sábado, 18 de fevereiro de 2012

Pedreiro assassinado por causa de um peixe

Um dos crimes que causou o maior rebuliço aconteceu na madrugada desta quinta-feira (16) no assentamento União, zona rural de Marabá, mas com acesso pelo município de Parauapebas.
A vítima seria um sem terra, porém se constatou se tratar do pedreiro Lourival Pereira Luz, 34 anos. Ele foi morto com um tiro na face.
Esse crime, segundo fonte segura, teria sido motivado por causa de um peixe. O acusado, também pedreiro seria dono de um peixe e recomendou que a vítima não comesse o peixe.
Por volta de uma hora da madrugada, porem, Lourival Luz, após uma noitada de bebedeira, desconsiderou  tal recomendação, dando início a uma contenda.
O acusado que também teria ingerido bebido alcoólica se armou com uma espingarda e efetuou um tiro na vítima.
Deca – Como as primeiras informações desse caso apontavam para a possibilidade de o crime ter alguma ligação com o campo, uma equipe da Delegacia de Conflitos Agrários (Deca), chefiada pelo delegado Victor Costa Lima Leal, se deslocou até o assentamento.
O delegado, porém constatou que nada tinha a ver com conflito agrário. Ele, porém efetuou os levantamentos preliminares e deve repassar o caso à Divisão de Homicídios de Marabá (DHM), à frente a delegada Bruna Paolucci Taralo.
Baleados – No município de Brejo Grande do Araguaia, a Delegacia de Conflitos Agrários de Marabá constatou que houve uma troca de tiros, na madrugada de quinta-feira, na fazenda Três Poderes.
Um sem terra identificado por Luís Claudio foi baleado em uma das pernas. O delegado Victor Leal apurou que nesta fazenda há dois grupos que disputam a terra e teria havido um desentendimento.
Em Marabá, na fazenda Pioneira um trabalhador desta propriedade fora baleado no final da semana passada.
Um grupo de posseiros armados há alguns meses ataca a fazenda, mata gado e expulsam trabalhadores, segundo informou o delegado Victor Leal.
Nesta mesma propriedade houve uma grande operação, que contou inclusive com o Grupamento Aéreo da Polícia Militar.
Naquela ocasião nenhum posseiro foi preso. Um inquérito tramita na Deca que pode resultar em pedidos de prisões preventivas do bando armado. 

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Delsão tem bens confiscados e leiloados





Gado de elite foi vendido barato. Vaca foi arrematada por R$ 700,00
Delsão pagou dívida com bens

Juiz federal Jonatan Andrade conduziu operação durante dois dias em Rondon do Pará


Edinaldo Sousa - Por ordem do juiz federal da 2ª Vara Trabalhista de Marabá, Jonatan Andrade os bens do pecuarista Décio José Barroso Nunes, o Delsão foram confiscados e leiloados a título de pagamento de dívidas trabalhistas.
De acordo com informações divulgadas pelo Tribunal Regional do Trabalho da 8ª Região, na operação de confisco realizada em Rondon do Pará na quinta e sexta-feira, a Justiça do Trabalho de Marabá penhorou 18 veículos e 892 cabeças de gado do fazendeiro.

