terça-feira, 15 de julho de 2014

Operação desbarata quadrilha da caminhonete

Daygon Ferro seria líder do bando

Neuton da Silva e ...

Wildemberg Nascimento, seriam comparsas ...

... trafegavam neste carro roubado; todos foram presos



Acusados vinham sendo procurados pela polícia de três estados e “caíram” em Marabá; um eles já é manjado


Uma operação desencadeada pela Polícia Civil (PC) neste final de semana, denominada de “Senda”, resultou na prisão de três acusados de envolvimento em roubos de caminhonetes nos Estados do Pará, Maranhão e Tocantins. Daygon Christian Monteiro Ferro, Neuton Leno da Silva, e Wildenberg Viana Nascimento foram abordados por uma equipe da inteligência da polícia quando circulavam em um Eles foram flagrados em Marabá, sudeste do Estado, quando circulavam em um corola preto, placa FRK-6696, Idaiatuba São Paulo. 
Com os acusados, os policiais localizaram diversos objetos ilícitos, entre elas uma placa de carro, provavelmente clonada, munição calibre 12, além de documentos com sinais de adulteração. 

Daygon, já é um velho conhecido da polícia. Ele foi preso em fevereiro deste ano, em Ananindeua, Zona Metropolitana de Belém (ZMB), dirigindo uma Hilux que tinha sido roubada em Marabá. Ele estava sendo procurados nos Estados do Pará e do Maranhão, sobretudo em Imperatriz, onde é apontado pela polícia como sendo um dos maiores receptadores e dono de desmanche, perdendo apenas para o indivíduo José Alberto de Nóbrega, o “Betão”, dono de um grande ferro-velho e que responde processo por receptação de caminhonetes roubadas. 

Em fevereiro deste ano, integrantes do Núcleo de Inteligência da Policia (NIP) dos dois estados vizinhos deflagraram uma operação que culminou com a prisão do próprio Daygon; do pai dele, Otávio Moraes Ferro; a mãe, Otacília Monteiro de Melo. Toda a família foi presa numa oficina que seria desmanche, localizada na rua Marly Sarney com Hermes da Fonseca, em pleno centro de Imperatriz.

Aliás, as prisões que ocorreram no final de semana é uma continuidade da investigação policial em torno dos roubos e furtos de caminhonetes e outros dois tipos de veículos, nos dois Estados. Daygon Monteiro já estava sendo monitorado desde o final do mês de maio, ocasião em que foi contemplado com o benefício do livramento condicional para responder ao crime de receptação em liberdade.

Daygon caiu em novo flagrante, já que o Corola é roubado em outro Estado e estava com uma placa clonada. Diante do farto material suspeito apreendido com o trio, eles foram apresentados ao delegado Jorge Gilson Carneiro da Silveira, que autuou os mesmos por falsidade ideológica, receptação qualificada, e formação de bando ou quadrilha.

O flagrante foi imediatamente comunicado ao juiz Cristiano Magalhães Gomes, que estava de plantão no final de semana. Ele manteve o procedimento e ainda converteu o flagrante em prisão preventiva. Todos estão custodiados numa cela do Centro de Recuperação de Marabá (CRM), a disposição da Justiça.



Quatorze adolescentes fogem do CIAM



Demonstração de ousadia e articulação foi demonstrada por dois bandidos, no último domingo (13) em Marabá, ocasião em que a dupla efetuou um resgate de um adolescente que estava custodiado no Centro de Internação do Adolescente Masculino, no bairro São Félix 3. 

Na mesma ação, os marginais libertaram outros 13 adolescentes que estavam nos Quartos Cela do pavilhão A e B, ainda na tarde de domingo, policiais militares do Destacamento de São Félix, tendo a frente o sargento Ezequias Fernandes conseguiram capturar um dos fujões. Ele estava escondido em uma chácara, na vicinal do Espirito Santo.

No final da manhã de segunda-feira (14), militares do Grupo Tático Operacional (GTO) prenderam um grupo de dez pessoas que estava numa casa na Folha 6, Nova Marabá, destes, três eram adolescentes que fugiram do CIAM e foram devolvidos para aquela casa de custódia.


Vítima de suposto estupro desapareceu


Apesar de o caso ter ganhado ampla repercussão quando se tornou publico, o suposto estupro praticado por quatro policiais civis, no início deste ano, a que se dizia vítima, uma adolescente de 17 anos, até então não foi localizada para depor a respeito do assunto. A segunda audiência do caso foi realizada na manhã desta segunda-feira (14) na 4ª Vara Penal da Comarca de Marabá, tendo a frente o juiz Emerson Benjamin Pereira de Carvalho. Ele se encarregou de ouvir três testemunhas de acusação.

