sábado, 13 de novembro de 2010

Detentos estavam numa boa em cela climatizada

Regalia no CRM



Detentos tinham direito a ar condicionado, jogos eletrônicos e DVD. Até a última quarta-feira (10), três detentos que estão presos na cozinha do Centro de Recuperação de Marabá (CRM) desfrutavam desse privilégio.
Uma fonte segura informou que o ar condicionado e os jogos eletrônicos e o DVD foram retirados assim que houve um rumorejo a respeito do caso. A retirada, na verdade seria uma tentativa de evitar um escândalo em proporções nacionais e a degola da direção desta casa penal.
Até mesmo um juiz, da Comarca de Marabá, ficou sabendo do caso e em linha direta com esse post comentou a respeito do assunto, que por sua vez investigava o caso há algumas semanas.
Resta saber, se agora, mesmo que as regalias dos detentos foram cortadas, se a direção da Susipe deverá tomar alguma providência no sentido de apurar responsabilidades.
A rigor, este é apenas um breve exemplo do quanto os detentos de Marabá têm influência e estão cada vez mais organizados. Não é de hoje que se tem notícia a respeito de regalias. No Crama, por exemplo é muito comum o uso de telefone celular. A quem recorrer?

Quadrilha se preparava para roubar banco em Jacundá

Vereador integrava quadrilha de roubo a banco



Edinaldo Sousa - Quando o banditismo chega ao Parlamento. É o caso do vereador de Santa Quitéria, no leste maranhense, Valdinar dos Santos Carvalho, preso na última quarta-feira, juntamente com Francisco Lima Sales, Renan Araujo do Nascimento e Fabio Ribeiro dos Santos. Eles trafegavam em dois carros na BR-010 quando foram presos.
Eles estão sendo acusados de integrar uma quadrilha de roubo a banco e pretendiam atacar o Banco do Brasil e Jacundá, no sudeste do Pará, a exemplo do que aconteceu em março deste ano.
O quarteto foi autuado por formação de bando, ou quadrilha e porte ilegal de armas, tendo em vista que transportavam duas escopetas calibre 12, com as quais pretendiam roubar o banco.
A prisão foi fruto de uma ação articulada envolvendo a Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal e Polícia Militar do Pará e do Maranhão.
O bando, de acordo com o delegado Antonio Carlos Beaubrun Júnior, titular da Polícia Federal de Marabá já estava sendo monitorado e os policiais detinham informações que de fato pretendiam atacar o Banco do Brasil de Jacundá.
O bando trafegava em dois carros quando foi interceptado pelos policiais que aguardavam por eles na BR-010 em Dom Eliseu, sudeste do Pará, divisa com o estado do Maranhão.
Era por volta das 13h30, da última quarta-feira (10) quando os policiais interceptaram os dois veículos: um Ford Fiesta, preto, placa NSI 2440 e um Honda Civic LX, dourado, placa, HPO 4691.
No Honda Civic foram encontradas 2 armas de calibre 12, um silenciador caseiro e quebra chama, além de 58 munições calibre 12. Na abordagem do Honda civic, um indivíduo não identificado conseguiu fugir se embrenhando no mato.
Segundo informações do delegado Antonio Carlos Beaubrun Júnior, o veículo monitorado pela PF seria o Fiesta. Ao aproximar-se do posto da PRF, provavelmente perceberam a movimentação na frente do posto e entraram em rua antes do posto e logo em seguida entrou também o segundo veículo o Honda Civic, este não estava sendo monitorado.
Os policiais perceberam a manobra e ao efetuaram as abordagens o Civic foi abandonado e trancado à chave e no Fiesta estavam três elementos. Foi acionado o serviço de chaveiro que abriu o Civic e nele foram encontrados os armamentos.
A Polícia Federal, segundo Beaubrun Júnior, trabalha agora para tentar identificar o restante do bando e posteriormente pedir as respectivas prisões preventivas deles.
Em relação ao vereador, os policiais, em princípio, duvidaram da informação e imaginaram que uma carteira daquele parlamento seria falsa, porém fonte segura da Polícia Civil de Dom Eliseu confirmou de fato Valdinar Carvalho é mesmo vereador.
A respeito das armas nos dois carros os acusados não quiseram comentar nada com a imprensa. Eles continuam presos em Dom Eliseu, mas podem ser transferidos para Belém dado a periculosidade do quarteto e também da possibilidade de haver um resgate deles.


