sábado, 25 de junho de 2011

Máfia dos precatórios desmantelada

Bethoven dos Santos: "Tô nem ai"




 
Os dez acusados de integrar uma rede da máfia dos precatórios, presos na manhã da última quarta-feira (22) em Belém, Novo Repartimento, Marabá e São Luís-MA foram transferidos para presídios em Belém.

Os acusados se beneficiavam de pagamento de indenizações deferidas pela Justiça Federal no Estado do Pernambuco, sendo que os saques estavam sendo realizados no Banco do Brasil e Novo Repartimento. Pelo menos 2 milhões foram sacados nos últimos seis meses.
De acordo com o delegado João Bosco Rodrigues Júnior, diretor da DPE, as investigações tiveram início no final de fevereiro deste ano, após o Banco do Brasil detectar que quantias em dinheiro referentes ao pagamento dos precatórios estavam sendo sacadas em espécie na agência de Novo Repartimento.
Durante a análise dos saques, o Banco do Brasil constatou que 11 pessoas estavam sendo beneficiadas com os saques ilegais. Elas não tinham qualquer vinculação com as ações de indenização impetradas por servidores públicos no Estado de Pernambuco e que conquistaram direito, via judicial, de receber as quantias referentes ao pagamento de indenizações.
“Documentos usados para efetuar os saques em Novo Repartimento eram falsos e os valores estavam depositados em contas bancárias de uma agência do BB em Recife”, apurou João Bosco.
Ente os presos, figura o vice-prefeito de Novo Repartimento, Roberto Aparecido de Passos, a gerente do BB, Antônia Lemos de Moraes, o marido dela Marivaldo de Moraes, Etelvina Carvalho da Silva; o casal Dogival Francisco da Silva e Glauciane Ferreira da Silva; Marta Íris Ribeiro de Souza; Marcleison Brandão de Oliveira.

Acusado vai “compor” na cadeia


Ele tem o nome do compositor clássico Ludvig van Beethoven, porém o talento é voltado para ganhar dinheiro fácil e de forma questionável. Trata-se do empresário Bethoven Claiton Lopes dos Santos, preso na casa dele na rua Rio Vermelho, bairro Novo Horizonte em Marabá.

Na casa do acusado os policiais apreenderam três carros, um Honda, um Fox e um Golf. Os veículos, e o acusado foram transferidos para Belém. Os carros podem ter sido comprados com o dinheiro desviado, hipótese que está sendo investigada pela Polícia.

Em São Luís, do Maranhão, duas pessoas são acusadas de envolvimento no esquema, porém apenas Diogo Costa Carvalho, que reside em Marabá foi localizado e preso. Ele seria um dos líderes do golpe.

A investigação apontou que a gerente do Banco do Brasil, Antônia de Moraes é considerada peça-chave e principal articuladora do esquema de desvio de dinheiro.
Dentro do inquérito, a Polícia Civil investiga ainda fraudes em licitações na Prefeitura de Novo Repartimento, sendo que alguns dos acusados podem ter envolvimento.


Presos

Dogival Francisco da Silva
Roberto Aparecido dos Passos
Bethoven dos Santos
Marcleison Brandão de Oliveira
Marivaldo de Moraes e Silva
Glauciane Ferreira da Silva
Marta Íris Ribeiro de Souza
Etelvina Carvalho da Silva
Antonia Lemos Braga de Moraes


Deca prende 57 sem terra em fazenda




 



Operação coordenada pela Delegacia de Conflitos Agrários de Marabá, apoiada pelo Comando de Missões Especiais (CME) e pelo Grupo Tático Operacional (GTO), na noite da última quarta-feira 22, resultou na prisão de 57 trabalhadores rurais sem terra que ocupavam a sede da fazenda barreira Branca, localizada à altura do Quilômetro 45 da BR-155, zona rural de Marabá.

Dos 57 presos, porém apenas dez deles (ver Box) foram autuados nos crimes de esbulho possessório, furto, cárcere privado, tortura, dano e posse ilegal de armas, segundo informou o delegado titular da Deca, José Humberto de Melo Júnior.

Por volta das 14 horas de quarta-feira, os sem terra renderam três trabalhadores da fazenda Barreira Branca e seguiram em direção à sede, dando início a uma onda de vandalismo que só foi cessada com a chegada da Polícia e prisão dos envolvidos.

Na tarde de ontem o perito Guidoval Girard Pantoja constatou os estragos causados pelos vândalos. Móveis foram revirados e praticamente todos os cômodos da sede. Alguns objetos foram quebrados e outros furtados.

