sexta-feira, 13 de julho de 2012

Delegada confirma relação homoafetiva e sargento premeditou crime






A respeito do homicídio que aconteceu por volta do meio dia da última quarta-feira (11) cuja vítima foi Paulo Henriques de Sousa Santos, o Paulinho 21 e em seguida o suicídio do sargento do Exército Brasileiro (EB), Valter Cristiano de Carvalho 36, este último pode ter premeditado o crime.
A informação partiu da delegada titular da Divisão de Homicídios de Marabá (DHM), Bruna Paolucci Tarallo. Para fundamentar a afirmação a policial informou que o militar, no dia do crime, comentou com um amigo em comum que iria dar “um presente inesquecível ao Paulinho”, que no caso seria a morte.
A policial confirmou ainda que ambos tinham um envolvimento homoafetivo há cerca de um ano e que o militar discutiu alguns dias antes do crime com o Paulinho.
Ao contrário que foi publicado na edição anterior deste Opinião, o motivo da discussão não seria a namorada do Paulinho, uma adolescente de 15 anos e sim outro relacionamento homoafetivo que Paulinho teria com outra pessoa o que teria provocado a ira do sargento.
Enfurecido, Valter de Carvalho comentou com este amigo em comum que iria dar um presente ao “namorado”. Este amigo em comum, segundo a delegada, deve prestar depoimento formal a respeito de tais declarações reveladoras, tanto do ponto de vista da relação de ambos, quanto da intenção do sargento.
“Ele (Valter) costumava dar presentes ao Paulinho, pagava as contas dele e não deve ter gostado do novo relacionamento”, comentou a delegada.
Em se tratando de crime, ela disse que está praticamente esclarecido, uma vez que à luz do direito, só houve um crime, o homicídio de Paulinho, já que suicídio, em tese não é crime.
“Estou ouvindo algumas pessoas para fechar o caso, inclusive o amigo em comum do Valter e o Paulinho, bem como a pistola que foi usada deve ser periciada para comprovar que de fato o militar, matou e se matou com esta arma”, observou a policial.

Santa Bárbara vende 300 reprodutores Nelore



A Agro Santa Bárbara, maior empreendimento de pecuária a pasto do Brasil, promove o 1º Grande Leilão de Touros Santa Bárbara no dia 14 de julho em Marabá durante a 26ª Exposição Agropecuária de Marabá (Expoama).
O evento acontece no Tatersal, a partir das 14h e será transmitido ao vivo pelo Canal do Boi. À venda 300 touro reprodutores nelore, Puro de Origem (PO).
“Como se trata de nosso primeiro grande leilão de touros Nelore, teremos pontos de apoio em Belém e Altamira, para os criadores que desejarem acompanhar o remate pelo Canal do Boi”, explica Fabio Dias, responsável pelo programa de melhoramento genético da Agro SB.
Os touros, da safra 2009, têm em torno de 30 meses de idade, contam com exame andrológico e estão aptos a entrar em produção.
“Selecionamos reprodutores Nelore de excelente padrão racial, com garantia de fertilidade e prontos para o trabalho. São machos provenientes de acasalamentos das linhagens tradicionais da seleção da Fazenda Cedro (Bené Mutran), além de reprodutores modernos e líderes dos sumários atuais”, informa Fabio Dias.
A oferta é especial e conta com condições especiais de compra. O pagamento poderá ser feito em 24 parcelas e a Agro SB oferece frete grátis para cargas fechadas de 15 touros. Para quantidades menores, a propriedade entregará gratuitamente na rota Marabá (PA) /Uberaba (MG)
Os pecuaristas podem se cadastrar na Programa Leilões (tel. 43 3373-7077) e na Agro Leiloes (tel. 94 3322-3941).
Mais informações no site: www.agrosb.com.br/vendas, e-mail: contato@agrosb.com.br ou telefones (11) 3167-3561 / (94) 3322-1514.

