https://www.youtube.com/watch?v=doKzUsvpNdw
Uma testemunha inocenta militares presos acusados de
envolvimento na morte do conselheiro Rondinelli Wagner Salomão Maracaípe,
assassinado no dia 11 de janeiro de 2017, em Itupiranga.
A mulher, identificada por Claudia de Sousa da Silva, gravou
um vídeo recentemente, do qual este pôster teve acesso com absoluta
exclusividade onde, entre outras afirmações, a mulher nega que tenha citado o
nome dos sargentos: Josafá Pinheiro, Francisco Santos e o cabo da reserva Jonas
Cardoso e de Railson Oliveira da Luz em supostos crimes naquele município.
Entretanto, eles seguem presos por força de ordem judicial
exarada pela juíza Alessandra Rocha da Silva Sousa, fruto de uma investigação
deflagrada pelo Ministério Publico.
Advogados de defesa manusearam recursos junto ao Tribunal de
Justiça do Estado do Pará. O mais recente foi julgado no final de janeiro deste
ano, ocasião em alegaram “constrangimento ilegal por falta de justa causa na
decretação da prisão preventiva, negando a participação no grupo de extermínio,
afirmando ainda tratar-se de pessoas idôneas, contudo a relatora do Habeas
Corpus, juíza Rosi Maria Farias, manteve o status
quo.
Entretanto, os advogados de defesa, entre eles,
Wandergleisson Fernandes, que defende os interesses do sargento Josafá
Pinheiro, acredita que o testemunho desta cidadã pode esclarecer muitas dúvidas
neste processo.
Diante de fatos novos, em função deste vídeo publicado por
Claudia da Silva, o caso pode ter uma reviravolta, uma vez que o nome dela é
citado como uma das testemunhas, porém a mulher nega qualquer envolvimento,
direto, ou indireto.
Ela imputa tais comentários a terceiros, dos quais ela não
citou nomes em um vídeo gravado e que este pôster teve acesso com absoluta
exclusividade. “Nunca citei o nome de ninguém policial envolvido em milícia, ou
que estivessem me ameaçado de morte, então quero deixar bem claro”, afirma.
A mulher contou que ainda que está com a consciência
tranqüila e que não prestou nenhum depoimento a nenhuma autoridade policial.
“Eu nunca vi, ou testemunhei nenhum homicídio”, reafirma, dizendo que quer
viver em paz e que nunca teve nada contra os militares e que não sente ameaçada
de morte.