Armas apreendidas

2 Escopetas calibre 12
1 Silenciador caseiro

Munições

58 Cartuchos cal. 12


Veículos

1 Ford Fiesta, de cor preta, placa NSI 2440/PA,
1 Honda Civic LX, de cor dourada, placa, HPO 4691/MA


Outros

7 Aparelhos celulares
R$ 177,00 cento e setenta e sete reais em dinheiro
2 Cartões de crédito
Documentos pessoais
2 CRLV´s






Assaltante de banco preso em Tailândia



Agentes da Delegacia de Repressão e Combate ao Crime Organizado (DRCO) prenderam na tarde da última quinta-feira (11) o acusado de ser assaltante de banco, José Carlos, o “Hulk”, ou “Maranhense” na Vila Palmares, em Tailândia, nordeste paraense.
O acusado já estava sendo procurado há algum tempo e contra ele havia um mandado de prisão preventiva decretada pela Comarca do Maranhão, tendo em vista que ele estava sendo apontado como um dos autores do roubo ao banco de Buruticupu-MA.
O assalto mais recente a este banco aconteceu dia 8 de novembro deste ano de onde teriam participado cerca de dez assaltantes que teriam levado cerca de R$ 2 milhões.
A DRCO trabalhou nesta prisão em parceria com o Núcleo de Inteligência da Polícia do Maranhão, que informou ao delegado Luiz Guilherme Navarro Xavier, titular da DRCO, que por sua vez determinou à equipe de investigadores que se deslocasse para Tailândia para capturar o acusado.
Disfarce – Participaram desta prisão, investigadores do Pará e do Maranhão, que se infiltraram na área como compradores de terra naquela região.
Com isso conseguiram identificar o acusado, que por sua vez tentava se passar por produtor rural, mas nas horas vagas atua como assaltante de banco.
Com o dinheiro dos roubos a banco, José Carlos teria comprado uma camionete, uma serraria na cidade de Buriti cupu e enterrado uma parte no terreno desta serraria.
O acusado foi recambiado para a cidade de Buriticupu, onde tramita o inquérito contra ele. (E.S.)

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Harpia é tema de livro

Estudantes e comunidade em geral do sudeste do Pará agora terão acesso a imagens raras e informações sobre a maior águia brasileira, habitante nobre da região a Harpia, que empresta o nome ao livro.
O lançamento do livro aconteceu em Marabá na noite de ontem (12) no auditório da Universidade Federal do Pará, campus da Folha, Nova Marabá, ocasião em que foram doados livros para instituições públicas do município. No dia 4, o livro foi apresentado em Parauapebas e, no dia 9, em Canaã dos Carajás.
O livro traz 144 páginas com fotos inéditas da ave em seu habitat natural, como a fêmea levando a caça para o ninho e os filhotes aprendendo a levantar voo.
As imagens foram captadas pelo fotógrafo João Marcos Rosa e é resultado do trabalho de um grupo de pesquisadores que, durante oito meses, monitorou dois ninhos da ave encontrados no início de 2009 na Floresta Nacional de Carajás, em Parauapebas, sudeste do Pará.
Além de imortalizar a harpia, a obra registra parceria da Vale com o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa) para manter vivo o gavião-real, como também é conhecida a ave.
Indo além dos limites da floresta de Carajás, o livro mostra a presença do gavião-real em outras partes do Brasil e na Venezuela, e alerta o leitor como a ação humana pode contribuir tanto para a conservação quanto para a extinção da espécie. "Espero que ao conhecer melhor esta ave o leitor seja sensibilizado também para a importância de se preservar outros animais que pedem socorro", comenta João Rosa.
Os textos são do ambientalista Frederico Martins, chefe da Floresta Nacional de Carajás; Tânia Sanaiotti, pesquisadora do Inpa e Roberto Azeredo, pesquisador e presidente da Sociedade de Pesquisa do Manejo e da Reprodução da Fauna Silvestre (CRAX Brasil).
Os dois ninhos foram construídos a mais de 30 metros de altura, em galhos densos de uma castanheira. Para captar as imagens, João Marcos Rosa teve que passar dias inteiros numa plataforma.
Para esta missão ele contou com a assistência de um escalador profissional, que utilizava cordas para possibilitar sua chegada e permanência no topo da árvore. Durante esse período, o fotógrafo precisava ficar camuflado, para que a mãe não percebesse que estava sendo observada e, consequentemente, ameaçada.
O Programa de Conservação do Gavião-real nasceu com a descoberta do primeiro ninho, no início do ano passado, na Floresta de Carajás. A Vale financiou as pesquisas e a produção do livro, o ICMBio deu o apoio para a Flona se tornar um importante núcleo de estudo da espécie e o Inpa coordenou as atividades de pesquisa. "O monitoramento é importante para conseguirmos informações que nos permitam desenvolver tecnologias para ajudar na preservação desse animal", explica Frederico Martins, do ICMBio. (Ascom Vale)