O gado foi conduzido até o Parque de Exposições Agropecuárias de Rondon onde foi leiloado a preço abaixo do mercado. O gado alcançou o valor de R$ 766.300,00.
Pra se ter uma ideia da pechincha, vacas de elite avaliadas em R$ 15 mil foram vendidas por apenas R$ 700,00 cada. “A preço de banana”, comentou um pecuarista da região que prefere não se identificar.
De acordo com informações do TRT, o valor total da dívida é de R$ 3.267.525,36. Os 18 veículos penhorados e removidos para Marabá foram avaliados em R$ 2.045.000,00.
Ainda segundo as informações, o montante da dívida foi originado de direitos trabalhistas não pagos a trabalhadores em suas serrarias e fazendas, descumprimento de TACs assinados com o MPT, ações coletivas impetradas contra Delsão, multas e dívidas previdenciárias.
A operação foi organizada pela 2ª Vara do Trabalho de Marabá juntamente com a Central de Mandados, e contou com o apoio da Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal e Ministério Público do Trabalho.
Participaram da operação 10 servidores do Tribunal Regional do Trabalho da 8ª Região, 8 policiais federais, 12 policiais rodoviários federais e 1 leiloeiro com equipe de 37 homens (motoristas, vaqueiros e tropeiros), 10 caminhões para transporte de gado e 5 caminhões-plataforma.
No ano passado a 2ª Vara do Trabalho de Marabá já tinha penhorado e leiloado um terreno urbano de Delsão. Somando-se aos bens penhorados esta semana, calcula-se que a Justiça do Trabalho ainda precisará confiscar bens no valor de quase meio milhão de reais para quitar toda a dívida.
Delsão é acusado de ser um dos mandantes do assassinato do sindicalista José Dutra da Costa, o Dezinho, crime ocorrido em Rondon em 21 de novembro de 2000.
No final de 2011, o STJ julgou um recurso impetrado pelos advogados do fazendeiro no qual pleiteavam a revogação de sua prisão preventiva e a decisão de pronúncia proferida pelo TJ Pará. Os ministros do STJ revogaram sua prisão, mas, manteram sua pronúncia, determinando que ele seja julgado por júri popular pela morte do sindicalista. Da decisão cabe ainda um último recurso para o STF.
O fazendeiro enfrenta ainda um processo na Vara Agrária de Marabá, por apropriação ilegal de terras públicas, são mais de 130 mil hectares de terras da União e do Estado do Pará em seu poder, de forma totalmente ilegal, onde daria para assentar quase 3 mil famílias sem terra.
Movimentação - A operação em Rondon movimentou toda a cidade. A população na verdade foi pega de surpresa, uma vez a operação correu em caráter sigiloso e somente depois da apreensão é que os pecuaristas souberam do que se tratava e arremataram os animais.
O Fórum de Rondon do Pará, segundo o juiz Gabriel Costa Ribeiro informou que ficou totalmente apinhado de veículos.
Intervenção – Durante a operação não houve nenhum impedimento, salvo a tentativa frustrada da prefeita de Rondon, Cristinha Malcher, que tentou impedir que o gado fosse colocado no Parque, uma vez que se trata de uma propriedade privada.
Segundo o juiz Gabriel Ribeiro, a prefeita teria ameaçado ligar para o governador Simão Jatene para tentar impedir que o juiz Jonatan Andrade colocasse o gado no parque.
Depois de muito “estribuchar” o gado foi colocado no Parque e leiloado. De acordo com Gabriel Ribeiro esta não é a primeira vez que Cristina Malcher tenta impedir o trabalho da Justiça.
Esse post não conseguiu ouvir a versão da prefeita para que posicionasse a respeito do episódio.


quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Avião cai em Cametá e três pessoas morrem

Um avião monomotor cai em Cametá e três pessoas morrem carbonizadas. O acidente aconteceu por volta das 10h20 da manhã de hoje.
O radialista cametaense, João Neto, informou que o avião fora até Cametá para fazer uma entrega de malotes com dinheiro ao Banco do Brasil.
A entrega, segundo ele, tinha sido feita e o acidente aconteceu às proximidades do aeroporto logo após o avião ter decolado.
Em princípio foi ventilada a possibilidade de se tratar de um ataque de ladrões de banco, porém essa hipótese foi praticamente descartada uma vez que a entrega já havia sido feita.




Nota em solidariedade a Lúcio Flávio

         

O Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado do Pará, por intermédio de sua Diretoria e da Comissão de Ética e Liberdade de Imprensa, vem a público denunciar, de modo veemente, a gritante inversão de valores em que o autor de uma denúncia pública pela imprensa, devidamente comprovada, no caso o jornalista Lúcio Flávio Pinto, é condenado, e o denunciado, no caso a empresa C. R. Almeida, que não se defendeu perante a opinião pública, ainda é premiado com indenização determinada pelo judiciário paraense. O presente episódio é apenas um dos capítulos da longa batalha judicial travada por esse profissional do jornalismo paraense.



No caso presente, Lúcio Flávio teve negado, pelo Superior Tribunal de Justiça, pedido de revisão de condenação anterior, pelo Tribunal de Justiça do Pará, que determina que o jornalista indenize a empresa denunciada por grilagem, atestada por todos os órgãos públicos que lidam com as questões fundiária e ambiental. O dono da Construtora C. R. Almeida, uma das maiores empreiteiras do país, se disse ofendido porque Lúcio o chamou de "pirata fundiário", embora ele tenha se apossado de uma área de quase cinco milhões de hectares no vale do rio Xingu, no Pará. A justiça federal de 1ª instância anulou os registros imobiliários dessas terras, por pertencerem ao patrimônio público. A denúncia dessa monumental grilagem em terras paraenses é que motivou a ação movida contra Lúcio, agora obrigado a uma indenização "por dano moral".



