quinta-feira, 24 de março de 2011

soldado pode ter envolvimento com quadrilha

Integrantes já estavam sendo monitorados há um bom tempo pela Inteligência da Polícia



Quadrilha presa na Folha 16



Investigação conduzida pela equipe de policiais da 21ª Seccional Urbana da Nova Marabá em parceira com o Núcleo de Inteligência da Polícia (NIP), nesta quarta-feira (23), na prisão de sete pessoas que podem integrar uma quadrilha de assaltantes.

Foram presos: Rosalina Vieira dos Santos, a Rosa, 28, Beatriz Carvalho da Silva, a Bia, 18, Maria José da Silva, 22, João Oliveira Pereira, Luciano Rodrigues da Silva, 19, José Dioneis Pinto de Sousa e o soldado da Polícia Militar, Israel Gomes de Farias, o Farias.

Os acusados foram autuados por porte ilegal de armas e formação de bando, ou quadrilha, segundo informou o delegado Alberto Henrique Teixeira de Barros, que coordenou as prisões.

Os acusados foram presos na Folha 16, Quadra 4, Lote 1, Nova Marabá. Nesta casa os policiais localizaram dois revólveres calibre 38 uma pistola 0.40 pertencente ao militar e alguns projéteis. (Ver Box).

O delegado Alberto Teixeira informou que o bando pretendia fazer um assalto em Nova Ipixuna, provavelmente a alguma agência bancária. “Não sabemos qual era, mas como havia a movimentação, optamos em fazer o cerco e prendê-los”, justifica.

Ainda de acordo com o delegado, o bando estava sendo monitorado e ontem à tarde os policiais resolveram dar o “bote” na casa e prenderam os acusados.

Quanto ao militar, o soldado Teixeira, recém formado e lotado na 26ª Zona de Policiamento, Alberto Teixeira acredita que o acusado pode integrar o bando. “Vamos investigar melhor para definir qual a participação dele no bando”, adianta.

À noite, o delegado disse que foi até a casa do soldado, no bairro São Félix e localizou um revólver calibre 38, munição e roupas camufladas, muito usadas em assaltos a banco na região, o que pode complicar ainda mais a vida do militar.

Para a reportagem o soldado Farias disse que não tem nada a ver com os acusados e que tinha até a casa apenas para levar uma conhecida dele.

Porém um policial militar informou que o soldado estava sendo investigado, tendo em vista que foi visto andando com pessoas suspeitas no bairro São Félix, onde mora.

As acusadas Bia e Maria José aceitaram conversar e disseram que não têm nada a ver com nenhuma atividade ilícita e que estavam na hora e local errados.

A prisão dos acusados despertou a atenção de diversos curiosos. Um considerável aparato policial foi mobilizado durante a prisão.

Esta foi a segunda prisão de policiais militares supostamente envolvidos com criminosos. Recentemente a Polícia Civil prendeu dois soldados que teriam prendido e liberado um acusado de tráfico na Folha 27, Nova Marabá.

Todos os militares devem se submeter a sindicância na corregedoria da Polícia Militar e caso seja comprovada participação deles, podem ser expulsos das fileiras da PM.


Coronel admite participação de soldado




Em entrevista a uma rádio de Marabá, na manhã desta quinta-feira, o coronel Raimundo Cardoso de Souza Júnior comentou que o soldado Israel Gomes de Farias, o Farias participava da quadrilha e dava suporte.
Confirmou ainda que o bando, de fato pretendia roubar uma agência bancária, provavelmente em Nova Ipixuna e para tanto estava se articulando, porém o grupo foi preso antes.
Informou ainda que o soldado Farias já foi transferido para o presídio Anastácio das Neves em Belém, cuja casa penal é destinada servidores públicos estaduais que se envolvem em crimes.
Quanto a permanência dele, ou não na Polícia Militar disse que deve ser decidida durante a sindicância.
No tocante a dois policiais que também foram presos envolvidos com um traficante da Folha 27, Nova Marabá, disse que estão afastados de suas atividades e respondem a sindicância.
Lamentou o envolvimento de policiais envolvidos com criminosos, uma vez que há um investimento muito grande na formação, porém alguns deles migram para o crime.
“Não é orientação nossa, não compactuamos com desvio de condutas e repudiamos tais atitudes”, rechaça o coronel.
“Seremos implacáveis e imparciais na apuração de tais envolvimentos de policiais com criminosos”, acrescenta.
Bloqueio – Raimundo Cardoso aproveitou para anunciar a Operação Bloqueio, que deve ser colocada em prática esta semana. A idéia é fechar Marabá e revistar todos os carros que entram na cidade.
Nos bairros de difícil acesso está sendo utilizada a Polícia Montada, notadamente em São Félix e Morada Nova, onde há muitas ruas onde as viaturas não entram.
Visando otimizar ainda mais o trabalho policial, o quartel da Polícia Militar, que atualmente está no bairro São Félix e deve ser remanejado para a margem da BR-155, em face ao crescimento dos bairros daquela área.
Para tanto está sendo costurado um convênio com uma imobiliária que deve ceder um terreno para a construção de um novo quartel.
Objetos apreendidos



