sexta-feira, 17 de novembro de 2017

Boiadeiros interditam JBS em Marabá


 
Bois, aparentemente sofrem maus tratos 

Empresa JBS pode até ser multada 

Prejuízo milionário ao frigorífico JBS em Marabá por conta de uma paralisação de boiadeiros que está em andamento deste a última quinta-feira.
Maicon Andrade Lopes, um destes boiadeiros disse que o protesto se dá em função de uma defasagem no valor do quilômetro rodado. Atualmente a JBS paga R$ 2,50, sendo que a categoria gasta pelo menos R$ 2,44.
“Não temos condições de continuar transportando bois por esse preço”, comenta informando que a categoria propôs uma elevação de preço para R$ 3,62.
Por conta desse protesto o abate de bois está parado. Outras atividades seguem normalmente, porém a categoria segue interditando a entrada principal da empresa e impede o desembarque de bois. Por dia, o JBS abate em media de mil bois. A empresa não quis conversar com a imprensa a respeito do protesto.
Maus tratos – Ante ao impasse, algumas carretas carregadas de bois estão estacionadas no pátio de um posto de combustível, à margem da BR 155.
Alguns destes animais já dão sinais de definhamento, pois passam fome e sede há pelo menos trinta horas. A persistir essa situação, os próprios boiadeiros devem denunciar a situação ao Ministério Publico de Meio Ambiente.


Operação asfixia: Empresário solto por força de HC



Desde as primeiras horas da última quinta-feira (16) o empresário Celso Pinheiro Viana está em liberdade por força de um Habeas Corpus (HC) e uma fiança no valor de R$ 80mil, expedidos pelo desembargador Ney Bello, da 3ª Turma do Tribunal Regional Federal 1 (TRF 1).
Contudo, a liberdade provisória não exime o empresário de eventuais responsabilidades, ou participação num esquema de fraude milionário em licitação para fornecimento de gases medicinais a prefeituras de Marabá, Xinguara e Belém.
Celso Viana foi um dos empresários investigados pela Policia Federal neste suposto esquema que teria desviado pelo menos 30milhões entre 2013 e 2016.
Por conta desta investigação, a Polícia Federal de Marabá deflagrou a operação “Asfixia” em junho do ano passado, sendo que Celso Viana conseguiu fugir, porém se apresentou à Justiça no dia 10 de outubro deste ano.
A quando da apresentação dele, o juiz federal titular da 2ª Vara de Marabá, Heitor de Moura Gomes arbitrou uma fiança de 300 mil, entretanto o empresário, que teve todos os bens bloqueados pela Justiça, alegou que não tinha condições de recolher a fiança.
Por este motivo, o advogado Odilon Vieira Neto recorreu ao TRF 1, em Brasília, até que o desembargador Nei Bello concedeu o HC e reduziu a fiança no valor de R$ 80mil.

Ao final deste processo, caso os envolvidos consigam provar inocência, os bens bloqueados são devolvidos, bem como os valores referentes às fianças. (Edinaldo Sousa)