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Professor de escolhinha de futebol acusado de pedofilia

Professor teria molestado várias crianças em Bom Jesus


Edinaldo Sousa - Ele é acusado de ter abusado, ou molestado sexualmente menores no município de Bom Jesus do Tocantins, sudeste do Pará. Trata-se do professor de escolhinha de futebol, Edivan Soares, o Edinho, que mora no bairro Santa Maria.
Seria na casa dele, onde os menores teriam sido molestados. Ele é solteiro e mora sozinho. O caso está sendo investigado pelo delegado José Lênio Ferreira Duarte e tramita em segredo de Justiça por envolver menores.
O acusado foi preso no início da semana em Bom Jesus. Praticamente todos os moradores daquele município sabem da postura do acusado em relação a menores.
Para uma emissora de televisão de Marabá, Edinho negou que tivesse molestado algum menor. O fato teria acontecido no dia 31 de outubro, no momento acontecia uma carreata em Bom Jesus do Tocantins.
Disse que a mãe do menor é comadre dele e que em dado momento a mulher havia se insinuado pra ele, porém como se negou em ceder aos assédios, acredita que pode ter sido vítima de uma armação.
Ainda a respeito da suposta moléstia sexual, negou, pois no dia em que o menor, filho da comadre dele teria sido molestado, estaria participando da carreata que acontecia em Bom Jesus.
Na casa dele, policiais militares, encontraram alguns DVDS pornográficos, o que ele justificou dizendo que morava sozinho e assistia como forma de entretenimento e que não via mal algum nisso.
O delegado Duarte disse que deve concluir o inquérito na próxima semana e remeter à Comarca de Marabá para que o caso seja sentenciado. O acusado continua preso numa cela do Centro de Recuperação de Marabá (CRM).

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Caçadores presos armados e com um tatu morto

Prática comum em Marabá caçadores atacarem as matas da Fundação Zoobotância do Município, uma das últimas "ilhas" da mata virgem na região




Edinaldo Sousa - Agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF) prenderam neste final de semana dois caçadores que circulavam as proximidades da rodovia Transamazônica.
Com os dois acusados, Ailton Francisco Pereira e Francisco de Assis Rodrigues, os policiais localizaram duas armas de fogo e um tatu morto.
Os dois foram autuados por porte ilegal de armas, segundo informou o delegado Victor Costa Lima Leal.
Eles transportavam o animal em um saco, assim como as duas espingardas calibre 20, 22 e um rifle calibre 22.
Eles não disseram onde mataram o animal, mas a Polícia acredita ter sido da Fundação Zoobotânica de Marabá, área de pouco mais de cem hectares e que devido a proximidade com o centro urbano é sistematicamente atacada por caçadores.
Praticamente todos os finais de semana, segundo fonte segura, os caçadores invadem a área para matar animais silvestres, cujo crime é previsto pela lei 9.605 de 12 de fevereiro de 1998.
Operação – Não é de hoje que esta área é atacada por caçadores. Em maio do ano passado foram presos Jesuino Pereira Costa e Valdivino Costa Melo.
Em agosto do ano passado, o Ibama montou uma mega operação e apreendeu diversos objetos e prendeu 24 pessoas, entre caçadores, coletores ilegais de sementes e transportadores de carvão vegetal ilegal.
Vale lembrar estes animais mortos pelos caçadores são vendidos em feiras e restaurantes populares de Marabá. Na Folha 33, por exemplo, não é difícil localizar restaurante popular que serve como prato do dia, animal silvestre, assim como nas feiras é muito comum a venda de pacas e tatus, que são oferecidos como iguarias típicas da região, mas que não verdade a matança de animais é crime e tanto quem vende para quem compra podem ser penalizados, caso sejam presos.

