quinta-feira, 31 de julho de 2014

Assaltante “xexelento” vai preso



Boa parte das ocorrências registradas nos plantões das Seccionais Urbanas de Marabá diz respeito aos roubos de telefones celulares, sendo que a grande maioria dos criminosos fica impune, porém um, ou outro é preso.

Foi o caso de um acusado de ter roubado pelo menos quatro pessoas no bairro Cidade Nova. Trata-se de Leandro Almeida Gomes, preso quando estava na casa da namorada dele, na Rua Nossa Senhora Aparecida, Bairro Liberdade.

Contra ele pesa a acusação de duas supostas vítimas de roubo que foram atacadas por ele e um comparsa de prenome Rafael. Ambos estariam trafegando numa moto Biz, por ruas do bairro Cidade Nova e fizeram um verdadeiro arrastão, sendo que roubaram diversos telefones celulares das vítimas.

Duas destas vítimas, pai e filha, circulavam nas proximidades da Praça São Francisco, bairro Cidade Nova quando foram atacados pela dupla.
Outras duas jovens, que seriam sobrinhas de uma policial civil também foram roubadas e perderam para a dupla dois celulares, um de última geração e outro modelo mais popular.

Os acusados, não contavam, porém que seriam identificados e reconhecidos pelas vítimas, tanto que foram denunciados por policiais militares que tiram serviço no motor trailer estacionado na Praça São Francisco.

A partir da denúncia, os militares fizeram várias buscas até localizar o acusado Leandro Gomes que estava bem próximo à casa da namorada dele. Os militares não conseguiram localizara o outro acusado, de prenome Rafael.

Desta forma, apenas o acusado Leandro Gomes foi conduzido até a Seccional Urbana da Nova Marabá onde foi autuado por roubo qualificado pelo delegado Rayrton Carneiro dos Santos e está à disposição da Justiça.

Outro – Já o acusado de ser assaltante Hélio Natalino de Alencar também foi preso na Rua Afro Sampaio, tão logo ter cometido um roubo contra duas mulheres.

O acusado usava uma moto Fan vermelha para fazer os ataques às mulheres, contudo, quando roubou as duas mulheres, das quais levaram dois telefones celulares foi denunciado à Polícia Militar por meio do Núcleo Integrado de Operações Policiais (NIOP) e log em seguida acabou sendo preso.

A guarnição composta pelos soldados Mackenzie Silva Nogueira e Tarcio flagrou o acusado no final da rua Afro Sampaio e com ele, apreenderam uma simulacro de arma semelhante à pistola, bem como os dois telefones celulares das mulheres.

Diante deste flagrante, o acusado Hélio de Alencar foi conduzido até a Seccional Urbana da Nova Marabá onde também foi atuado por roubo qualificado e segue preso.




Parentes acreditam na inocência de viúva




Parentes da dona de casa, Adriana Carneiro Queiroz, 38, acreditam na inocência dela, que é acusada de ser a mandante da morte do marido, o cabo da Polícia Militar, José Fernando Araújo Queiroz, 50, assassinado a tiros no dia 17 de julho quando chegava em casa, na cidade de Redenção, sul do Pará.
Tia e sobrinha pediram para não ter nos nomes revelados. 

Elas levantam a possibilidade de o militar ter sido morto por assaltantes. Arrombadores invadiram a casa do militar no dia 6 de julho. A casa estava vazia, pois todos estavam em uma churrascaria de Redenção.

Ainda segundo a versão das parentes, quando retornaram, flagraram os arrombadores dentro do imóvel, sendo que um dos arrombadores apontou uma pistola na direção o cabo Queiroz, mas a arma teria falhado.

Este assaltante estaria com o rosto descoberto e, provavelmente, cabo Queiroz o teria reconhecido. Da casa, os assaltantes levaram aproximadamente R$ 1,6 mil, alguns outros objetos de valor, além de uma pistola que seria do cabo Queiroz.

Dias após este roubo, todos se mudaram da casa e locaram uma quitinete, tendo em vista que o Cabo Queiroz estava convalescendo de um princípio de AVC, que sofrera no dia 12 de junho a quando do jogo da Seleção Brasileira contra a Croácia e também por conta do assalto.

Praticamente todos os móveis foram retirados da casa e levados para a quitinete, contudo, cães que o militar criava continuaram na casa. Queiroz foi morto quando foi até a casa para alimentar os animais, à noite.
A quando do crime, a viúva estava com o marido e permaneceu dentro do carro da família e viu quando um motoqueiro, numa moto preta, chegou e efetuou um disparo na vítima.

Quanto a uma informação dando conta de que eventualmente a mulher mantinha relações extraconjugais, parentes negam, bem como descartam qualquer possibilidade de a mulher ter contratado um pistoleiro para matar o marido.

