sexta-feira, 27 de abril de 2012

Dupla execução: unidos até a morte

Marlei e Felipe mortos impiedosamente e sem chance de defesa



Assassinados na madrugada desta sexta-feira no bairro Nossa Senhora Aparecida, conhecido por Invasão da Coca, Luiz Alberto Andrade Duarte, o Felipe e Marlei Borges Teixeira, ambos com 28 anos . A Polícia ainda não tem pista do matador.
Eles foram mortos com um tiro na face cada um deles. O crime ainda é um completo mistério. O casal foi localizado na manhã desta sexta-feira, numa estrada vicinal, paralela à Estrada de Ferro Carajás (EFC).

Os corpos foram localizados dentro de um celta, prata, placa MWZ-4216, Araguaina-TO, registrado em nome de Augusto Paz de Brito e que pertence a Drierlei Silva de Souza, sócio do Felipe numa pequena distribuidora de bebidas na Folha 33, Nova Marabá.
Entre as linhas de investigações que a Polícia segue consta a de crime passional e uma “canelada” entre um negócio envolvendo parceiros em um garimpo.
A Policia prendeu três suspeitos deste crime: Francigleison Cardoso da Silva 26, João Batista da Silva Sousa, 28 e um adolescente de 17 anos.
Os três negam qualquer participação no crime. Francigleisson da Silva 26, disse ser garimpeiro e que Felipe era parceiro dele em garimpos.
Admitiu que teve um pequeno desentendimento com o Felipe, mas nada que evoluísse para o cometimento de um assassinato.
“Tivemos uma discussão boba, superamos, e continuamos amigos”, afirma se dizendo até constrangido pelo fato de ser suspeito do crime.
O outro suspeito, João Sousa, também garimpeiro, comentou que nunca teve nenhum tipo de rixa com Felipe. “Éramos parceiros, nunca inimigos, ou adversários, então não vejo porque ser suspeito”, argumenta.

Preso patrocinador de assaltos

Barbudo teria envolvimento com quadrilha de assaltantes



Álvaro Ikeda comandou mais uma operação em Marabá





O Núcleo de Apoio a Investigação – (NAI), Delegacia de Conflitos Agrários (Deca) e o Grupo de Pronto Emprego – (GPE) da Polícia Civil, realizaram operação conjunta em Marabá nesta quinta-feira (26) e resultou na apreensão de armas e munições e outros objetos na casa de um acusado de ser assaltante José Candido de Oliveira, vulgo “Barbudo”.
Ele mora na avenida Tocantins, 263, Morada Nova. Alguns objetos foram apreendidos  no sítio dele em Murumuru. (Ver Box)
Os policiais cumpriam mandado de busca e apreensão expedido pelo juiz titular da 5ª Vara Penal de Marabá, Marcelo Andrei Simão Santos.
Há pelo menos quatro meses que o acusado estava sendo investigado pelo Núcleo de Apoio à Investigação (NAI) uma vez que havia informações da provável participação dele em assaltos a ônibus ao longo da PA-150.
Barbudo, segundo uma fonte do NAI não participava diretamente dos assaltos, contudo seria uma espécie de patrocinador dos assaltantes, pois fornecia as armas e dava apoio logístico.
Ele foi preso e apresentado na apresentado na 21ª Seccional Urbana da Nova Marabá onde foi autuado por porte ilegal de arma de uso restrito, já que foi preso com uma espingarda calibre 44 e uma escopeta de repetição calibre 12.
Ele nega que seja assaltante, porém não explicou direito o motivo pelo qual possuía tais armamentos.
A operação foi coordenada pelo delegado Álvaro Beltrão Ikeda, do NAI de Marabá e participaram ainda os investigadores: Machado, Lucey, Germano, Tadeu e Cepeda.