Traficante preso na Cracolândia

Acusado é velho conhecido da Polícia e já foi preso em 2007, também acusado de tráfico


Edinaldo Sousa Policiais militares da viatura 5106, da 26ª Zona de Policiamento Militar prenderam na tarde da última sexta-feira, o acusado de ser traficante Jango Barros dos Santos. Com o acusado os militares localizaram cerca de 250 gramas de maconha.
A prisão aconteceu na rua das Cacimbas, bairro Amapá, onde recentemente este jornal denunciou que a venda e o consumo de drogas ocorre de forma indiscriminada, sendo que há pelos quatro traficantes que atuam naquela área.
O acusado por autuado por tráfico de drogas pelo delegado Victor Manfrini Corrêa Braga se baseou na Lei Nº 11.343, de 23 de agosto de 2006. Por seu turno o juiz plantonista deste final de semana, Eduardo Antonio Martins Teixeira manteve o flagrante e o acusado deve permanecer preso uma boa temporada.
De acordo com o soldado Martins, o acusado caminhava tranquilamente pela rua da Cacimbas e quando foi abordado os militares detectaram que ele portava uma sacola plástica com a qual usava para camuflar a droga.
O acusado foi preso em fevereiro de 2007, também acusado de ser traficante e estava há menos de um mês em liberdade condicional. Com o novo flagrante, deve retornar para o Centro de Recuperação Agrícola Mariano Antunes (Crama).
Ele não quis conversar com a imprensa, mas de um canto na cela da Delegacia Distrital da Cidade Nova chorava copiosamente e dizia que era ajudante de pedreiro e que não estava traficando, mas havia comprado a droga para consumo próprio.
Quanto à prisão de outros traficantes naquela rua, o soldado Martins informou que é muito difícil o trabalho policial naquela rua em face à posição privilegiada dos traficantes que observam toda a movimentação da rua e camuflam a droga quando são abordados.
“Eles se comunicam via rádio e percebem quando há alguma movimentação estranha na rua”, comenta o militar lembrando que a viatura policial é vista de longe e os traficantes se livram imediatamente da droga.

Delegacia da Cidade Nova arrombada

Ladrões desafiam as autoridades e roubam atacam onde e quem bem entende





Bandidos não respeitam nem os prédios da segurança pública e vez por outra ataca nestas instituições. Foi o que aconteceu neste final de semana em Marabá, ocasião em que ladrões invadiram o prédio da Delegacia da Cidade Nova e reviraram armários em busca de armas e drogas.
O delegado Victor Manfrini Corrêa Braga abriu inquérito policial para identificar quem invadiu o prédio. Em princípio o delegado suspeita que mais de uma pessoa participou deste roubo.
Os arrombadores saltaram um baixo muro que dá acesso à rua Afro Sampaio e entraram pela ventilação do ar-condicionado, dando a entender que pode ter sido uma pessoa de pequeno porte.
Dentro do prédio o arrombador forçou a porta dos delegados, sendo que a porta da sala do delegado Renato Lopes Taralo ficou parcialmente rachada.
Na sala dos investigadores, um armário foi revirado, assim como o armário de uma escrivã foi revirado. O arrombador, pelo menos aparentemente levou apenas um rádio portátil pertencente ao investigador Edivan.
Os policiais lotados nesta delegacia acreditaram que os ladrões procuravam armas e drogas, porém tais objetos não ficam guardados neste prédio, pois são remetidos à Justiça imediatamente.
A invasão ao prédio revela o quanto os ladrões estão cada vez mais audaciosos e o quanto a Delegacia Distrital é vulnerável.
Em frente ao prédio há a praça São Francisco onde abriga boa parte de usuário de drogas e flanelinhas que se agrupam para usar drogas na madrugada.