quarta-feira, 11 de julho de 2012

Dois tiros de pistola e pronto

Cena sangrenta em bar choca população

Cristóvão Paixão checa corpo do Paulinho

Piauí: "primeira vez que isso acontece no meu bar em 37 anos"

Valter Cristiano não aguentoua pressão

Paulinho pode ter morrido porque tinha novo amor




Dois tiros ecoaram ao meio e meia em um tradicional bar da avenida Castelo Branco, bairro Cidade Nova.
Em princípio, populares pensaram que fossem “bombinhas” juninas, mas na verdade era mais uma tragédia humana.
O segundo sargento do Exército Brasileiro (EB) Valter Cristiano de Carvalho 36 anos, que era lotado no Grupamento de Artilharia de Selva (GAC), matou o braçal Paulo Henriques de Sousa Santos, o Paulinho 21 anos. Ambos teriam um relacionamento homoafetivo.
O dono do bar confirmou que ambos se encontravam constantemente no bar há mais de um ano e em todas as ocasiões o militar pagava a conta e em seguida saiam juntos, sendo que Paulinho retornava e comemorava a saída com o parceiro.
Na manhã de ontem tudo parecia estranho. Ambos entraram no bar, tomaram três cervejas e por várias vezes o militar se levantava da cadeira, ia até a rua e retornava.
Em dado momento ambos discutiram e inconformado, Valter sacou uma pistola calibre 9 milímetros, de uso exclusivo do EB e deu um certeiro tiro na cabeça do Paulinho e em seguida colocou a pistola no ouvido e puxou o gatilho.
“Foram dois tiros muito rápidos, ouvi um, me abaixei atrás do balcão e em seguida mais um tiro e quando sai fora pra ver o que tinha acontecido ele (Valter) estava morto e o sangue escorrendo na calçada”, narra o comerciante.
Quanto à suposta relação homossexual de ambos, o comerciante confirmou e disse que geralmente se encontravam no bar e saiam constantemente.
No palco do crime apareceu uma adolescente de 15 anos que disse ser namorada do Paulinho. Ela disse que estava convivendo com ele há três meses e chorava copiosamente a morte dele.
Populares comentaram que a relação com a mulher teria sido o pivô da discussão entre o militar e o Paulinho e que evoluiu para o homicídio, seguido de suicídio.
Quanto a arma usada no crime, uma pistola calibre 9 milímetros de uso exclusive do EB deve ser investigada as razões pelas quais o militar estava usando fora das atividades do quartel já que estava de folga.
O responsável pelo acautelamento (cessão da arma) ao militar deve ser ouvido neste Inquérito Policial Militar (IPM) e pode inclusive sofrer algum tipo de sansão penal.
 



Sequestradores presos em Marabá

Ricardo dos Santos foi preso ainda bêbado após noite de esbórnia

Bruno "Tubarão" foi fisgado em águas rasas 




Policiais civis do Maranhão, sem aviso prévio realizaram uma operação na manhã desta quarta-feira em Marabá que resultou na prisão de dois acusados de ser sequestro.

Os dois acusados são: Ricardo Feitosa dos Santos, o Ricardinho e Bruno Francisco Sousa da Silva, o Tubarão que teriam participado do sequestro de uma criança de 5 anos que fora raptada da cidade de Imperatriz-MA no dia 27 de junho deste ano.

Os dois acusados foram presos quando estavam num movimentado “cabaré” da Folha 20 e desfrutavam, provavelmente do resgate de R$ 500 mil pagos por parentes da criança, segundo informou o investigador Batista, que coordenou a operação policial.

Este valor teria sido pago para os sequestradores na segunda-feira. A criança foi liberada entre as cidades de Araguaiana e Colinas, no Tocantins.
Um terceiro acusado, de acordo com o investigador Batista, teria sido identificado, porém conseguiu fugir ao cerco policial.
Os dois acusados foram transferidos para Imperatriz-MA em helicóptero da Secretaria de Segurança do Maranhão e naquela cidade devem ser autuados por sequertro.