O despacho foi publicado no Diário Oficial eletrônico do STJ no dia último dia 13. O presidente do STJ não recebeu o recurso de Lúcio Flávio "em razão da deficiente formação do instrumento; falta cópia do inteiro teor do acórdão recorrido, proferido nos embargos de declaração e do comprovante de pagamento das custas do recurso especial e do porte de remessa e retorno dos autos". Ou seja: o agravo de instrumento não foi recebido na instância superior por falhas formais na juntada dos documentos que teriam que acompanhar o recurso especial.



O efeito dessa decisão é que o jornalista paraense vai deixar de ser réu primário, já que se recusou a utilizar a ação rescisória, que obrigaria à reapreciação da questão pelo TJE, tribunal por ele declarado suspeito e tendencioso para julgá-lo. Num país em que fichas de pessoas se tornam imundas pelo assalto aos cofres do erário, mas são limpas a muito poder e dinheiro, "serei ficha suja por defender o que temos de mais valioso em nosso país e em nossa região", afirma Lúcio, em nota pública divulgada ontem em todo o País.



Diante desses fatos, aqui expostos de modo resumido, o Sindicato e sua Comissão de Ética e Liberdade de Imprensa consideram que:



1. A perseguição a Lúcio Flávio extrapola uma vindita individual para atingir a liberdade de expressão e de imprensa em nosso Estado, tendência desgraçadamente verificada em vários outros Estados, vitimando outros jornalistas e jornais;



2. O presente episódio, juntamente com os outros doze processos a que responde o referido jornalista, objetivam intimidar a categoria dos jornalistas



como um todo, a despeito de vivermos formalmente dentro de um regime democrático de direito, em que a liberdade expressão acha-se consagrada na Constituição;



3. As irregularidades verificadas neste e nos demais processos a que responde o jornalista depõem, lamentavelmente, contra o judiciário paraense, órgão que deveria agir como promotor da Justiça e não o seu contrário;



4. É uma vergonhosa inversão de valores da parte do judiciário dar razão a quem açambarca quase cinco milhões de hectares no vale do Xingu, de modo ilegal e altamente lesivo aos interesses do Pará e de seu povo, ao mesmo tempo em que condena quem se dispõe a prestar o serviço da denúncia desse esbulho à sociedade paraense e brasileira.



Em vista disso, o Sindicato dos Jornalistas do Estado do Pará envidará todos os esforços, dentro do que lhe é possível, no sentido de contribuir financeiramente para a consecução do montante de R$ 8 mil (em valores de 2006, sujeitos a atualização), que Lúcio Flávio terá que entregar a quem tanto mal faz ao Pará e a seu povo. Ao mesmo tempo motivar a todos os jornalistas e a todas as pessoas que admiram o trabalho de Lúcio a contribuírem financeiramente, com depósitos na conta poupança: 22.108-2, agência 3024-4 do Banco do Brasil, em nome de Pedro Carlos de Faria Pinto, irmão de Lúcio, que administrará o fundo proveniente das doações.



Sheila Faro, presidente do Sindicato



Manuel Dutra, presidente da Comissão de Ética e Liberdade de Imprensa







terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Trio preso: adolescente pode ter matado o "Magrão"

André Luís nega qualquer envolvimento com crime

Kariele Cruz, tenra idade, mas muita experiência no crime


Objetos, droga e armas encontrados na casa onde o trio se escondia

Edinaldo Sousa - Policiais civis da 21ª Seccional Urbana da Nova Marabá coordenados pelo delegado Alberto Henrique Teixeira de Barros, prenderam três pessoas acusadas de homicídio, assalto e tráfico de drogas, na manhã desta segunda-feira (13) em Marabá.

Entre os presos um adolescente de 16 anos, acusado de ter matado Josenildo Silva Soares, o Magrão 35 anos, morto na madrugada da última sexta-feira (10) com um tiro no rosto. Os outros acusados são: André Luís Alves dos Santos, 18, e Kariele Silva da Cruz, 21 anos.