3 revólveres calibre 38
1 pistola 0.40
1 carregador de pistola 0.40
6 celulares
1 projétil de pistola 0.40
2 projéteis de fuzil 7.62
10 projéteis calibre 38
2 pedras de crack
1 farda da Polícia Militar
1 brucutu
1 gol, branco, placa HUS-0511
1 moto CG-Titan 150, placa NSW-4076
Roupas camufladas




Juiz suspende aquisição de combustível


O juiz da Comarca de Rondon do Pará, Gabriel Costa Ribeiro, titular da Comarca de Rondon do Pará mandou suspender e paralisar, por meio de liminar, a decisão que anulou licitação para aquisição de combustíveis, lubrificantes e filtros no município de Rondon.

O magistrado vislumbrou indícios de fraude no processo licitatório com o objetivo de favorecer posto de combustível supostamente ligado ao marido da secretária de Saúde do município.

Ainda na decisão, proferida nesta terça-feira, 22, o juiz estabeleceu multa diária de R$ 267 mil, caso a prefeita Shirley Cristina de Barros Malcher descumpra as ordens.

O mandado de segurança foi impetrado pelo Posto e Hotel São Francisco que se sentiu prejudicado com a anulação do processo licitatório - que prevê contrato no valor de R$ 2.676.000,00 – do qual saiu vencedor. Durante o pregão presencial N° 001/2011, foi constatado que a empresa concorrente, J.E. Auto Posto LTDA, não apresentou documentação exigida no edital.

No entanto, sua proposta foi apresentada da mesma forma. Ainda assim, o Posto e Hotel São Francisco, havia saído vencedor por apresentar menor preço.

A empresa perdedora, por sua vez, entrou com recurso pedindo anulação do pregão, sendo que seu pedido teve parecer favorável proferido pelo assessor jurídico da prefeitura, sob a alegação de que a proposta da empresa não poderia ter sido aberta no dia do pregão, pois a mesma estava com documentação irregular.

Tal decisão gerou inconformidade na empresa vencedora, que sustentou no mandado de segurança, que a decisão de anular o pregão ia contra as normas do edital e que a anulação era "apenas o preparatório para realização de outra licitação, com o mesmo objeto, para que a empresa J.E. Auto Posto Ltda seja beneficiada, vencendo a licitação, realizando-se com ela o contrato administrativo de fornecimento de combustível e lubrificantes em detrimento da lisura do processo licitatório e do direito da ora Impetrante.”

Em sua decisão, o juiz afirmou que “há um, aparente, paradoxo entre o parecer inicialmente elaborado pela assessoria jurídica do Município, em que se verberou pela legalidade do edital, ao confrontá-lo com o segundo parecer da lavra do mesmo assessor jurídico do município, em que afirma a existência de nulidade por ter sido aberta a proposta escrita de empresa não habilitada, que também, prima facie, diverge do próprio edital, cuja minuta já havia sido previamente aprovada.

O Edital é lei do certame, devendo ser fidedignamente seguido, em nome da segurança jurídica e demais princípios que norteiam a administração pública, como se presume ser (ou ao menos deveria ser) do conhecimento de todos os envolvidos no procedimento licitatório, desde a elaboração até sua conclusão”.