Objetos Apreendidos



01 espingarda calibre 44

01 escopeta de repetição calibre 12

01 revólver calibre 38

01espingarda de fabricação artesanal tipo cartucheira

01uma cartucheira calibre 20

Cartuchos calibre 12, 20, e material para recarga de munição;

Câmeras fotográficas

Notebook

Telefones celulares

DVD portátil.




quinta-feira, 26 de abril de 2012

MPE deflagra operação "Fio de ouro"

Delegado Álvaro Ikeda conduz documentos apreendidos

Pela segunda vez em uma semana, Polícia vasculha Sefin
Aurenice Botelho: "Ação foi desnecessária"

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O Ministério Público Estadual (MPE) deflagrou na manhã desta terça-feira (26) a operação “Fio de ouro” e que investiga um contrato entre a empresa Dirceu Herênio Pedras (Norte Cosméticos) e a Prefeitura.
A empresa, ano passado, recebeu pelo menos R$ 2 milhões para ministrar cursos nas áreas de manicure, pedicure, cabeleireiro, cosméticos, maquiagem, entre outros.
Este ano, a mesma empresa ganhou duas licitações em cerca de R$ 4,5 milhões para prestar novos cursos.
Os cursos são contratatos por intermédio da Secretaria de Assuntos Comunitários, cuja titular é Lúcia Mendes, que também é responsável em analisar e liberar pagamentos da Prefeitura.
Agentes do Grupo de Pronto Emprego (GPE) e Núcleo de Apoio à Investigação (NAI) cumpriram o mandado de busca e apreensão na Secretaria de Finanças de Marabá. A ordem foi expedida pelo juiz titular da 4ª Vara Penal de Marabá, Emerson Benjamin Pereira Carvalho.
Os documentos devem ser analisados e periciados para comparar os pagamentos com as respectivas datas dos supostos cursos ministrados pela empresa.
Em princípio, segundo fonte segura, pode ter havido pagamentos indevidos por conta dos cursos. Pra se ter uma ideia, na administração passada, tais cursos custavam cerca de R$ 5 mil, e atualmente estão orçados em R$ 19 mil em cada um deles.
A investigação foi aberta por orientação do promotor Ramon Furtado. O caso tramita em segredo de justiça e há indícios de beneficiamento à empresa Norte Cosméticos, bem como superfaturamento na contratação de tais cursos.
A procuradora do município, Aurenice Botelho, na manhã desta quinta-feira (26) informou que a operação é desnecessária, pois caso tivesse sido procurada apresentaria os documentos à Polícia.
Na verdade o uso da força foi desnecessária, pois se tivéssemos sidos procurados, com certeza temos interesse em colaborar com a Justiça”, comenta.
A busca foi coordenada pelos delegados Álvaro Beltrão Ikeda, Lúcio Flávio e participaram pelo menos vinte policiais civis.
Na semana passada, o promotor público Ramon Santos Furtado conduziu busca e apreensão na Secretaria de Finanças visando recolher documentos acerca de um contrato milionário envolvendo a empresa MM. Fronczak-ME de fornecimento de piçarra para a Prefeitura de Marabá.
Por intermédio deste contrato a Prefeitura se compromete em pagar R$ 20 milhões a título de pagamento pelo material aplicado nas ruas de Marabá.
Consta no site da Prefeitura de Marabá que a empresa, pertencente ao empresário Mário Marcelo Fronczak Rocha recebeu 15 pagamentos entre 20 de janeiro de 2.010 a 21 de dezembro de 2.011 e perfazem R$ 7.454.673,02.

quarta-feira, 25 de abril de 2012

Santa Bárbara leiloa 750 matrizes PO

Vacas da Cedro são considerads top do rebanho bovino paraense




A Agropecuária Santa Bárbara leiloa, no próximo dia 29 de abril, 750 vacas prenhes, nelore Puro de Origem (PO). Essa é uma excelente oportunidade de os pecuaristas brasileiros incrementarem seus plantéis.
O leilão será transmitido ao vivo pelo Canal Rural a partir das 13h30. Os lances podem ser feitos pelo telefone (43) 3373-7000.