Nesse caso estão sendo indiciados os escrivães, Rodrigo Barros e Tadeu Guilhon, o investigador Marcelo Serra Rocha, e o delegado Reinaldo Marques Júnior. A jovem alegou ter sido estuprada em 11 de janeiro, dentro da Delegacia de Polícia Civil (DPC) do Núcleo Cidade Nova.

Nesse dia a jovem foi apreendida e o namorado dela, Nelson Pereira de Sousa, foi preso acusado de atentado contra um taxista, fato que aconteceu na Folha 11, Nova Marabá. Inicialmente esse caso foi noticiado como tentativa de latrocínio, mas o motorista não morreu. Foi apenas ferido com golpe de faca.

Durante a audiência, mesmo as testemunhas sendo de acusação, mas os depoimentos delas serviram para inocentar os acusados. É o que informa os advogados dos policiais, Arnaldo Ramos, e Wandergleisson Fernandes.

A quando do depoimento da jovem, a adolescente comentou à Delegacia de Crimes Funcionais (Decrif), que havia sido estuprada dentro da delegacia, e no outro dia, em um hotel da cidade. O GPS de uma viatura apontava para a possibilidade de o veículo ter sido estacionado em frente de um hotel, no bairro Cidade Nova.

Mas a dona desse hotel negou que algum investigador tivesse se hospedado lá, bem como negou que qualquer viatura tenha sido estacionada na área no dia em que a adolescente teria sido estuprada. Inclusive, o livro de registro de entrada do hotel foi apresentado ao juiz durante a audiência. 

Os parentes de Nelson, João Batista Pereira e uma irmã dele, Helena Pereira de Sousa, também prestaram depoimento e negaram que a jovem tenha sido estuprada. Eles afirmaram que durante todo o procedimento policial realizado contra a adolescente e o irmão deles, permaneceram na Delegacia e, garantem, em momento algum a jovem saiu dali ou foi retirada por policiais. O grupo só saiu do local por volta das 13 horas do dia seguinte. A jovem saiu com eles.

No dia seguinte ao procedimento, dia 12 de janeiro, a adolescente foi embora para Redenção, sul do Pará, onde denunciou ter sido vítima de estupro à delegada Dinilda Ferreira da Costa.

A policial requereu exame do laudo de conjunção carnal, cujo documento, assinado pelos médicos André Ricardo Viana Mourão, e Edson Portela Silva, indica que a adolescente não sofreu nenhum tipo de lesão naquele período, e que ela já não era mais virgem. Os médicos examinaram a jovem no dia 13 de janeiro deste ano. 

A próxima audiência acontece no dia 18 de agosto, ocasião em que devem ser ouvidas novas testemunhas de defesa e os próprios acusados. 
O passo seguinte, caso haja necessidade, haverá novas diligências e exames, e o processo segue para as alegações finais. Até o final do ano deve sair a sentença. 

A ausência da vítima do suposto estupro deve facilitar em muito o trabalho da defesa dos acusados, já que, “sem vítima, não há crime”. Já os policiais citados no processo pretendem tomar as medidas judiciais cabíveis e até possível reparação, já que se julgam condenados preliminarmente. 


Traficante é preso no final de semana

Neste final de semana sobrou bastante trabalho para a polícia, sobretudo para o policiamento ostensivo que foi acionado bastante para áreas consideradas de alto risco e de grande incidência de traficantes. Num desses locais, na avenida do Aeroporto, militares comandados pelo cabo Edinan Barbosa de Sousa prenderam o traficante, Evandro Bastos Barcelar. Com ele os militares apreenderam 26 pedras de crack. 

Evandro estava em um bar e foi denunciado através de ligação anônima. Ele foi apresentado ao delegado plantonista e acabou sendo autuado em flagrante por tráfico de drogas, Está a disposição da Justiça.

Furto – Quem também se encalacrou com a Justiça foi o braçal Rafael Lima Marinho. Ele foi preso neste final de semana em um restaurante na Vila São José, zona rural de Marabá, quando se preparava para roubar objetos desse restaurante. 

O acusado foi flagrado em plena atividade delituosa, dentro do restaurante. Ele entregue aos policiais militares. Marinho foi autuado por tentativa de furto, já que nada conseguiu roubar. 