Quando os sem terra chegaram à sede da fazenda, por volta das 15 horas, da última quarta-feira (22), segundo informou a caseira Maria Ivaniz Arrais Filho deu-se início uma série de humilhações.

“Sou filha de Marabá, trabalho a vida inteira e nunca fui tão humilhada, tiraram a minha roupa, fiquei nua na frente de mais de 50 homens”, narra em prantos a mulher.

Por sua vez, o marido dela, Eunedon Bezerra Lima, o “Mato Grosso” contou que diversos sem terra apontaram armas de fogo para a cabeça dele e diziam que iriam atirar.

“Colocaram uma sacola de plástico na minha cabeça, a todo instante me ameaçavam”, afirma dizendo que talvez não fique mais trabalhando na fazenda.

De sua parte o empresário Eduardo Barbosa, dono da fazenda, informou que vai requerer o imediato cumprimento do mandado de reintegração de posse e classificou o ato como vandalismo e puro terrorismo aos funcionários. “São bandidos, na verdade, não querem terra”, comentou.


Não é de hoje que sem terra rondam a fazenda Barreira Branca. Era é a terceira ocupação em menos de três anos. A mais recente aconteceu no dia 17 de abril.


Assaltantes




Diante dos constantes assaltos que acontecem às proximidades da fazenda Barreira Branca e pelo fato ter sido encontrado roupas camufladas e um brucutu a Polícia investiga para tentar se de fato há assaltantes camuflados nos assentamentos.

Entre os sem terra presos na quarta-feira, por ocasião da operação conjunta da Polícia, pelo menos dois tentaram se esconder das lentes da imprensa, o que levantou suspeitas da Polícia.

Evidentemente que a Polícia não informou quais seriam esses suspeitos, que agora passam a ser investigados também por assalto em estrada.


Raticida



Um detalhe chamou a atenção do delegado José Humberto de Melo Júnior, titular da Deca de Marabá: cartuchos de sem terra são carregados com raticidas.

A conclusão do delegado é que no caso de a vítima ser alvejada, se não morrer do impacto e das lesões causadas pelo projétil, morre envenenado.

Para o delegado, esta é a primeira vez que ele vê esse tipo de subterfúgio sendo usado. “Com certeza revela o quanto são maldosos”, comentou.



Presos


Antonio Francalino de Sousa 48
Antonio da Costa Silva 41
José Carlos de Sousa Ramos 40
Ronildo de Jesus Lima 25
Marcos Mendes Martins dos Santos 24
Mizael Lima da Silva 24
Pedro Aurino Rocha da Silva 22
Patrício Cosmo da Silva Sousa 20
Welton Martins Moreira 20
Luciano de Sousa Gomes 19


  •  
  • 02 Espingardas cartucheiras calibre 20
  • 01 Espingarda cartucheiras calibre 28
  • 02 Espingardas de fabricação caseira, conhecida como “por fora”
  • 01 Revólver marca rossi, com numeração de série ilegível;
  • 04 Quatro munições calibre 38 intactos
  • 02 cartuchos de munição calibre 12 intactos
  • 01 Cartucho de munição calibre 12 deflagrado
  • 04 Cartuchos de munição calibre 28 deflagrados
  • 04 Cartuchos calibre 20 intactos
  • 01 Cartucho calibre 20 deflagrado
  07 Frascos contendo pólvora
  • 03 Três frascos contendo balins
  • 05 Frascos contendo espoletas
  • 02 Frascos contendo chumbo
  • 01 Frasco contendo balote
  • 01 Frasco contendo pólvora branca
  • Pequena quantidade de bucha
  • 01 Capuz tipo brucutu
  • 01 Gandola camuflada do Exército


Sem terra matam vacas na fazenda Maria Bonita






Sem terra ligados ao Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) mataram duas vacas na fazenda Maria Bonita em Eldorado do Carajás. A ação aconteceu na manhã de sexta-feira. A fazenda pertencente à Agropecuária Santa Bárbara e foi ocupada no dia 25 de julho de 2008.

Seguranças da empresa Atalaia trocaram tiros com os sem terra e mataram um cavalo que estava sendo usado para campear o gado.

Equipes da Delegacia de Conflitos Agrários de Marabá e da Força Nacional confirmaram a matança dos animais. Nenhum sem terra foi preso.

Não é de hoje que as matanças acontecem. Em três anos, a Santa Bárbara contabiliza prejuízo e pelo menos três mil bois foram mortos.

