terça-feira, 5 de novembro de 2013

MST ocupa Incra de Marabá

Usuário do Incra deu de cara com o  portão fechado

Tito Moura: "Chega de embromação, vamos ficar por tempo indeterminado"




Integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) ocuparam a sede do Incra de Marabá na manhã desta terça-feira. Eles cobram a criação de pelo menos seis assentamentos nas regiões sul e sudeste do Pará.

O MST cobra a criação dos assentamentos nas fazendas, Cedro e Maria Bonita, pertencentes à Agro Santa Bárbara, além da Peruano, em Eldorado do Carajás e a Rio Vermelho, pertencente ao Grupo Quagliato, em Sapucaia e fazenda Caumé, em Tucumã.

Em todas estas fazendas há acampamentos que já duram em média de oito anos e os sem terra se dizem cansados de esperar debaixo de lonas pretas.

A afirmação parte de um dos coordenadores do MST, Francisco Moura, o Tito Moura. Ele faz questão de informar que os “companheiros” decidiram pela ocupação durante várias assembleias realizadas nos acampamentos.

Informou ainda que estão dispostos a permanecer no Incra por tempo indeterminado e cobram a presença do presidente da autarquia Carlos Guedes de Guedes. “De conversa fiada estamos cheios, todas as semanas acontece uma audiência em Marabá e não se resolve nada, então queremos negociar com alguém que realmente saiba e tenha poder para conduzir o processo”, sentencia.

Por sua vez o Incra de Marabá ficou de emitir uma nota detalhada acerca das demandas dos movimentos sociais e informar em que fase estão os respectivos processos das fazendas pleiteadas pelo MST, contudo até o final do dia não o fez.