Porte – Por sua vez, um adolescente de 16 anos foi flagrado por policiais militares com um revólver calibre 38, municiado com oito projéteis. Ele alegou que usava a arma para se defender de eventuais algozes, mas os militares acreditam que ele iria cometer assaltos pela cidade.

Por se tratar de um crime de menor potencial ofensivo e pelo fato dele não ter roubado, ou ameaçado terceiros, o delegado plantonista acabou ouvindo o adolescente e o liberando logo em seguida.

Carro – Já o micro empresário Jorge Vieira de Araújo comunicou que o carro dele, um Cobalt, placa OPD-5723, foi roubado na noite de domingo. Ele chegava na casa dele, na Folha 27, Nova Marabá, em companhia de um filho dele, quando dois assaltantes aproveitaram que a garagem estava aberta e invadiram a casa.

Os dois bandidos estavam armados e ordenaram que as vítimas deitassem no chão. Logo em seguida, ainda de acordo com Jorge de Araújo, um dos assaltantes fez uma ligação e, em seguida, outros dois bandidos chegaram na casa. Os quatro fugiram levando o carro da vítima, enquanto a família ficava em pânico, sem saber o que fazer. 


Quando boa parte da população marabaense “secava” a Seleção da Argentina na final da Copa 2014, uma casa de madeira ardia em chamas e foi reduzida a cinzas no bairro Independência. O sinistro aconteceu na rua da Granja. A dona do barraco está viajando para Teresina (PI), em tratamento de saúde. Uma pessoa que ficou morando e tomando conta da casa não foi localizada pelos vizinhos, que tentavam avisar sobre o incidente.

O Corpo de Bombeiros foi acionado e uma guarnição comandada pelo sargento Pimentel se deslocou até o local para tentar evitar o pior. Quase nada pôde ser feito para evitar o incêndio uma vez que a madeira do barraco, já bastante consumida pelo tempo, facilitou a propagação das chamas. Mas a ação rápida dos combatentes do fogo evitou que uma casa vizinha também fosse incendiada.

Não foi registrada nenhuma vítima fatal. Não há a informação sobre que tipo de móvel e objetos havia dentro do casebre, de aparência bastante humilde. 

De novo - Este foi o segundo incêndio em residência que aconteceu em Marabá num intervalo de 15 dias. No final do mês de junho, uma casa de madeira também foi sinistrada.

O barraco, situado na travessa Manoel Bandeira foi totalmente consumido pelas chamas. Dentro dormiam duas crianças, os irmãos Neymar e Eloá Silva de Almeida, que tinha dois e quatro anos respectivamente. Ambas morreram carbonizadas.

Enquanto as duas crianças ardiam em chamas, a mãe delas, Jarana de Oliveira Silva se divertia numa festa junina. Horas mais tarde chegou ao local com visíveis sintomas de embriaguez. A mulher ainda chegou a ser presa e autuada por abandono de incapaz. Contra ela a Justiça arbitrou fiança de cinco salários mínimos, mas a mulher alegou não ter condições de pagar e acabou sendo solta para responder ao crime em liberdade.

segunda-feira, 14 de julho de 2014

Marabá sedia primeiro julgamento militar

Farto material bélico foi apreendido com os acusados à época



Nos próximos dias 17 e 18 deste mês, o município de Marabá deve sediar o primeiro julgamento militar em evento que acontece na Comarca local. Durante este julgamento, nove acusados de invadir e roubar munições do 52º Batalhão de Infantaria de Selva (52º BIS) devem acertar as contas com a Justiça Militar. Boa parte dos acusados é ex-militar do Exército Brasileiro. Para este grande evento, devem estar reunidos nove advogados, um corpo de cinco juízes militares, um promotor e um escrivão. 

O furto de munição do 52º BIS,  aconteceu no final de abril de 2011. Logo após este audacioso furto, dez acusados foram presos, sendo que nove deles devem ajustar as contas com a Justiça Militar.

À época foram presos: José Roosevelt Araújo Carvalho, Weslei Rabelo Castelo Branco 22, Júlio César Silva o Bodão 36, Claudson Pereira de Sousa, 25, Fernando Marinho de Sousa 21 e Rafael Silva Carneiro, além de Khiriney Cabral Alccaihuaman, Francisco da Silva Mendes e Antonio Nascimento Barros, estes últimos eram militares.

Todos foram autuados por furto qualificado, com base no Código Penal Militar. Para o advogado de três acusados, Francisco Mendes, Fernando Marinho e Rafael Carneiro, Odilon Vieira Neto, “independentemente do resultado, todos devem ser libertados, pois a pena máxima é de dez anos, então já cumpriram a pena”, comenta o advogado.