“Ela não tinha motivos para mandar matar o marido com o qual era casado há mais de 23 anos, tinha uma filha de 19 anos, era ela quem administrava o dinheiro do marido, pois ficava com o cartão e tomava conta de tudo”, contam dizendo que Adriana Queiroz era tida com a ‘xerife’ da casa e mandava em tudo.

Tal comportamento da mulher desagradava os colegas de farda do cabo Queiroz, que inclusive manifestavam tal descontentamento em diversas ocasiões em que tiveram na casa do militar. 

As duas parentes acreditam que, de fato, o militar pode ter sido morto pelo assaltante que foi reconhecido pelo cabo e que a Polícia de Redenção, caso quisesse, teria condições de identificá-los e prendê-los.

Independentemente da versão das parentes, a viúva, até o fechamento desta matéria, permanecia presa em um presídio feminino de Redenção, já que o juiz  de Redenção, Haroldo Silva da Fonseca, decretou a prisão temporária dela.

O caso tramita em segredo de Justiça, mas uma fonte segura informou que o delegado Antonio Gomes de Miranda Neto, pretende pedir a prisão preventiva da acusada, por entender que há vários indícios que apontam a acusada como sendo a mandante deste crime.

O assassinato do militar ganhou grande repercussão e há um sentimento de revolta em Redenção, sobretudo de militares colegas do cabo Queiroz. Por conta disto, parentes da acusada tiveram dificuldades em contratar advogados do município e acabaram migrando para Marabá, onde contrataram os advogados Wandergleisson Fernandes e Arnaldo Ramos para acompanhar o caso.

Os dois advogados informaram que seria prematuro repassar maiores informações a respeito do caso, tendo em vista que ainda não tiveram acesso a todas as peças do inquérito. 


Amante - Uma das linhas de investigação da Policia neste caso é que a viúva teria um amante e teria ordenado a morte do cabo para se apropriar de uma eventual pensão. "Isto não procede, pois era ela quem administrava o dinheiro dele há muito tempo, então não tinha porque mandar matar o marido", argumentam as mulheres.

Quanto ao fato de as malas do casal estarem prontas, no dia do crime, as duas parentes têm outra justificativa. O casal estava com data marcada para viajar até Belém, o que seria no dia 7 de julho, ocasião em que ambos iriam passar por tratamento médico.

O cabo Queiroz convalescia de um AVC, enquanto a Adriana iria fazer uma série de exames. "O curioso é que querem condenar a minha irmã a todo custo, sem ao menos lhe darem chance de defesa. Pra se ter uma idéia, nós, sequer fomos ouvidos pela Polícia para darmos a nossa versão", concluem.


Motoqueiro morre no Hospital Regional




O jovem Murilo Oliveira Gonçalves, de 19 anos, vítima de acidente de trânsito na noite de domingo em Marabá, resistiu até a manhã desta quarta-feira (30), ocasião em que faleceu por conta dos diversos traumas que sofreu na cabeça.

Ele e o irmão, Rodrigo Oliveira Gonçalves, 23 anos, se envolveram num acidente que aconteceu na duplicação da Rodovia Transamazônica, perímetro urbano de Marabá, próximo ao primeiro viaduto, logo na saída da ponte do Rio Itacaiúnas.

Era por volta das 20h30 de domingo (27), quando os dois irmãos trafegavam numa moto de 300 e bateram em outros dois motoqueiros, pai e filho, que trafegavam numa moto de 400 cilindradas.

Os dois irmãos bateram violentamente na moto que seguia no mesmo sentido, sendo que ambos foram arremessados sobre o parapeito da pista, ou mureta de proteção.

Rodrigo Gonçalves morreu na hora, enquanto Murilo foi transferido para o Hospital Regional Público do Sudeste, onde foi medicado e o quadro clínico dele se agravou e, por fim, faleceu.

Em contato com a direção do Hospital Regional Publico do Sudeste, o jornal foi informado que o paciente em questão, Murilo Gonçalves, recebeu todo o atendimento especializado da equipe multidisciplinar composta por vários médicos especializados, enfermeiros e técnicos.

O corpo do jovem respondeu aos estímulos até a manhã. A resistência dele se deu em função da pouca idade, já que o quadro clínico era bastante grave, tanto que os paramédicos do Samu o levaram direto para o Hospital Regional.

A notícia da morte do jovem, evidentemente, aumenta o trauma da família, que na terça-feira, sepultou o outro falecido, Rodrigo Gonçalves, e agora recebe a outra notícia trágica.