As vacas pertencem ao rebanho da fazenda Cedro e estão prenhes de destacados reprodutores Nelore da atualidade, como Backup, Berlock, Bacana MN, Dollman IZ, Quark Col, Perdizes 7308 e Avesso.
“Estamos colocando à disposição do mercado o resultado de mais de três décadas de seleção genética rigorosa, uso de reprodutores e matrizes de altíssima qualidade e busca da excelência do Nelore”, destaca o pecuarista Bené Mutran.
A Agropecuária Santa Bárbara está oferecendo condições superespeciais para a aquisição das matrizes Nelore PO da Fazenda Cedro.
O pagamento é em 24 parcelas iguais e o frete é grátis para cargas fechadas de 15 vacas.

“São matrizes excepcionais, com idade média de 7 anos e partos previstos para setembro/outubro de 2012. Os acasalamentos também foram escolhidos com muito cuidado para potencializar ainda mais a genética Nelore PO da Cedro”, explica Fabio Dias, responsável técnico da Agropecuária Santa Bárbara.
Informações adicionais sobre as matrizes podem ser obtidas no site: www.agrosb.com.br/vendas, e-mail: contato@agrosb.com.br ou telefones (11) 3167-3561 / (94) 3322-1514.

terça-feira, 24 de abril de 2012

Fuga foi premeditada, diz delegado

Roberto Ferreira Lima, perigoso assaltante de banco
Marcelo Gomes da Silva, traficante


Flávio França da Silva, arrombador


O delegado superintendente regional, Alberto Henrique Teixeira de Barros acredita que a fuga dos três detentos Roberto Ferreira Lima Júnior (assaltante de banco) Flávio França da Silva (arrombador) e Marcelo Maciel Gomes da Silva (traficante) foi premedita.

Os três detentos fugiram na noite de sábado, quando retornavam do Hospital Municipal de Marabá (HMM). A fuga aconteceu quando os detentos estão à altura do quilômetro 14, na BR-230 em direção ao Centro de Recuperação Agrícola Mariano Antunes (Crama).

De sua parte, Alberto Teixeira contou que o detento Roberto Ferreira Lima Júnior apontou uma arma de fogo e rendeu os três agentes e em seguida fugiram.

Alberto Teixeira investigou as circunstâncias da fuga e não tem dúvida, que os quatro agentes têm envolvimento, direto, ou indireto, tanto que determinou que um flagrante fosse por facilitação de fuga.

Protocolos – Alberto Teixeira em entrevista ao rádio repórter Elvan do Vale, detalhou uma série de protocolos de segurança que devem ser seguidos a fim de evitar fugas.

Pontualmente, ele citou que em momento algum os detentos devem ir dentro da viatura, junto com os agentes prisionais e sim na carceragem da viatura.

Outro ponto, narra o delegado, os detentos saíram do Crama, por volta das 17h30 sem a escolta policial. “Jamais deveriam sair sem a escolta policial”, afirma.

Quando os detentos estivessem sendo atendidos no HMM cada um dos agentes prisionais deveria acompanhar o preso, o que não teria ocorrido.

Por fim o delegado questiona como uma arma de fogo foi introduzida dentro da viatura, assim como uma chave de algemas. Foi com essa arma que Roberto Júnior rendeu os agentes e realizou a fuga.

Alberto Teixeira informou que os agentes prisionais disseram ter recebido ordens do vice-diretor do Crama, José do Espírito Santo Barbosa para realizarem a condução dos presos até o HMM.

Fugiram os detentos: Roberto Ferreira Lima Júnior, Flavio França da Silva e Marcelo Maciel Gomes da Silva.

Por conta dessa fuga os agentes prisionais foram presos em flagrante: Roberto Claudio Leão Caldas, Jocimar Pereira da Silva, Cleiton Nunes do Nascimento além do sargento da Polícia Militar e vice-diretor do Crama, José do Espírito Santo Barbosa.