O trio foi localizado numa casa na Folha 14, Quadra C, Lote 31, Nova Marabá. Uma fonte da Delegacia de Repressão e Combate ao Crime Organizado (DRCO) repassou informações aos policiais de Marabá dando conta que havia um grupo suspeito nesta casa.

O grupo, contudo, segundo o delegado Alberto de Barros, já vinha sendo investigado há algum tempo por roubos, tráfico e até homicídio.

Em destes homicídios aconteceu na madrugada da última sexta-feira em Marabá, ocasião em que o comerciante Josenildo Silva Soares, oMagrão 35 anos foi morto.

Neste caso figura como acusado o adolescente, que segundo o delegado Alberto de Barros foi reconhecido por uma testemunha ocular do crime.

Para o delegado Alberto Barros o crime tem ligação com o tráfico de drogas, apesar de a vítima ter sido roubada. “Eles roubaram para tentar desvirtuar o crime, mas na verdade o Magrão foi executado”, comenta.

Contudo os acusados negaram o crime. Resta à Polícia investigar para tentar relacionar os acusados com esse crime.

O trio ficou de ser autuado por formação de bando, ou quadrilha, tráfico de drogas, porte ilegal de arma, posse de munição de uso restrito e resistência.

Reincidente – A acusada Kariele Silva da Cruz, 21 anos é que se pode chamar de uma velha conhecida da Polícia, inclusive ela é foragida do Centro de Recuperação Agrícola Mariano Antunes (Crama) desde agosto do ano passado.

Ela foi presa no dia 22 de junho do ano passado, ocasião em que teria participado de um assalto que aconteceu a uma lotérica de Morada Nova.

Naquela ocasião, a acusada teria dado apoio aos ladrões, inclusive dois deles tombaram em auto de resistência com a Polícia. Naquela ocasião foram mortos um adolescente de 17 anos e Edielei Rodrigues Vieira 21 anos.

Kariele Cruz foi presa e conduzida até o Crama, porém em agosto do ano passado saltou o muro e fugiu e desde então estava foragida.

Descolada a mulher desconversava a cada pergunta que a imprensa fazia sobre a vida pregressa dela, até mesmo a idade se recusou em dizer bem como onde morava.“Moro por ai”, comentou.

Sobre a participação dela em tráfico ou assaltos, como a Polícia lhe apontou, a mulher negou todas as acusações.

Contudo a Polícia informou que algumas pedras de crack foram encontradas dentro do quarto dela, assim como as munições. (Ver Box)

Kariele Cruz se defende dizendo que a arma pertence a uma pessoa que disse conhecer apenas por“Neguinho”. Este suspeito teria sido baleado durante a operação policial.

Independentemente das alegações dos acusados, o trio deve passar uma boa temporada atrás das grades em função da quantidade de autuações às quais ficaram de ser qualificados.



Objetos apreendidos



30 Petecas de crack

1 Porção de maconha

1 Revólver calibre 38

6 Munições calibre 380

4 Munições calibre 0.40

5 Celulares

1 Novelo de linha

2 Documentos de terceiros


Trio de assaltantes rouba banco


Independentemente do trabalho de investigação e inteligência e até prisões de alguns acusados de roubo a banco no Pará, os ladrões se multiplicam como ervas daninhas em jardim, ou como se fossem clones e roubam onde e quando bem entendem.

O alvo mais recente destes ladrões foi a agência do Banco da Amazônia Basa da Cidade Nova, em Marabá. Um trio de ladrões invadiu e arrombou caixas eletrônicos dessa agência, localizada às margens da rodovia Transamazônica, perímetro urbano.

O roubo aconteceu na madruga do último sábado (11). Os ladrões entraram na agência às 2h58 e saíram às 4h22, portanto permaneceram durante 1h24 minutos. Parte da ação deles foi flagrada pelo circuito interno de câmeras de segurança.

Pela maneira como os ladrões agiram a Polícia em princípio conclui que o bando teve acesso a informações privilegiadas a respeito da rotina do banco e do esquema de segurança. É o que se chama na gíria policial de “parada dada”.

Uma destas informações apontava para o fato de dentro da agência não ter vigilância noturna.

Assim os assaltantes ficaram à vontade dentro da agência. Um dos assaltantes levantou a câmera de vigilância que grava imagens frontais dos caixas eletrônicos.