Além disso, a impetrante afirmou nos autos, mediante a apresentação de documentos, que a decisão de anular o pregão tem como objetivo favorecer o marido da secretária de saúde do município, que seria o administrador do J.E. Auto Posto LTDA.
“Consta na petição inicial afirmações graves, dentre elas a de que a real intenção dos envolvidos é de se fraudar a licitação, em um simulacro de se reconhecer uma nulidade não existente, com a finalidade de favorecer posto pertencente “de fato” ao Marido da Exma. Sra. Secretária de Saúde, sra. Ângela, que inclusive administraria o estabelecimento, conforme cheques assinados por este em nome da pessoa jurídica”, afirma o juiz no despacho.

O magistrado estabeleceu prazo para as partes envolvidas se manifestarem sobre os fatos alegados nos autos pelo impetrante e determinou vistas ao Ministério Público. (Vanessa Vieira)



Prefeita nega fraude


Para a imprensa, a prefeita de Rondon do Pará Shirley Cristina de Barros Malcher negou que tivesse alguma fraude, ou vício no processo de licitação, mas obviamente vai respeitar a decisão judicial e abrir novo pregão, a fim de refazer o processo.
Afirmou ainda que a administração dela prima pela moralidade, impessoalidade, legalidade e que manteve todos os servidores da Comissão de Licitação são da administração anterior que foram mantidos.
“Não tenho nada a esconder e devemos refazer o processo sem problema algum a fim de que a falha possa ser corrigida e vença quem oferecer o menor preço”, resumiu.


Pegou umas bengaladas e foi preso




O fotógrafo José Ribamar Sobrinho foi uma das vítimas de furto na manhã de terça-feira. Ele estava em um estúdio no prédio do Serviço de Atendimento ao Cidadão (Saci), na Folha 32, Nova Marabá onde trabalha diariamente e teve um celular e a carteira contendo documentos furtados.

O acusado do furto Celso Dias de Jesus foi preso minutos após esse furto e graças à perspicácia do fotógrafo que desconfiou do comportamento do acusado.

Segundo o fotógrafo J. Sobrinho, o acusado chegou pela manhã no estúdio dele e perguntou por três vezes os preços das fotografias, o que acabou despertando a curiosidade dele.

J. Sobrinho contou que precisou sair do estúdio por um breve instante e quando retornou percebeu que a carteira e o telefone celular haviam desaparecido.

Desconfiado do suspeito, o fotógrafo disse que desceu rapidamente as escadas do Saci a conseguiu ver o acusado que estava no meio da rua.
“Ele me disse que alguém tinha lhe entregue a carteira e o celular, mas na verdade foi ele quem furtou”, comentou J. Sobrinho.

Conduzido à 21ª Seccional Urbana da Nova Marabá o acusado aproveitou de um tumulto e fugiu da delegacia.

Insatisfeito com a fuga o fotógrafo fez novas buscas e conseguiu prender, pela segunda vez, o acusado que perambulava pela Folha 16, Nova Marabá.

Nesta nova prisão houve novo tumulto, tendo alguns populares acudiram ao fotógrafo e desta vez o Grupo Tático Operacional (GTO) foi acionado para conduzir o acusado até a delegacia onde foi autuado por furto.




Presente de aniversário foi uma facada




Irmão esfaqueia irmão durante comemoração de aniversário. O crime aconteceu na noite desta terça-feira (22) na Vila Brejo do Meio, Zona Rural de Marabá.

A vítima, Odinei Barbosa da Silva, 33, estava comemorando o aniversário na casa dele, quando o acusado, o irmão dele, Marcos Barbosa da Silva, 24, desferiu um golpe de arma branca que lhe atingiu a axila direita.

A agressão, segundo o delegado Rodrigo Paggi foi precedida de uma discussão entre ambos.

O acusado cobrou uma dívida de R4 20,00, sendo que Odinei da Silva não gostou da cobrança e partiu para as vias de fato.

Ofendido, Marcos da Silva foi até a cozinha da casa, apanhou uma faca, com a qual desferiu o golpe no irmão.

Após a agressão a Polícia Militar do Brejo do Meio foi acionada e o sargento Raimundo e o soldado Manoel prenderam o acusado.

Ele foi autuado por lesão corporal grave e por se tratar de um crime de menor potencial ofensivo deve responder em liberdade.