Receptadores – De outra parte, esta semana, agentes da Deca e da Força Nacional, prenderam em Eldorado do Carajás, duas pessoas envolvidas na compra de gado roubado.

José Silveira de Souza e Francisco Raimundo de Sousa, segundo a investigação, compravam carne oriunda de matança em fazendas ocupadas e revendiam em Eldorado.

Outras quatro pessoas têm prisões preventivas decretadas, sendo que uma delas integra a coordenação do MST e podem ser presas a qualquer momento, conforme informou o delegado da Deca, José Humberto de Melo Júnior.

As prisões dos açougueiros foram decretadas pelo juiz da Comarca de Curionópolis, Claytonei Passos Ferreira.



Vacas da Santa Bárbara sistematicamente são mortas

José Silveira estava sendo investigado há um bom tempo

Francisco de Sousa; lucro fácil o levou para cadeia




sexta-feira, 24 de junho de 2011

Polícia detona assaltantes


Acusados de assaltos presos após a refrega com a Polícia

Curiosidade funesta: pessoas se acotovelam para ver corpos

Edielei Vieira "levou farelo" ao trocar tiros com a Polícia

Kariele da Cruz dava apoio ao bando


Adolescente morreu em refrega



 


Dois assaltantes mortos e quatro presos. Este foi o saldo de uma perseguição, que terminou em refrega e culminou com a morte de dois acusados de assalto em Marabá, na tarde da última quarta-feira (22).

A refrega aconteceu na rua Gaiapós, bairros Liberdade. Edielei Rodrigues Vieira e um adolescente de 17 anos foram mortos com vários tiros. Ambos estavam com revólveres calibre 38.

Os militares se depararam com os suspeitos que bebiam cervejas em um bar na rua Manoel Bandeira, provavelmente comemoravam um assalto que cometeram em Morada Nova.

Praticamente todos os policiais que estavam de plantão naquele dia participaram dessa ocorrência, inclusive o coronel José Sebastião Monteiro esteve no local acompanhado o desenrolar do caso.

“Eles não quiseram se render atiraram na Polícia e evidentemente que levaram a pior”, comentou o capitão Saraiva informando ainda os assaltantes em Marabá estão cada vez mais ousados, porém caso troquem tiros com a Polícia, seguramente vão levar a pior.

Em cinco dias a Polícia ‘despachou’ três bandidos, acusados de assaltos e tráfico em Marabá. No sábado passado (18) foi morto a tiros o acusado de ser traficante José Maria Cardoso, que estava vigiando uma ‘boca’ na rua do arame, Invasão da Lucinha.


Presos

Kariele Silva da Cruz
Anderson Brito da Silva
Wemerson da Silva Ferreira
Adolescente de 17 anos


Assaltantes mortos


Edielei Rodrigues Vieira o Franck
Adolescente de 17 anos


terça-feira, 21 de junho de 2011

Reviravolta no caso dos extrativistas: José Claudio e irmãos envolvidos em homicídio




Manoel: "Meu irmão foi assassinado e ninguém nos ajudou"

Mãe suplicou para filho abandonar lote

Pelado morreu com tiro de fuzil

José Claudio poderia ter envolvimento no caso



O colono Manoel Ribeiro de Souza 27 anos, denunciou esta semana que o falecido extrativista José Claudio Rodrigues da Silva e dois irmãos dele Claudemir e Francisco, o Marabá, mataram Edilon Ribeiro de Souza, o Pelado 23, irmão de Manoel.

O crime aconteceu no dia 18 de setembro de 2009, quando estava no lote 17 no assentamento Mamona em Nova Ipixuna. O motivo seria um terreno de oito alqueires que Marabá disputava com o Pelado.

Por conta deste depoimento os dois irmãos de José Claudio podem ser indiciados por homicídio, conforme informou uma fonte segura da Polícia. Claudemir e Marabá já foram ouvidos preliminarmente a respeito deste caso.

O crime – De acordo com Manoel Ribeiro, Pelado disputava o lote 17 do assentamento Mamona com o Marabá, cuja propriedade era de apenas oito alqueires, sendo que cada um deles ficaria com quatro alqueires cada.

Dois dias antes do crime, Marabá, segundo o depoimento dele à Polícia e à reportagem, Marabá teria dito a uma mulher identificada por “Imaculada” que iria fazer uma surpresa ao Pelado, que insistia em ficar no lote.

No dia do crime, por volta das 6h30 da manhã, Manoel seguia com o irmão, Pelado, a mulher deste, Angélica Gomes da Silva e um primo identificado pelo prenome Edinho. Os três seguiam por uma trilha em direção ao barraco do Pelado.

