sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

Dinheiro no bolso no início do ano

Desde o final da tarde desta sexta (29), que os contratados e desligados da Secretaria Municipal de Educação (Semed) puderam sacar os vencimentos referentes a dezembro passado. 

Neste sábado (30), amanhece nas contas bancárias de todos os servidores da Semed (concursados, contratados e  comissionados), os salários de janeiro.

Também amanhã, sábado (30), os servidores concursados das demais secretarias já podem sacar seus vencimentos, à exceção dos servidores da Secretaria de Saúde e dos demais servidores contratados e comissionados, os quais têm previsão de pagamento até o dia 10 de fevereiro.   


Assessoria de Comunicação - Ascom
Prefeitura de Marabá  

quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

Juiz mantém mega estelionatário preso




O juiz titular da 1ª Vara Penal de Marabá, Daniel Gomes Coelho, homologou o flagrante contra o acusado de ser estelionatário Geovani Alves dos Reis 29 anos por conta de um golpe que estava aplicando em Marabá desde o ano passado onde o acusado se passava por corretor de imóveis e vendia contratos contemplados da Caixa Econômica Federal (CEF) no residencial Jardim do Éden.

Além de homologar o flagrante, o magistrado entendeu que havia elementos suficientes para converter a peça acusatória em prisão preventiva e assim o acusado foi mantido preso à disposição da Justiça. 

O golpe consistia em ludibriar as incautas pessoas num esquema de venda e contrato referente à contemplação de casas populares pela Caixa Econômica Federal (CEF) no residencial Jardim do Éden. Por cada contrato ele cobrava cerca de R$ 3 mil até que foi descoberto e preso.  

Segundo o delegado da Polícia Civil, Washington Santos de Oliveira as vítimas, pelo menos dez pessoas, denunciaram o acusado à Polícia na terça e de imediato a equipe de investigadores montou uma estratégia até que conseguiu prender o acusado quando ele se preparava para fugir de Marabá, na rodoviária Pedro Marinho de Oliveira. 

De acordo com o policial, Giovani dos Reis entrou no site da CEF, tirou uma cópia de um contrato e a partir daí montou o processo para vender aos mutuários pela bagatela de R$ 3 mil cada casa, que na verdade é avaliada pela CEF por até R$ 60 mil.

Pelo tal contrato o mutuário foi até a CEF para checar a autenticidade do documento e acabaram descobrindo que foram vítimas de um golpe e desta forma denunciaram o caso à Polícia.

As vítimas, necessariamente não são pessoas sem informações, tendo em vista que até mesmo pedagogas caíram no golpe.

O delegado Washington de Oliveira considera um daqueles casos em que a vítima é atraída por uma proposta que aparentemente é acima de qualquer suspeita, mas na verdade trata-se de um golpe.

O policial recomenda às pessoas que pretendem obter imóveis da CEF, que procurem a instituição e se cerque de todas as informações possíveis a fim de evitar prejuízos futuros.

Por outro lado, o policial conclui conclamando a população que, porventura tenha sido vítima do acusado que denuncie o caso e desta forma o acusado possa permanecer um bom tempo preso.

Uma coisa é certa, quando o assunto é golpe, Giovani dos Reis é expert, pois o delegado Washington de Oliveira recebeu diversas denúncias contra o acusado onde ele vendia combustível por meio de requisições falsas e até mesmo aplicou um golpe na própria esposa da qual se separou recentemente.

Esta mulher, segundo o delegado, ficou de denunciar oficialmente o agora ex-marido por conta de u diversas transações fraudulentas que ele fizera recentemente usando o nome dele, uma vez que se apossou de cartões bancários com as respectivas senhas e cheques que foram emitidos no comércio local.

“Nós também vamos abrir um procedimento contra ele, tendo em vista que a ex-esposa alegou que também foi vítima e contabiliza pelo menos um prejuízo da ordem de R$ 6 mil”, observa o policial.




Mulher cai no golpe do bilhete premiado e perde 2 mil reais 

Uma mulher com mais de 60 anos perdeu 2 mil reais para uma dupla de golpistas depois de cair no conto do bilhete premiado. O caso aconteceu em Marabá , no núcleo da Cidade Nova, na movimentada rua Nagib Mutran. a vítima foi abordada por um suposto agricultor que não sabia chegar até uma agência bancária. Enquanto a mulher tentava ajudar o homem, outro estelionatário, se dizendo advogado,  abordou a dupla e se ofereceu para fazer uma ligação para a Caixa Econômica Federal. Falando no viva voz , foi constatado que o suposto  agricultor possuía um bilhete de loteria premiado.
Com a promessa de uma recompensa no valor  R$ 10 mil, a mulher foi convencida a ajudar o agricultor a sacar o prêmio.  Mas  foram informados que o saque do dinheiro só seria possível  no dia seguinte .Ela foi persuadida a dar garantias ficando com o bilhete premiado. Mas em contrapartida  entregou o cartão bancário para provar sua boa fé antes de retirarem o prêmio em dinheiro. Ela só descobriu que tinha sido vítima do golpe no dia seguinte. Ao fazer uma consulta na conta , identificou dois saques que somam 2 mil reais .
A polícia alerta que as vítimas típicas são pessoas idosas, às quais é mostrado o bilhete premiado (forjado ou falso), juntamente com um documento da Caixa Econômica Federal (também falso ou forjado) constando o número do bilhete premiado e o valor do prêmio.
Se for concurso tipo "mega sena" será mostrado um comprovante dos números sorteados (verdadeiro ou falso) e um falso bilhete com aposta nos mesmos números.
Às vezes eles apresentam um verdadeiro bilhete com os números de um concurso anterior em outros casos o bilhete é falsificado com o número de um bilhete que realmente ganhou.