Preso portando pistola em casa



Denúncia anônima resultou numa operação relâmpago coordenada pelo delegado Alberto Henrique Teixeira de Barros e resultou na prisão de um suspeito que estava portando uma pistola calibre 6.35.

De acordo com o delegado Rodrigo Paggi, plantonista desta terça-feira, na casa do acusado, na Marabá Pioneira os investigadores localizaram a arma.

Por conta desse crime o acusado foi preso e autuado por posse ilegal de armas. Moisés Sabóia foi posto em liberdade no final da tarde após pagamento de fiança no valor de R$ 900,00.

Vale lembrar que a denúncia foi feita através do sistema 181 e assim o delegado Alberto Teixeira requereu mandado de busca e apreensão expedido pelo juiz titular da 4ª Vara Penal de Marabá, Emerson Benjamin.






Seixo sumiu




Ei! Tira um fino, moradores da travessa Goiás, próximo ao Conjunto Itacaiúnas, núcleo Cidade Nova, estão apanhando seixo, material de construção que seria usado na colocação de bueiros, hein, também pudera o material foi colocado lá há dias e os operários não voltaram lá para dar continuidade ao trabalho, então os moradores estão dando outra destinação ao seixo, tira um fino.


Insegurança total no KM-3



Uma moradora do bairro Quilômetro 3, denunciou que os moradores estão sitiados.
Vários arrombamentos acontecem sistematicamente. Falta policiamento ostensivo. “Está demais, muitas residências foram arrombadas”, denúncia a mulher que preferiu se manter no anonimato


Concursado


Não queria entrar na discussão envolvendo a saída, ou permanência do treinador do Águia de Marabá, João “Bocudo” Galvão, mas me senti tentado.
Por onde ando em Marabá ouço dizer que ele é “concursado”, portanto ganhou estabilidade e não pode sair do comando do time, hein tira um fino.


Frigorífico exala mau cheiro



Não é de hoje que moradores à jusante do Frigorífico Bertin reclamam do mau cheiro exalado pelas chaminés.
E, reclamar não adianta, pois em diversas ocasiões a imprensa de Marabá colocou luz ao fato que até agora não houve nenhuma mobilização por parte da empresa para tentar minimizar o problema.
Agora, toma corpo um movimento de moradores atingidos pelo mau cheiro que pode ensejar uma Ação Civil Pública no Ministério Público Estadual (MPE).
A idéia dos moradores é denunciar a empresa aos organismos internacionais de meio ambiente e fazer com que chegue até os clientes do Bertin, que assim ficam sabendo que consomem carne de uma empresa potencialmente poluidora e que despreza a comunidade local.

quarta-feira, 23 de março de 2011

PF aprende quase 70 quilos de cocaína

Em quatro operações realizadas este ano, a Polícia Federal de Marabá apreendeu exatos 76,932 gramas de pasta base de cocaína. Quatro “mulas”, pessoas que fazem o transporte da droga, foram presas acusadas de tráfico.
Esse é um trabalho desenvolvido em parceria com o Serviço de Inteligência da Polícia Federal em nível de Brasil.
Duas apreensões aconteceram de mulas que saíram do Mato Grosso, cujo estado é porta de entrada de cocaína, oriunda da Colômbia e que é distribuída no Norte e Nordeste brasileiro.
As outras apreensões se deram em um caminhão que trazia a pasta base dentro do Carter do veículo e a outra prisão, um suspeito conduzia a droga dentro de uma mala. O acusado foi apanhado numa barreira da BR 230, transamazônica e vinha de Itaituba.
A apreensão mais recente da PF de Marabá aconteceu na última sexta-feira (18), ocasião em que o paulistano José Ricardo Felipe da Costa 47 anos foi apanhado transportando 51,102 quilogramas de pasta base de cocaína. Ele mora na avenida Paraná, 593, Centro, Pontes de Lacerda-MT.
O acusado saiu daquela cidade na última teça-feira. A reportagem teve acesso ao depoimento dele com absoluta exclusividade e ele contou à Polícia Federal que foi contratado por uma pessoa que disse se chamar “Ceará” para transportar a droga até um posto de combustível de Ananindeua, Região Metropolitana de Belém.
Pelo serviço iria receber R$ 10 mil. Contou ainda que iria estacionar o carro, sendo que uma pessoa identificada por “Magrelo” iria apanhar o veículo. Disse que não conhece o verdadeiro dono da droga.
José da Costa negou que a acompanhante dele, Jéssica dos Santos Rocha, 19, residente na rua I, Quadra 22, Lote 13, bairro Veras, Pontes de Lacerda, soubesse o que ele estava transportando a droga.
À Polícia Federal, a mulher contou que foi convidada por José Ricardo a conhecer a praia de Salinas, antes, porém ele iria passar em Belém para apanhar um dinheiro e posteriormente iriam a essa praia.
Contou ainda que conheceu o acusado há cerca de dois meses, sendo que este costumava sair com ela e pagava as despesas.
Ela contou que o acusado andava num Astra, mas quando viajaram, estava num Fiesta, sendo que ele disse que tinha comprado o carro apenas para viajar.
Afirmou ainda que aceitou o convite apenas com o intuito de viajar e que não tinha a menor idéia de que José da Costa estaria transportando droga.
A droga estava camuflada dentro do carro, sendo uma parte no pneu estepe e outras nas partes internas do veículo. O acusado foi atuado por tráfico de drogas e já está recolhido no Centro de Recuperação Agrícola Mariano Antunes em Marabá (Crama).