Sequestro – A criança foi sequestrada por duas pessoas que estavam numa moto e impediram que uma babá entrasse no portão.

A partir daí, os sequestrados fizeram vários contatos e exigiram o resgate, que ao final ficou acertado em R$ 500 mil.

Entrou em cena a Polícia Maranhense, sendo que a Superintendência Estadual de Investigação Criminal conduziu a investigação que envolveu pelo menos 15 policiais.
Da prisão, participaram oito investigadores, inclusive algumas mulheres, que conseguiram localizar os acusados numa noite de esbórnia.


Entidades denunciam crime ambiental em fazenda de Daniel Dantas


O Sindicato dos Trabalhadores de Marabá, Comissão Pastoral e Federação dos Trabalhadores na Agricultura denunciaram, em nota, suposto crime ambiental ocorrido dentro da fazenda Itacaiúnas. Abaixo o conteúdo do documento.
           
A partir dedenúncia feita pelo Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Marabá, a Secretariade Meio Ambiente do município de Marabá, flagrou a derrubada ilegal de castanheiras na Fazenda Itacaiunas, de propriedade da AgropecuáriaSanta Bárbara, do banqueiro Daniel Dantas.
As árvores de castanha do Pará, espécie protegida por lei, estavam sendo derrubadas e serradas no local e transportadas em caminhões gaiola, usadas para o transporte de gado.
Outra parte era transportada de barco pelo Rio Vermelho que margeia a propriedade. As castanheiras estavam sendo derrubadas em uma imensa área dedesmatamento recente, à época denunciado ao IBAMA.
A Fazenda Itacaiunas, possui área de quase 10 mil hectares, foi vistoriada pelo INCRA, declarada improdutiva e decretada pela Presidência da República para desapropriação.
O INCRA ingressou com uma ação de desapropriação na Justiça Federal de Marabá, mas, o processo está na mesa da Juíza Federal Nair Cristina Pimenta há mais de 3 meses aguardando a imissão de posse.
O INCRA avaliou o imóvel em 23 milhões de reais, mas, opassivo ambiental devido aos vários desmatamentos ilegais feitos no imóvel ficou em 16 milhões. O Grupo Santa Bárbara ingressou com recurso perante a mesma juíza da justiça federal de Marabá, tentando impedir a imissão de posse do INCRA no imóvel. Os dois processos estão na mesa da juíza Nair Cristina.
Inconformados com a morosidade da Justiça Federal e com o escândalo dos crimes ambientais praticados no imóvel,cerca de 200 trabalhadores rurais sem terra, ligados ao STR de Marabá e à FETAGRI, ocuparam a entrada da fazenda. Os trabalhadores fazem parte de um acampamento de famílias sem terra da FETAGRI que já estão há 4 anos na divisa da fazenda aguardando a desapropriação.
A decisão dos trabalhadores é de permanecer acampados na entrada principal da fazenda até que a Juíza federal decida sobre o processo de imissão do INCRA na posse do imóvel e a secretariade meio ambiente e o IBAMA anunciem as sanções contra o grupo Santa Bárbara pelos crimes ambientais.

Incêndio em pasto da fazenda Santa Bárbara

Queimada causa prejuízo e pode ter sido provocada por posseiros




Nos últimos dois dias, trabalhadores da Agro Santa Bárbara, no complexo Espírito Santo em Xinguara, tiveram muito trabalho para debelar as chamas de um incêndio que pode ter origem criminosa.
A empresa atribui aos posseiros que ocupam os fundos da propriedade pelo incêndio, que teve início no final de semana passada.
Em nota a Agro Santa Bárbara informa que pelo menos 50 hectares foram destruídos pelas chamas e causou um prejuízo considerável.
A Agro Santa Bárbarma denunciou o incêndio à Polícia, contudo, até o momento nenhum posseiro foi responsabilizado, ou preso.