Por outro lado ele lembra que o fato de os acusados estarem presos desde o crime, ocorreu uma ofensa ao princípio da inocência e já cumpriram a pena antecipada. 

“O julgamento vai ser sinônimo de liberdade, pois ficar três anos presos no regime fechado, seria talvez o que se cumpriria num homicídio simples, muito embora o direito penal militar é bem mais severo que o direito penal comum”, salienta.

Lembrou também que os clientes deles, agora são ex-militares e mesmo assim continuam sendo processados com base no Código Penal Militar. “Independentemente de estar, ou não na ativa, caso um civil cometer um crime contra uma autarquia, ou ao patrimônio do EB, ele responde com base no Código Penal Brasileiro, por isso que eles continuam sendo processados”, explica.

Este julgamento deve atrair os holofotes da imprensa, tendo em vista que a invasão ao quartel do Exército Brasileiro em Marabá causou um grande rebuliço a ponto de todos os militares ficarem aquartelados até que todos os acusados fossem presos.

Pra se ter uma idéia, o furto teve o envolvimento de militares e ex-militares, que na madrugada invadiram e furtaram diversas munições de calibre 7.62, e que fatalmente seria usada em rifles de assaltantes de banco.

À época da prisão, a inteligência do Exército Brasileiro (EB) e investigadores da Polícia Civil de Marabá prenderam todos os acusados e que devem acertar as contas com a Justiça. Um grande aparato militar deve ser montado a fim de dar segurança no Fórum de Marabá.

Tanto que o juiz diretor do Fórum de Marabá, Marcelo Andrei Simão Santos já foi comunicado acerca da realização deste julgamento e cedeu as instalações para este evento

O furto – Os ladrões entraram no quartel à noite e contaram com a participação direta dos soldados. Fernando Marinho de Sousa, o Marinho, é ex-militar do EB e seria um dos mentores do furto. 
O soldado Antonio Nascimento Barros estava de guarda numa guarita que fica distante do paiol, cerca de 200 metros e teria feito vista grossa.

Os gatunos cortaram dois cadeados e um lacre. Na saída, colocaram outros dois novos cadeados e puseram o lacre de segurança no lugar para tentar ocultar o furto.
Adotaram como rota de fuga uma mata, nos fundos da área do 52º BIS, que dá acesso ao Bairro Nossa Senhora Aparecida, conhecido por invasão da Coca-Cola. Quando chegaram nesta invasão, os acusados Bodão e Marinho foram resgatados por Weslei Castelo Branco.

Por sua vez o acusado Claudson de Sousa teria ajudado a transportar a munição que foi guardada na casa do Bodão para a casa da namorada do acusado Marinho, à época uma adolescente de 17 anos, que residia na invasão da Coca-cola.
Parte do material bélico foi escondida na casa do acusado José Roosevelt, onde os policiais encontraram um alicate de pressão que teria sido usado por Marinho para quebrar os cadeados.

Objetos apreendidos


1.740 Munições de 7.62
Quatro coldres
Sete cintos
Dois capuzes
Doze calças camufladas
Doze bermudas camufladas
Duas mochilas
Oito camisas
Quatro gandolas
Sete boinas
Dois pares de meias
Quatro pares de coturnos
Um colete à prova de balas
Uma rede camuflada
Um kit de sobrevivência
Uma tesoura de corte (alicate)
Um projétil de calibre 32
Quatro celulares
Um celta, placa gol NSJ-5442
Um gol, placa GML-3749




Golpe na praça 


Nem de longe as autoridades policiais demonstram dar conta de combater a infinidade de hacker que age no Brasil. Todos estamos vulneráveis às ações destes ladrões cibernéticos.

No site do Supremo Tribunal Militar há um comunicado onde a autarquia alerta para o fato de que não liga para eventuais pessoas processadas para oferecer vantagens no tocante a processos que estão tramitando naquele tribunal. Abaixo o conteúdo do comunicado. 

O STM e as Auditorias Militares não fazem contato para oferecer indenizações ou qualquer outro tipo de ganho financeiro relacionado a causas judiciais.
Se o senhor (a) receber alguma ligação telefônica sobre esse assunto, como se fosse do Superior Tribunal Militar, desconsidere o telefonema e denuncie à autoridade policial.

Telefones do Disque Denúncia: 181 ou (61) 3323-8855.