Alguns metros antes de chegar no barraco, Pelado percebeu que a casa estava aberta e pediu para que esperassem enquanto ele iria ver o que tinha acontecido. Enquanto isso, Manoel de Souza, ficou cerca de 15 metros de distância da casa.

Logo em seguida disse ter ouvido a seguinte frase pronunciada pelo Marabá: “Eu não falei para você não vir mais aqui, pois já ganhei no Incra a questão da terra”.

Em seguida ouviu um disparo de arma de fogo e em princípio imaginou que fosse o irmão dele que tivesse atirado, porém quando seguiu para a casa foi interceptado pelos três irmãos.

Ele descreveu a seguinte cena: José Claudio portava uma pistola calibre 380, Marabá carregava uma espingarda calibre 20, enquanto Claudemir estava com um rifle calibre 44, ou calibre 38. Teria sido este ultimo que ameaçou lhe atirar, porém Marabá disse para não atirar, pois Manoel seria apenas trabalhador do Pelado.

“Disse que era filho do Vicente, dono da ilha das Cobras, que é muito conhecido na região, por isso me deixaram ir, não fui até a casa para ver o corpo do meu irmão”, narra.

José Claudio e a esposa dele, Maria do Espírito Santo foram mortos no dia 24 de junho deste ano, no Projeto de Assentamento Praialta Piranheira (PAEX) em Nova Ipixuna.

Quanto a esse crime, família de Pelado descartou qualquer envolvimento, inclusive, ao contrário do que aconteceu com eles, esperam que seja solucionado e os envolvidos presos. “É uma grande injustiça, o que fizeram com o meu irmão, mas nem por isso desejamos mal aos parentes deles”, comentou Manoel.


Crime ficou sem registro algum


Somente depois de toda a repercussão em torno da investigação que apura o duplo homicídio ocorrido no PAEX a família do colono Edilon Ribeiro de Souza se armou de coragem e denunciou o assassinato.

Pra se ter uma idéia, até então o caso estava em completo anonimato, inclusive, a mãe do pelado, Maria do Socorro Ribeiro de Souza comentou que tentou registrar ocorrência do assassinato, mas tiveram dificuldades.

As dificuldades marcam essa família desde o crime. O corpo do Pelado foi removido pelos próprios familiares, pois na época não tiveram apoio do IML.

Somente depois que removeram o corpo do assentamento Mamona até Itupiranga é que uma equipe do IML foi apanhar o corpo para ser necropsiado em Marabá, segundo informou Manoel de Souza. O laudo apontou que ele foi morto com um tiro na têmpora direita, sendo que o projétil de calibre 38.


Manoel Ribeiro de Souza, disse que deve depor nesta quarta-feira em Nova Ipixuna, uma vez que na época do crime procurou a delegacia de Itupiranga, porém não conseguiu registrar ocorrência e quando foi até Nova Ipixuna foi ameaçado de morte e acabou não registrando a ocorrência.

Contou ainda que nenhuma entidade de defesa dos direitos humanos lhe procurou para tomar conhecimento do caso e agora espera que a Polícia reabra o caso a fim de que os envolvidos sejam responsabilizados.


Polícia investiga irmãos de José Claudio



Por conta desse depoimento de Manoel Ribeiro de Souza, irmão do Pelado, a Polícia investiga se de fato, Francisco e Claudemir tiveram participação neste homicídio.

Uma fonte segura informou que ambos foram ouvidos em Nova Ipixuna e negaram qualquer tipo de envolvimento, contudo apontaram uma quarta pessoa, cujo nome a fonte não quis repassar.

Por ocasião da morte do casal de extrativistas, conta a fonte, os dois irmãos de José Claudio se abstiveram de prestar depoimento no caso, o que causou uma grande intriga nos policiais.

Como este caso causa uma grande comoção, a Polícia foi informada deste crime cuja vítima foi o Pelado, porém em princípio um caso não se relaciona com outro, à exceção da possível participação de José Claudio na morte do Pelado

O advogado José Batista Gonçalves Afonso, da Comissão Pastoral da Terra (CPT), que acompanha a investigação do duplo homicídio, informou tanto José Claudio, quanto aos irmãos, não têm a ver com a morte do Pelado.

Informou ainda que ambos os casos não têm relação alguma e que não é prudente relacioná-los. Garantiu que já os apresentou em outras ocasiões e deve fazê-lo assim que for novamente convocado.