segunda-feira, 9 de julho de 2012

Sem terra ocupam fazenda Itacaiúnas

Sem terra ocupam a fazenda e ameçam assentar os colonos

Churrasco sacia a fome dos camponeses que lutam pela terra

Casa da Agro Santa Bárbara serve de base para os camponeses




Desde 2007 que sem terra tentam desapropriação; acordo tramita na Justiça Federal, mas indecisão provocou ocupação da fazenda




Trabalhadores rurais sem terra vinculados à Federação dos Trabalhadores da Agricultura (Fetagri) Regional Sudeste, ocuparam na manhã desta segunda-feira (8) a fazenda Itacaiúnas, zona rural de Marabá, distante cerca de 70 quilômetros do centro da cidade.

A fazenda pertence à Agropecuária Santa Bárbara (Agrosb), detentora de pelo menos 600 mil hectares de terra no Pará. Em tese a empresa aceitou uma negociação com o Incra e que prevê a desapropriação do imóvel, que em princípio foi avaliado em R$ 23 milhões.

Este valor, contudo foi descontado o passivo ambiental, já que a propriedade foi praticamente  desmatada, caindo para algo em torno de R$ 6 milhões, o que  não agradou a Agrosb, que mantém o interesse em ceder a fazenda para fins de reforma agrária mas desde que seja indenizada a um preço justo, segundo informou a advogada Brenda Santis.

“O acordo está praticamente fechado, faltando apenas definir alguns detalhes”, reafirma a advogada lembrando, contudo que a ocupação da fazenda é em princípio descabida.

Ocupação – As cerca de 200 famílias de sem terra que estavam nos acampamentos, Nossa Senhora Aparecida, Estrela da Manhã e Santa Luzia, marcharam em direção à entrada da fazenda e se apossaram de uma casa que fica bem na porteira principal.

Na fazenda, os sem terra, com autorização do gerente Ataide Gomes de Oliveira 71, mataram uma vaca e fizeram um churrasco.
A intenção do grupo, segundo a líder sindical, Elza Gomes é permanecer na fazenda até que se resolva uma pendência judicial que envolve a desapropriação.

Ele falou até em ocupar em definitivo a fazenda, inclusive assentando os sem terra nos respectivos lotes rurais. “Já que a questão não se resolve, nós vamos fazer a reforma agrária”, ameaça.

De sua parte o advogado José Batista Gonçalves Afonso, informou que tramita na Justiça Federal de Marabá duas ações envolvendo a fazenda Itacaiúnas.
Uma prevê a desapropriação por parte do Incra, que deve ser imitido na posse e em seguida definir a criação de um Projeto de Assentamento.

A outra ação foi interposta pela Agro Santa Bárbara e que trata da produtividade, chamada de Ação Declaratória de Produtividade o que em tese emperra a negociação da desapropriação.

Estas duas ações estão sob a chancela da juíza da 2ª Vara Federal Nair Cristina Corado Pimenta de Castro e há pelo menos três meses aguarda sentença.
“A ação principal é a de desapropriação que poderia ser definida rapidamente, o Incra seria imitido na posse e faria o assentamento e a outra parte questionaria os valores numa ação paralela”, explicou acreditando que desta forma haveria maior celeridade no processo.

Fazenda está sitiada, diz advogada


No início da noite de ontem a advogada da Santa Bárbara, Brenda Santis informou que a fazenda está sitiada e pelo menos 20 trabalhadores estão na propriedade sem poder sair.

Informou ainda que registrou o caso na Delegacia de Conflitos Agrários de Marabá (Deca) onde relatou a ocupação da fazenda.
Para a imprensa ela contou que a comida dos trabalhadores da fazenda só dura até esta terça-feira (10) e que caso não saiam devem ter problemas de sobrevivência.