Caso Machado: acusados devem ser ouvidos hoje


Wagner Vieira Matos, 24, e o amigo dele, Rodrigo Carvalho da Silva, 21, ambos acusados de ter matado o advogados George Antonio Machado, devem ser ouvidos na manhã desta quinta-feira (31) na Comarca de Marabá, diante do juiz Marcelo Andrei Simão Santos, titular da 5ª Vara Penal de Marabá onde o processo tramita.

Machado, como era conhecido, foi morto a tiros no dia 3 de abril deste ano durante um suposto assalto que aconteceu em um bar onde se vendia espetinho na Folha 10, Nova Marabá.

Outras três testemunhas de acusação também devem ser ouvidas. Esta é a segunda oitiva deste caso. No dia 15 de julho outras testemunhas não hesitaram em reconhecer os dois acusados.

Tais testemunhas são funcionários do Espetinho onde aconteceu o crime, bem como um cliente, que forneceram detalhes a respeito dos dois acusados, inclusive com características físicas, bem como de uma moto que teria sido usada pelos dois matadores.

Nunca é demais lembrar, que durante a fase de inquérito policial, eles negaram o crime. Durante a oitiva com o juiz será a oportunidade que ambos terão para se defenderem e apresentarem argumentos convincentes que indiquem a inocência deles.

Outros – Na época do crime a polícia identificou a participação de outras duas pessoas, uma seria a dona de casa Paloma Morais Farias, esposa do acusado Rodrigo Carvalho da Silva, este apontado pelas testemunhas como sendo o autor dos disparos que mataram o advogado e o armeiro Raimundo Mariano da Silva, o “Almirante”.

A mulher teria levado um revolver calibre 38 para o armeiro fazer algumas modificações. A arma, segundo a investigação policial conduzida à época pelos delegados Dauriedson Bentes e Ricardo do Rosário, teria sido usava para matar o advogado.

Esta arma teria sido modificada para, segundo os delegados, numa eventual perícia, os projéteis retirados do corpo do advogado não fossem compatíveis com a arma, ou seja, “pretendiam criar um álibi perfeito”, conforme lembrou o delegado Bentes.

Este crime ganhou grande repercussão em Marabá, inclusive aconteceu num momento em que acontecia um encontro de advogados na cidade, tanto que a cúpula da Segurança Pública determinou a vinda de equipes da divisão de Homicídio e do Núcleo de Inteligência da Polícia (NIP).

Além dos dois acusados, o juiz Marcelo Andrei deve ouvir outras três testemunhas de acusação, que devem trazer fatos novos, ou reforçar depoimentos anteriores, no que pode complicar ainda mais a situação dos acusados.

Entre as provas que devem ser apresentadas contra os acusados deve ser apresentado o exame de balística que aparentemente apontou como sendo o revólver calibre 38, apreendido com o Rodrigo da Silva que teria sido usado no crime.

O advogado foi morto durante um assalto suspeito, contudo não ficou confirmado se os dois acusados foram ou não contratados para matar o advogado, ou se por outro motivo ele foi morto. De certo é que este crime causou um grande rebuliço na cidade e a Polícia Civil agiu rápido tanto que prendeu os dois acusados que teriam participado indiretamente.

Concluída a fase de oitivas, o processo segue para as alegações finais e caso os dois acusados sejam pronunciados, ainda este ano, podem sentar nos banco dos réus onde devem ser julgados por homicídio qualificado por meio de emboscadas, já que mataram o advogado em um beco onde ele não teve a menor chance de se defender.

segunda-feira, 28 de julho de 2014

Trânsito para a BR 155 será alterado nesta quarta-feira


Acesso deverá ser feito por estrada de apoio ao lado da ferrovia. Interrupção será temporária à noite


Nesta quarta-feira, 30/7, a partir das 22h, o tráfego de veículos, ciclistas e pedestres entre a BR 230 - Rodovia Transamazônica e a BR 155, que dá acesso ao município de Eldorado do Carajás será interrompido temporariamente. Os motoristas deverão utilizar desvio por estrada de apoio ao lado da ferrovia. O trânsito no local voltará a ser liberado já no dia seguinte, 31/7, a partir das 5h da manhã.

Enquanto a via estiver bloqueada,  para acessar a BR 155, os usuários partindo da rotatória do km 06, deverão seguir pela BR 230 e utilizar desvio localizado antes da sede campestre da AABB. Já no sentido BR 155 para a Rodovia Transamazônica, o motorista deverá utilizar estrada de apoio à direita situada antes do viaduto ferroviário.

A interrupção temporária do trânsito é necessária para garantir a segurança dos usuários da rodovia durante a realização de algumas atividades para construção de novo viaduto ferroviário no local. Equipes de apoio estarão na área, para orientar o trânsito enquanto a rodovia permanecer bloqueada. A Vale reforça a importância da atenção e segurança redobrada dos motoristas e pede que sigam as orientações de trânsito do local.