Braçal absolvido em tribunal de júri




O braçal Cícero Alves da Silva foi absolvido ontem por maioria de votos em Tribunal do Júri presidido pelo juiz titular da 5ª Vara Penal, Celso Quim Filho. O julgamento aconteceu no auditório do Ministério Público Estadual (MPE).
Cícero da Silva estava sendo julgado sob acusação de ter matado a tiros, José Ilton Alves Macedo, crime ocorrido no dia 26 de março, por volta das 19 horas, no bairro Quilômetro Sete.
Prevaleceram os argumentos do advogado Erivaldo Santis, que adotou como tese a negativa de autoria, enquanto a acusação foi patrocinada pela promotoria Cremilda Aquino da Costa.
A decisão, porém não foi nenhuma surpresa para a promotora, tendo em vista que ela já tinha se antecipado à reportagem que o acusado tinha tudo pra ser inocentado, uma vez que não havia muitas provas contra ele.
“Pode ser mais um a ser inocentado, pois as pessoas que sabiam do caso não vieram depor”, antecipou. De fato, as testemunhas arroladas pela acusação não compareceram.
De outra parte, as quatro testemunhas da defesa compareceram e disseram que o acusado era inocente. Ao final, os jurados, quatro homens e três mulheres, inocentaram o acusado.
Cícero da Silva estava sendo julgado sob acusação de ter matado a tiros, José Ilton Alves Macedo, crime que aconteceu no dia 26 de março, por volta das 19 horas, no bairro Quilômetro Sete.
Por outro lado, lembrou Erivaldo Santis, que o braçal se manteve o tempo inteiro negando o crime. Afirmativa que foi corroborado pelas quatro testemunhas.
Para ele, as testemunhas de acusação não tinham credibilidade para enfrentar o tribunal de Júri. Uma delas era o braçal Luiz Gonzaga, que matou o filho dele Gelivaldo dos Santos Simões, que era usuário de drogas, fato ocorrido no dia 13 de novembro do ano passado, no Quilômetro Sete.
“Nesse caso não restou a menor dúvida que se fez justiça, pois as pessoas que o acusavam não têm credibilidade e nem compromisso com a verdade”, afirma.
Por outro, Erivaldo Santis lembra que nesse caso o Estado negligenciou. “A gente percebe que quando a vítima tem poucos recursos, o Estado dá pouca importância, pois se na época tivessem feito o exame de pólvora combusta no meu cliente se perceberia que ele seria inocente”, alfineta.
“Mas enfim, estou satisfeito, pois o meu cliente foi firme no depoimento, as testemunhas foram espontâneas e disseram a verdade e ao final se fez Justiça”, conclui.

domingo, 20 de março de 2011

Declarada guerra contra o tráfico

A cúpula da Segurança Pública do Pará declarou guerra contra o tráfico de drogas no estado. A informação foi repassada pelo delegado Alberto Henrique Teixeira de Barros durante entrevista coletiva na manhã de ontem em Marabá.