Dentro da agência, este mesmo assaltante, que protegia a cabeça com uma camisa azul, levantou a câmera dos fundos da área dos caixas eletrônicos.

Em seguida, cercou o perímetro com uma lona plástica formando uma espécie de biombo.

A camuflagem serviu para ocultar o facho de luz do maçarico, artefato usado para arrombar os caixas eletrônicos. A quantia roubada pelo bando não foi divulgada pela direção do banco.

Pela manhã de sábado o comentário geral em Marabá dava conta que os ladrões tinham usado dinamite para arrebentar os caixas eletrônicos, mas na verdade a ação foi efetuada com um maçarico.

O assalto está sendo investigado pelo Núcleo de Apoio à Investigação (NAI), à frente o delegado Álvaro Beltrão Ikeda.

Outros – Os ladrões de banco dão demonstração que estão cada vez mais articulados e astutos, tanto que optam por esse tipo de modalidade de roubo uma vez que caso sejam presos passam pouco tempo presos.

A conclusão parte de uma fonte do Núcleo de Inteligência da Polícia (NIP), responsável pelo monitoramento destas quadrilhas.

Na modalidade “vapor”, os ladrões invadem as cidades, atiram pra todos os lados e roubam o banco, requer muito mais trabalho, investimento e os riscos são maiores.

Caso sejam presos, respondem por diversos crimes, que vão desde roubo qualificado, porte ilegal de arma de uso restrito, cárcere privado, formação de bando, ou quadrilha, dano, entre outros.

Em se tratando de outras modalidades de roubos, os assaltantes, quando presos são qualificados em menos artigo e consequentemente terminam passando pouco tempo presos.

Um destes roubos que houve uma considerável articulação dos bandidos aconteceu no final do mês de janeiro em Rondo do Pará.

Cinco assaltantes “gentis”entraram na agência, renderam a gerente e roubaram o dinheiro sem disparar um único tiro.

Naquele mesmo município, no dia 8 de fevereiro, novamente, cinco assaltantes arrombaram caixas eletrônicos que ficam na Prefeitura.

Os assaltantes ainda renderam uma família e trancaram as pessoas dentro de um banheiro. A Polícia de Rondon ainda perseguiu os ladrões, porém a viatura furou um pneu o que impediu a continuidade da perseguição. Os assaltantes fugiram por uma vicinal que dá acesso ao estado do Maranhão.



Adolescente denuncia namorado truculento





O policial militar Francisco da Silva Sousa Irmão, apresentou o braçal Hermes Lopes de Souza, acusado de ter espancado a namorada dele, uma adolescente de 17 anos.

A agressão aconteceu na rua Marcos Mutran, 9, bairro Quilômetro Sete. Era final de tarde de domingo (12), quando houve o desentendimento entre ambos.

Inconformado com uma provável traição o acusado discutiu e quebrou boa parte dos móveis da casa.

Esta, porém não foi a primeira vez que Hermes Viana agride a namorada. Na quinta-feira da semana passada (10) houve uma discussão e uma agressão física, seguida de ameaça de morte, segundo relatou a adolescente em Boletim de Ocorrência.

Naquela ocasião a adolescente “deixou por menos” e não registrou ocorrência contra o Hermes Viana, no domingo, porém a jovem não só registrou ocorrência como denunciou o agressor, que por fim foi autuado pelo delegado Rodrigo Paggi com base na Lei Maria da Penha.

De sua parte, Hermes Viana contou que não agrediu e nem ameaçou a namorada, contudo admitiu que houve um desentendimento entre ambos e que poderia ser contornado, porém acabou preso.

Resta saber, porém se esse não será mais um caso, onde a mulher agredida desiste da ação quando o processo chega à Vara da Violência Doméstica, na Comarca de Marabá, algo bastante comum nesse tipo de procedimento.



17 estoques dentro de cadeia





Em nova revista realizada na manhã desta segunda-feira (14), no Centro de Recuperação de Marabá (CRM) agentes prisionais localizaram diversos objetos que entraram de forma ilícita naquela casa penal.



Durante a revista nas 14 celas, os agentes localizaram 17 estoques, 2 carcaças de celulares, 3 cachimbos para consumo de crack, 1 dicionário cortado, 2 baterias de celular e 1 máquina de tatuar.