“Não tem como eles saírem imediatamente”, garante lembrando que agentes da Deca devem se deslocar até a fazenda para checar a situação.
Ação – Sobre a ação que tramita na Justiça Federal de Marabá a advogada lembra que deve ser anexada um laudo de uma perícia que foi realizada recentemente na fazenda onde apontará se a fazenda é ou não produtiva.

Ela contou que o “Incra desapropriou a fazenda como sendo improdutiva e não é, por isso o pecuarista Maurício Assunção Resende (a fazenda ainda está em nome dele) entrou com pedido de Declaração de Produtividade para rever ou até anular o decreto”, confirma.

Caso haja um novo revés pode acontecer semelhante à fazenda Cedro onde a Agro Santa Bárbara requereu uma perícia judicial o que em tese constata o valor real do imóvel.

Santa Bárbara nega crime ambiental


Apesar dos vários indícios de retirada ilegal de castanheira do Pará, notadamente nos fundos da fazenda, a Agro Santa Bárbara nega que tenha autorizado qualquer desmatamento.

A advogada Brenda Santis disse desconhecer qualquer retirada de madeira nesse sentido. “Se tiver havido alguma retirada de madeira não foi com a autorização da Santa Bárbara”, afirma.

A advogada comenta ainda que os sem terra podem ter tirado a madeira para tentar incriminar a empresa, contudo há uma pilha de madeira que está depositada em um dos retiros e que somam sete metros cúbicos de castanha. 

A líder sindical Elza Gomes é taxativa: “A fazenda está derrubando as castanheiras e nós denunciamos o crime ambiental em vários órgãos, mas não houve providência”, denuncia.

O coordenador ambiental da Fetagri, Orlando Alves da Luz, o Caboclo informou que nos últimos três anos denunciou a retirada ilegal de madeira sem que houve uma providência.

Somente na última quinta-feira (5) uma equipe da Secretaria de Meio Ambiente de Marabá esteve na fazenda e constatou os vestígios do desmatamento.
Esta mesma equipe, segundo o sindicalista, aprendeu um lote de madeira serrada recentemente e que estava guardada em um dos retiros da fazenda.

“Eles desmatam e dizem que somos nós, mas o nosso povo é pacífico e trabalhamos organizados tanto que nunca ocupamos a fazenda, ou fizemos qualquer ação violenta”, garante lembrando que a ocupação da fazenda acontece de forma pacífica e sem maiores contratempos.

Maria de Aço; perseverança e luta

Quem pretende conseguir um lote rural da reforma agrária no sul e sudeste do Pará geralmente experimenta de várias ocupações e espera em medida de dez anos.

Uma destas sem terra é Maria Luiza da Conceição, a Maria de Aço, 68 anos, que ganhou esse apelido por conta da luta que trava há dez anos.

Ela faz parte do acampamento Nossa Senhora Aparecida, em frente à fazenda Itacaiúnas e na manhã de ontem juntou forças com os demais “companheiros” e com seus poucos mais de 50 quilos, gritava em alto e bom som: “reforma agrária já”.

“Dizem que estou velha, mas tenho mais coragem de trabalhar do que muitos jovens”, afirma a aguerrida sem terra que justifica o apelido diante da luta que encampa.

Por fim contou que não abre da fazenda e que enquanto tiver vida estará lutando para conseguir um lote rural.

A luta dela vem de longa data. Em 2003, juntamente com um grupo de sem terra, ocupou a fazenda Estrela da Manhã, zona rural de Marabá.
No ano seguinte o grupo de posseiros foi despejado e ela seguiu junto. Em 2007, tentou novamente uma nova ocupação, desta vez na fazenda Itacaiúnas.
Agora, a franzina mulher, novamente faz história e tenta conseguir um lote de rural. “Vou lutar até o fim, pois estou velha, mas estou viva e forte na batalha”, comenta.