Ele comentou as duas prisões que aconteceram nas últimas 48 horas em Jacundá, Maranhão e Parauapebas. Pelo menos 12 pessoas, acusadas de tráfico foram presas.

Em Jacundá e Parauapebas, a Polícia Civil montou uma grande operação policial. Até o fechamento desta edição os agentes da PC ainda estavam fazendo buscas em Parauapebas. Em Jacundá foram presas oito pessoas acusadas de tráfico.

“Sabemos que os traficantes se conhecem, realizam negócios, se entrelaçam, portanto estamos firmes nesse propósito para combater esse crime”, comenta.

Alberto Teixeira comentou que em toda a área de jurisdição da superintendência devem acontecer operações semelhantes às de Jacundá e Parauapebas.

Nestes dois municípios foram mobilizados aproximadamente cem policiais, entre militares e civis de diversas especializadas.

Bancos – Em relação às quadrilhas de roubo a banco, Alberto Teixeira informou que a Divisão de Roubo a Banco está na região efetuando os levantados a fim de identificar o bando que tentou roubar o Banco do Brasil de

Citou, porém que os policiais locais realizam investigações paralelas e que resultam em prisões de envolvidos em assaltos a banco.

As prisões mais recentes aconteceram no final de fevereiro, ocasião em que foram presos, Ailton Pereira Lima, o Bazooka, 22 e Alan de Souza Miranda 24 anos. O primeiro teria participado do assalto a banco em São Geraldo do Araguaia em janeiro deste ano.

Em se tratando dos homicídios ocorridos em Marabá, o delegado comentou que as duas equipes, especializadas estão se desdobrando para tentar esclarecer todos.


Crime de pistolagem é prioridade


Em se tratando de crimes com características de pistolagem, como provavelmente foi o caso da morte do ex-vereador Paulo Rosa da Silva Júnior, assassinado no dia 5 de março deste ano, informou que há uma equipe especializada de Belém acompanhando o caso.

Ontem à tarde, por telefone, o delegado geral adjunto, Rilmar Firmino de Souza confirmou que o caso está sendo investigado, porém informou que não tem nenhuma novidade a respeito do caso. “Estamos trabalhando e podem surgir novidades a qualquer momento”, adiantou.

Para quem não se lembra, Paulinho foi morto a tiros quando estava em um bar em Itupiranga. Duas pessoas numa moto cometeram esse crime.
Paulinho e o pai dele, Paulo Rosa da Silva, o Paulo Gordo, falecido, foram acusados de ter mandado matar o líder sem terra, Domingos Santos da Silva, o Domingão, assassinado no dia 8 de novembro de 2005, em Itupiranga.

À época, Domingão coordenava uma ocupação na fazenda Mineira e segundo a investigação conduzida pelo falecido delegado André Luiz Nunes Albuquerque, teria se desentendido com ambos e acabou sendo morto.

Por conta deste crime o NIP e o Denarc, de Goiânia, prenderam, no início de fevereiro de 2010, o acusado de ser pistoleiro, Francisco José de Queiroz, ou Edison Dorneles o “Goianinho” 62 e que há época confirmou que Paulinho e Paulo Gordo teriam lhe contratado para matar o Domingão cuja empreitada ganhou R$ 10 mil.



Ela é “doida” pelo tráfico




Ela tem atestado de esquizofrenia, mas tal enfermidade, segundo a Polícia Civil não a impedia de traficar.
Trata-se de Kênia dos Santos Silva, moradora da rua do Arame, Quadra 158, Lote 10, Bairro da Paz, conhecido por Invasão da Lucinha, núcleo Cidade Nova.

O investigador de Polícia, Nelson comentou que já estava montando campana às proximidades da casa, onde funcionária uma “boca” e acabou percebendo uma estranha movimentação na área.

Ao abordar um suspeito, que mais tarde foi identificado por Vagner de Sousa Soares com o qual foi localizado uma pedra de crack.

De posse desse usuário, o investigador foi até a casa e prendeu a mulher. Kênia Silva alegou que a droga não lhe pertence.

Disse ainda que é mais de oito filhos e que precisava retornar para a casa. “Tenho de criar meus filhos, não sou traficante”, disse informando que tomava remédios controlados.