Segundo o gerente desta casa penal, George Hiroshy Acácio a revista ocorreu sem maiores transtornos, salvo o fato de um detento ter passado mal.

Porém este detento já tem histórico de patologia cardíaca e ontem por conta da intensa movimentação na carceragem pode ter contribuído para aumentar a tensão no preso.

A revista no Centro de Recuperação Agrícola Mariano Antunes (Crama) os agentes localizaram 11 telefones celulares e oito estoques.

Por telefone, o diretor desta casa penal, capitão Emmett Alexandre Moulton da Silva informou que deve implantar mais oito câmeras de circuito interno, perfazendo assim doze e com isso aperfeiçoar a vigilância.

Admitiu que a entrada de telefones celulares é um problema que se estende em todas as cadeias do País. “É complicado, pois sabemos que esses aparelhos são introduzidos nas pessoas durante as visitas e como não podemos tocá-las fica difícil a fiscalização”, comenta.

Para ele o ideal seria haver sistema de raios-X corporal e assim a fiscalização seria mais eficaz.



Discussão banal termina em homicídio





Dois amigos bebiam em um bar e uma discussão banal, seguida de um comentário infame terminou em homicídio. O caso se deu em Palestina do Pará, na noite de domingo.



A vítima, o braçal Valmir Ribeiro de Jesus, 24 anos, bebia junto com o amigo, Ivaldo Alves Bezerra, 27 anos. Ambos discutiam sobre potência e beleza de suas respectivas motos.

Em dado momento da conversa, a vítima disse que a moto dele era mais bonita e que Ivaldo Bezerra não era dono da moto em que andava e sim a esposa dele.

O comentário foi o suficiente para iniciar uma contenda, pois Ivaldo Bezerra argumentou dizendo:“E a mulher não é minha?”, para em seguida a vítima rebater: “É tua e de todo mundo”.

Após o comentário infame, ambos se engalfinharam, sendo que o acusado, Ivaldo Bezerra montou na moto, foi até a casa dele e retornou para o bar armado com uma faca peixeira com a qual desferiu vários golpes mortais em Valmir de Jesus.

Ivaldo Bezerra foi preso logo em seguida por policiais militares de Palestina do Pará e foi apresentado à delegada Nilde Rosa da Silva que o autuou por homicídio simples com base no artigo 121 do Código Penal Brasileiro (CPB).





Duelo em São Domingos por causa da “Boneca”



Um dos crimes que abalou o pacato município de São Domingos do Araguaia, sudeste paraense, aconteceu na tarde de domingo e teve como pano de fundo provável motivação passional.

A vítima, o pedreiro Licinho Damião Alves, 35 anos foi morto a tiros, na rua do Ipê, bairro São Luís, onde mora a ex-mulher dele de prenome Vanusa, a “Boneca”.

Porem a mulher convive maritalmente com uma pessoa de prenome Getúlio, com o Licinho teria ido tomar satisfação e acabou assassinado.

A intenção da vítima, segundo fontes da Polícia, seria tentar reatar o relacionamento e provavelmente matar o concorrente, porém acabou morto.

Para alguns observadores de São Domingos, de nada adiantou tamanha valentia dos dois homens, pois em tese a vida de ambos acabou, uma vez que Getúlio está foragido e o pedreiro Licinho, assassinado.



Esfaqueado no cabaré da Cumbuca



Disputa por causa de uma garota de programa acaba em tentativa de homicídio. O caso se registrou na tarde do último sábado (11) na vila Santana, zona rural de São Domingos do Araguaia, sudeste do Pará.

A vítima foi o braçal Gilcione de Aguiar Brito, 25 anos e o acusado é Rafael Ferreira de Souza, preso logo em seguida ao atentado.

Ambos estavam num“inferninho” chamado de “Cabaré da Cumbuca” e disputavam o “amor” de uma garota de programa.

Esta mulher, em princípio estava acompanhada do Rafael de Souza, porém Gilcione Brito teria tentado “furar o olho” do concorrente e acabou sendo esfaqueado, l.

Logo em seguida a este crime, policiais militares daquela vila prenderam o acusado e o conduziram até a Delegacia de São Domingos onde foi autuado por tentativa de homicídio. A vítima está internada naquele município e corre risco de morte. Ô ‘chavasca’ reimosa, tira um fino.