A caminho da Caixa Econômica, e depois de muita conversa, o golpista propõe à vítima de lhe vender o bilhete premiado por uma fração do seu valor.
Em alternativa poderá apresentar a proposta como um pedido de ajuda para resolver problemas. Ajuda na qual a vítima supostamente sairia ganhando.
Para justificar a generosa oferta dirá que tem pressa porque o ônibus para sua cidade parte em 15 minutos, que esqueceu ou perdeu os documentos (e não pode retirar o prêmio), que está desorientado com a burocracia ou com a "cidade grande", que é analfabeto, que tem alguém esperando ele, que a mãe dele está no hospital etc...

Se a vítima cair nesta conversa sacará o dinheiro da própria conta bancária e o entregará ao golpista em troca de um bilhete que não vale nada. Existem casos onde o golpista, em vez de dinheiro (que pode não estar disponível na conta da vítima), aceita valores como jóias etc...

Existem variantes onde, para pressionar ou incentivar a vítima a ir sacar seu dinheiro no banco, no meio da conversa com o golpista que oferece o bilhete, aparece um comparsa se dizendo pronto a comprar o bilhete (aí a vítima pode achar que está perdendo um bom negócio), ou se oferecendo como sócio da vítima na compra do bilhete e mostrando parte do dinheiro necessário, ou ainda, prestativo, ajuda, ligando com o seu celular, a verificar que o bilhete é mesmo "premiado" . Segundo a direção da Caixa Econômica Federal  só este mês, 5 pessoas foram vítimas desse golpe em Marabá. A ação criminosa também seria operada por mulheres. 


Curiosidade que mata

Acordou com tiros e acabou assassinado



E pra não perder o costume, os “anjos da morte” executaram mais duas pessoas num intervalo de 10 horas em Marabá. As vítimas, uma usuária de drogas e um pedreiro foram executados a tiros. 

Neste último caso, a vítima, o pedreiro Francisco de Assis Martins José, 60 anos foi morto com vários tiros. O curioso neste caso é que a vítima dormia, acordou com os estampidos de tiros, abriu o portão e foi alvejado pelos matadores.

Neste caso, a reportagem levantou que os matadores, na verdade, pretendiam matar um usuário de drogas, que pode ser o Leomir Reis dos Anjos, conhecido por “Açaizeiro” e que por diversas vezes já foi preso por furtos, porém e identificou como o nome do irmão dele, Cleomir Reis dos Anjos.

“Açaizeiro”, segundo fontes confiáveis da Polícia, de fato seria o alvo dos matadores, tanto que ele estava em frente a um conjunto residencial, na rua São Mateus, 50, bairro São Félix.

Nesta casa, tanto o “Açaizeiro” , quanto o pedreiro, que era conhecido por Assis, moravam. “Açaizeiro”, foi alvejado pelos matadores mas conseguiu escapar e está internado no Hospital Municipal de Marabá (HMM).

Neste caso, pelo menos três testemunhas há foram ouvidas e todas foram uníssonas em dizer que o pedreiro Assis era pessoa bem quista e que aparentemente não tinha nenhum tipo de desafeto e de fato, foi morto por ser curioso, já que ouviu os tiros, saiu do apartamento dele, abriu o portão viu os dois matadores e em seguida foi alvejado.

Assis ainda correu, no afã de tentar escapar dos tiros, mas dois projeteis lhe acertaram e foram suficientes para por fim à vida dele.

Agora, a investigação liderada pela delegada Raissa Beleboni tenta desvendar mais este homicídio. Ontem à tarde, investigadores se deslocaram para ouvir o sobrevivente que convalesce no HMM.

Por enquanto faltam maiores informações acerca deste atentado e homicídio, uma vez que o “Açaizeiro” tem fama de ser desordeiro, arrombador, assaltante e estaria envolvido com o tráfico de drogas, inclusive teria roubado recentemente, em São Félix, uma pessoa bastante influente e que estaria sendo caçado por conta deste roubo, porém somente uma investigação mais detalhada é que deve esclarecer mais este crime. 



Quatro tiros pôs fim à vida da Neguinha 


Outro crime que deve dar um considerável trabalho à Divisão de Homicídios de Marabá (DHM) quanto ao pleno esclarecimento é a morte da usuária de drogas e moradora de rua Luciene Soares da Silva, a Neguinha 30 anos.

Ela foi morta com pelo menos quatro tiros que lhes atingiram a cabeça na manhã da última terça-feira (26) quando estava sentada numa cadeira nas cercanias da feira Coberta Dionor Maranhão, bairro Laranjeiras.

O pouco que a DHM sabe a respeito do caso é que o matador se aproximou por trás da vítima e atirou quatro vezes, todos os tiros atingiram a vítima na cabeça.

Neguinha, como era conhecida morreu sentada na cadeira, dando a entender que foi tocaiada pelo matador e não teve a menor chance de se defender.

O crime aconteceu por volta do meio dia e mesmo com tanta movimentação naquele perímetro a DHM não tem uma única testemunha ocular deste crime.

Se faltam testemunhas, ou maiores informações a respeito do homicídio, sobram especulações e uma delas é de que a vítima pode ter integrado um grupo de assaltantes, que na madrugada da última segunda-feira, mataram com golpes de arma branca, Claudinei Neves da Silva.

Inclusive, esta informação chegou de forma oficiosa até a DHM, que abriu inquérito policial para investigar mais este caso. Por enquanto a Polícia não tem maiores pistas e o crime pode cair no rol dos insolúveis. 

Até o fechamento desta edição, somente este ano, 14 pessoas foram vítimas de homicídios, sendo que a maioria dos crimes segue sem solução.