O pai da acusada, José Linaldo Pereira da Silva confirmou a versão da mulher a apresentou dois laudos médicos que atestam a doença que um neto dele, de 18 anos, Jonhatan dos Santos Silva também sofre da mesma doença.

“Ela é doente”, afirma o pai, porém o delegado Alberto Henrique Teixeira de Barros deixou claro que para a Polícia Civil o que interessa é a materialidade do crime.

“Se ela é doente não me interessa, pra mim o que importa é o crime que cometeu”, afirma dizendo que outro acusado identificado por Cupu está sendo caçado e a qualquer momento pode ser preso.


Paulistano preso conduzindo cocaína




A droga estava camuflada em diversas partes de um Ford Fiesta, placa NSN-3694 e o acusado, José Ricardo Felipe da Costa 47 anos foi preso numa barreira montada pela Polícia Federal, na BR-155, antigo posto da Polícia Militar às proximidades da Vila Sororó.

Na verdade a prisão deu-se após meses de investigação pelo Serviço de Inteligência da Polícia Federal de Marabá que monitora a rota do tráfico.

O acusado recebeu os 50 quilos de cocaína na cidade Pontes Lacerda, no Mato Grosso. Uma mulher viajava com ele. Ela foi liberada após constatar que não tinha conhecimento e nem participação no crime

José Ricardo, que disse morar em Mbelé, alegou o desemprego para migrar para o tráfico de drogas. Afirmou ainda que tem problemas cardíacos e não conseguia mais arrumar emprego.

A operação policial foi coordenada pelos delegados Robert Nunes e Antonio Carlos Beaubrun Júnior. No domingo o policial estava trabalhando para dar continuidade às investigações envolvendo o tráfico de drogas.

“Aqui não pára”, resumiu o delegado informando que as investigações seguem para tentar identificar quem seria o patrão de José Ricardo.

Evidentemente que o acusado não revelou o nome do fornecedor e nem para quem iria entregar a droga, tampouco disse quanto iria ganhar pelo transporte, já que notadamente ele é uma “mula”, ou seja, pessoa contratada apenas para transportar a droga.



Divisão de homicídios prende traficante




Policiais civis da Divisão de Homicídios de Marabá, durante buscas na Nova Marabá, na madrugada da última sexta-feira se depararam com um grupo de suspeitos que estavam no bar “Se sobrar em bebo” na Folha 10, Nova Marabá e ao checarem a movimentação acabaram prendendo um deles que estaria traficando naquele bar.

Trata-se de Ramon da Silva Pedroza, o “Carioca”, 28 anos que disse morar na Folha 10, Quadra 30, Lote 15, Nova Marabá. Ele, segundo um dos investigadores, ao perceber a presença da Polícia, tentou se livrar de um pacote contendo drogas.

De acordo com o delegado Álvaro Beltrão Ikeda o acusado estaria “malocado” com outros suspeitos, porém somente ele foi autuado por tráfico de drogas. Com o acusado os policiais localizaram oito pedras de crack.

Para a imprensa o acusado negou o crime e disse que era trabalhador, tanto que distribuiu diversos currículos em Marabá e aguardava ser chamada para ocupar uma vaga no mercado de trabalho.

Porém de nada adiantaram os argumentos do acusado, tendo em vista foi preso e caso seja condenado por tráfico de drogas, deve permanecer uma boa temporada atrás das grades.

Quanto aos argumentos do acusado, um dos policiais que participaram da prisão, lembrou que é muito comum esse tipo de comportamento.



“Mururé” assassinado na porta de casa



Crime com características de pistolagem aconteceu na noite da última sexta-feira em Marabá (18). A vítima foi o presidente da Associação dos Freteiros do Quilômetro Seis, Nova Marabá (Asfekam), Pedrinho Gomes de Nazaré, o Mururé, 41 anos.

Ele foi morto com pelo menos sete tiros. O crime aconteceu por volta das 19 horas em frente da casa dele, na avenida das Torres, bairro Araguaia, conhecido por Invasão da Fanta, Nova Marabá.

Segundo as poucas informações desse caso, o pistoleiro chegou a pé e efetuou os disparos a curta distância. Um dos tiros atingiu a testa do acusado, provavelmente pode ter sido o tiro de misericórdia.