Fazendeiro desapareceu do PAEX


A respeito da investigação do duplo homicídio contra o casal de extrativistas, José Claudio Rodrigues da Silva 54 e Maria do Espírito Santo da Silva 53, que segue em sigilo, por determinação do juiz substituto da 5ª Vara Penal, Murilo Lemos Simão, a reportagem apurou que um dos suspeitos, José Rodrigues, simplesmente desapareceu do PAEX.

O crime ocorreu no dia 24 de junho e José Rodrigues foi visto, no dia 26, transitando pela vicinal Maçaramduba, local onde o casal foi assassinado. Naquele dia, peritos do Centro de Perícias Científicas de Marabá realizavam perícia no local.

Desde então ele desapareceu daquela área misteriosamente, apesar de ter uma propriedade no local. José Rodrigues, segundo matéria veiculada no início do mês de junho, no Estado de São Paulo, teria motivos para mandar matar o casal de extrativistas.

Um negócio mal resolvido envolvendo vendas de terras entre José Claudio e José Rodrigues teria sido o estopim para o desentendimento.

Como a investigação tramita em segredo de Justiça o delegado responsável pelo caso, José Humberto de Melo Júnior não comenta nada a respeito do assunto.

Dois pistoleiros teriam matado o casal de extrativistas. Até o fechamento desta edição, não se tinha informações a respeito da identificação de ambos, ou se tinha algum pedido de prisão preventiva de ambos.   


Crime ambiental em assentamento de São João



 
Castanha do Pará vem sendo dizimada no sul do Pará


Retirada indiscriminada de madeira no Assentamento Prata, em São João do Araguaia. A mata está acabando, sobretudo Castanha do Pará. Madeireiros atacam diariamente.

Quem denuncia é ameaçado de morte, segundo informou uma agricultora, a uma rádio de Marabá, na manhã de hoje. Com a palavra o Ibama.

Evidentemente que a agricultora se armou de um pouco de coragem para denunciar o caso, face à quantidade de policiais que esta na região e por conta da atuação do Ibama em Nova Ipixuna, que literalmente fechou todas as madeireiras.

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Sem terra promovem batalha campal

Luís de Sousa Morais

Genival Silva Bezerra

Edivaldo Pereira da Silva

Celso Dias Matos, tentavam tirar lote, mas acabaram presos

Sem terra estavam preparados para uma guerra





Não é de hoje que trabalhadores rurais sem terra que acampam as margens da rodovia Transamazônica, próximo das fazendas Lago Vermelho e Cristalina, entre Marabá e Itupiranga entram em rota de colisão e ontem à tarde aconteceu mais um capítulo dessa acirrada disputa que ganha contornos de guerra rural.



Um dos grupos, liderados pela Associação Filadélfia decidiu enfrentar o grupo que está acampado na fazenda Japa, ou Cristalina, pertencente a Sílvio Castanheira, denominado de 23 de novembro, cuja líder sem terra é Jairan Feitosa dos Santos.



Era por volta das 16h30 quando militares do Grupo Tático Operacional e da 26ª Zona de Policiamento Militar foram chamados para atender ocorrência dando conta que havia um batalha campal em plena rodovia Transamazônica.



Segundo o major Denner Favacho, quando os militares chegaram ao local se depararam com os dois grupos de sem terra, um de cada lado da pista, sendo que minutos antes, ocorreu troca de tiros.



Após minuciosa revista os militares localizaram diversas armas e munições. Ver Box. Quatro pessoas foram presas e ficaram de ser atuadas por porte ilegal, esbulho e formação de quadrilha.

O primeiro confronto dos dois grupos aconteceu no dia 18 de julho de 2.010, ocasião em que os sem terra liderados por Jairan Feitosa teriam expulsados os sem terra da Associação Filadélfia.





Presos





Genival Silva Bezerra, 36

Celso Dias Matos, 63

Luís de Souza Morais, 36

Edivaldo Pereira da Silva, 28

Uma espingarda cartucheira caseira

Uma pistola calibre 7.65

47 cartuchos, entre calibre 16 e 28

Motoqueiro derrapa na Transamazônica


Casal cai de moto e quase uma caminonete passa por cima


Por muito pouco, não acontece um acidente de grandes proporções, na Transamazônica, neste domingo. Um casal de motoqueiro seguia para Itupiranga.

Por conta da poeira que toma de conta desta rodovia, no verão e no inverno é muita lama. O casal de motoqueiro quase é atropelado por uma viatura da Delegacia de Conflitos Agrários de Marabá. Até quando as pessoas devem correr risco de morte por conta dos quarenta anos de descaso?