Todos foram autuados em flagrante, sendo que a juíza Daniele Karen homologou o flagrante e arbitrou fiança no valor de cinco salários para cada um deles e devem responder ao processo em liberdade.
 

Vice-diretor estava de folga quando ajudou agentes


O sargento da Polícia Militar, José do Espírito Santo Barbosa informou que estava de folga jogando futebol no quartel da Polícia Militar na tarde de sábado e quando terminou verificou que havia oito ligações do inspetor Ronaldo que lhe pediu apoio para escoltar três detentos que estavam sendo atendidos no Hospital Municipal de Marabá (HMM).

“Fui até lá, verifiquei que os presos tinham sido medicados e o enfermeiro Gean me informou que o detento Roberto tinha tomado medicamentos fortes e estaria ‘grog’, portanto autorizei que fosse algemado pé e mão e fora da carceragem da viatura, pois poderia passar mal dentro do carro”,comenta.

Ainda de acordo com Barbosa, assim que colocou os três detentos na viatura foi embora, sendo que a fuga lhe foi relatada pelos agentes, que informaram ter sido rendidos pelo detento Roberto.

Por fim, informou Barbosa, a escolta não era de sua responsabilidade e foi até o HMM com o intuito de colaborar já que não estava de serviço naquele dia.

Quanto a prisão dele, acredita ter sido por conta da patente militar. “Infelizmente prender policial dá mais ibope do que prender bandido, pois relatei tudo o que falei na imprensa ao delegado (Alberto Teixeira), não tenho nenhuma responsabilidade nessa fuga, pois não iria jogar a minha carreira de 22 anos de Polícia no lixo”, conclui.
 

domingo, 22 de abril de 2012

Promotor investiga contrato milionário

Em dois anos, Prefeitura pagou quase 7,5 milhão por piçarra


O promotor público de Marabá Ramon Furtado deflagrou na tarde da última quinta-feira (19) operação que visou apreender documentos nas secretarias de finanças e obras de Marabá.

O objetivo é pra dar continuidade a uma investigação que está sendo conduzida por ele e que apura provável superfaturamento em contrato milionário de fornecimento “piçarra” entre a empresa M.M.Fronczak-ME, localizada no Km 14 da Rodovia BR-230, sentido Itupiranga, pertencente ao empresário Mário Marcelo Fronczak Rocha e a Prefeitura de Marabá.

O contrato seria da ordem de 20 milhões. O empresário, contudo, em linha direta com esse post nega que tenha recebido tais valores, porém confirma que ganhou uma licitação na modalidade preção presencial e de fato tem uma espécie de acordo onde fornece piçarra para a Prefeitura de forma escalonada e que tem todos os mapas contendo as quantidades de material fornecido.

Apesar de negar que tenha recebido algum valor, consta no site oficial da prefeitura (marabá.pa.gov.br) pelo menos 15 pagamentos diversos entre 20 de janeiro de 2.010 a 21 de dezembro de 2.011 e perfazem R$ 7.454.673,02.

Pra se ter uma ideia, no mês de novembro de 2.011 o site aponta que houve três pagamentos. Nos dias 10, 21, e 30. Juntos somam R$ 1.935.802,10.

Outros dois pagamentos instantâneos aconteceram nos dias: 4 e 6 de janeiro de 2.011, bem como nos dias 11 e 16 de maio.

São estes supostos pagamentos que o promotor pretende levantar a passar a limpo, se de fato todo o material que constam nos mapas foram aplicados nas ruas de Marabá.

A investigação tramita em segredo de Justiça, motivo pelo qual o promotor Ramon Furtado não forneceu números sobre a volumetria da piçarra que teria sido colocada nas ruas, para assim fazer uma comparação com os valores pagos, bem como quanto custa um metro, ou tonelada deste material.



Ramon Furtado desconfia que dinheiro público foi mal aplicado