Quem poderia prestar alguma informação a respeito do caso seria a mulher da vítima, nome não fornecido para a reportagem, porém a mulher não se continha de tanta dor.

Com medo, a mulher pediu a amigos que tirassem de casa, tendo em vista que estava com medo de dormir na casa, uma vez que os pistoleiros poderiam voltar e matá-la.

A reportagem levantou outra versão, dando conta que duas pessoas chegaram de carro, estacionaram o veículo próximo da casa da vítima e um dos matadores desceu e efetuou os tiros.

Pedrinho era um dos pioneiros do bairro da Fanta e presidia Asfekam há mais de cinco anos, inclusive morava numa humilde casa que ocupa numa quadra inteira do bairro.

À Polícia resta tentar identificar o que está por trás desse homicídio, se alguma coisa a ver com a entidade que dirigia, ou quaisquer outros envolvimentos com a disputa de lotes na invasão da Fanta.


Tentou comprar mulher alheia e acabou morto



Após uma discussão envolvendo uma proposta indecente o braçal Romário Sirqueira da Silva 21 acabou assassinado a facadas. O acusado é o também braçal Robson Ferreira da Silva 36 anos.

O homicídio aconteceu na última sexta-feira (18), por volta das 18h30, em um bar na Folha 20, Quadra 15, Lote 27, Nova Marabá. O acusado confessou o crime e disse que a vítima teria lhe dado uma tapa na cara após este ter recusado vender a mulher dele.

Robson da Silva contou que bebia com a mulher dele e uma amiga, sendo que a vítima, Romário da Silva propôs comprar a mulher dele por R$ 100,00.

“Estávamos bebendo e ele disse que queria comprar a minha mulher, não aceitei a proposta e ele me deu uma tapa na cara, então fui até a minha casa, peguei a faca, voltei e matei ele”, diz.

O acusado estava visivelmente embriagado e disse que está tranqüilo quanto ao caso. “Pago a minha cadeia tranqüilo”, comentou.

Ele foi preso logo em seguida ao crime. Segundo o sargento Barbosa, assim que foi informado do homicídio, fez algumas buscas na Nova Marabá e foi até a casa do acusado, na Folha 28, Quadra 42, Lote 18.

Nesta casa o militar disse ter localizado uma faca de cozinha com a qual o acusado matou a vítima e em seguida um cerco policial foi montado e envolveu os sargentos, Delmiro e Mendes, além do soldado Luciberg, que resultou na prisão do acusado.

“Ele estava pedalando uma bicicleta quando nós o prendemos”, resume o militar dizendo que o acusado lhe confessou o crime e também contou a versão da proposta indecente, seguida da agressão física.

O acusado foi atuado por homicídio simples pelo delegado Victor Costa Lima Leal, titular da Divisão de Homicídios de Marabá.



“Buchudo” vai direto para o Crama



Assaltante perigoso fora de circulação. Investigadores da 21ª Seccional Urbana, sob a coordenação dos delegados, Alberto Henrique Teixeira de Barros e Bruna Paolucci Taralo prenderam ontem à noite o acusado de ser assaltante e homicida, Atos Rodrigues da Silva, 18 anos, morador da rua Minas Gerais, 91, bairro Laranjeiras, núcleo Cidade Nova.

Segundo a delegada Bruna Paolucci, há várias denúncias de roubos por parte do acusado. Na verdade, Buchudo é um velho conhecido da Polícia e da Promotoria da Infância e Juventude, tendo em vista que por diversas vezes ele sofreu medida sócio educativa.

A delegada conta que o acusado cumpria estas medidas no Centro de Internação do Adolescente Masculino (CIAM), de onde fugiu várias vezes. A fuga mais recente aconteceu logo após o carnaval.

Buchudo, inclusive havia sido apreendido no sábado de carnaval, porém fugiu do CIAM no domingo e durante este tempo, segundo a delegada, estaria cometendo vários roubos.

O roubo mais recente, que o próprio acusado admite, aconteceu nesta sexta-feira, ocasião em que roubou um celular de uma menor de dezessete anos, motivo pelo qual acabou sendo autuado em flagrante por roubo qualificado.