quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Marabá no centro do agronegócio



As atenções se voltam para o município de Marabá neste final de semana. Tudo por conta de um evento leiteiro que está sendo promovido pela A Agro Santa Bárbara e acontece no Tatersal do Parque de Exposições Agropecuária (Expoama).
É a oportunidade para o pecuarista incrementar e aumentar a produção leiteira, uma vez que a Agro Santa Bárbara estará vendendo gado leiteiro de alta produtividade da raça Gir.
Na sexta-feira (21) às 20h, será realizado o Leilão Elite Gir Leiteiro, com a oferta de 12 bezerras, 24 prenhezes e 5 touros.
Os animais são de alta qualidade e genética, tendo como base os rebanhos Terra de Kubera e de Bené Mutran. São produtos das melhores doadoras Gir Leiteiro da Agro Santa Bárbara, com 7 a 8 mil kg de leite por lactação.
Os touros também são diferenciados, sendo filhos de Sansão, Teatro, Radar e outros reprodutores de sucesso na pecuária leiteira.
Os compradores terão frete grátis para cargas fechadas. As cargas, aliás, poderão ser completadas com animais adquiridos na 1a Feira de Gado Leiteiro Agro Santa Bárbara.
A feira será realizada no Parque de Exposições de Marabá nos dias 22 e 23 de setembro (sábado e domingo), sempre das 9 às 17h. A oferta é especial: Raça Girolando: 300 bezerras, 30 novilhas e 10 touros; Raça Gir Leiteiro: 30 bezerras e novilhas e 20 touros. O pagamento é em 10 vezes sem juros.
Informações adicionais:
www.agrosb.com.br/vendas e pelos telefones (94) 3322-1525, (94) 3424-5144 e(11) 9456-9364.

Dois marabaenses no IV Festival de Música

Antonio Metal defende um rock underground ...

Nilva Burjack exalta a natureza com o "Rio de Alegria"




Os cantores Nilva Burjack e Antonio Metal representam Marabá no IV Festival de Música Popular Parense nesta quinta-feira na Assembléia Paraense, em Belém. Eles defendem as músicas: "Rio de Alegria" e "Pesadelo", respectivamente.


Ambos viajaram nesta quarta-feira (19) para Belém, onde se juntam a outros dez concorrentes na grande final do Festival.

Ano passado a cantora Nilva Burjack ficou em terceiro lugar do Festival com a música “Maria do Rosário”.

Este ano a música Rio de Alegria aborda uma temática regional e ao mesmo tempo mundial, uma vez que em todos os lugares há um rio onde proporciona alegria a quem mora no entorno.
“Traz na canoinha o meu pão de cada dia”, reza trecho da canção numa clara alusão do pescador que sai todos os dias em busca do alimento para por à mesa, o peixe.
“Es irmão majestoso meu rio
Tua água é vida e me inspira a cantar”, nestes dois trechos da canção a musicista exalta o rio que é fonte de inspiração de muitas letras mundo afora.
Ademais a música alerta para o trato com que a humanidade está dando aos nossos rios, que invariavelmente sofrem com a poluição, fruto do descaso e o “progresso” desenfreado e que agride a natureza. (Abaixo a letra completa)
“Os rios são alegres, são vida, significam vida, carregam em seus leitos o sustento de milhares de família, movimentam a economia e muitos deles estão sofrendo com a poluição, então é preciso alertar a humanidade de que é preciso preservar, não só os nossos rios, como também todos os outros recursos naturais”, alerta a cantora.

Bem à vontade no Festival

Já o roqueiro Antonio Metal interpreta a música “Pesadelo”, cuja autoria é dele e do baixista Daniel Jorge e a letra não tem uma temática pré-definida.
“Na verdade estamos bem à vontade nesse festival, a nossa música não tem tema aborda o abstrato da vida cotidiana, a música fala da realidade, o caos urbano, o stress o cotidiano de forma diferente, o amor o ódio, enfim não tem clichê, ou tema é rock”, contextualiza Antonio Metal.
Para ele o Festival é mais que uma vitrine é a oportunidade de mostrar o trabalho dele e da banda “Prima Matéria” em Belém.
“Quem não quer expandir, mostrar o trabalho, então o Festival, mais do que a competição é uma excelente vitrine", acentua.


Rio de Alegria - Nilva Burjack


E quantas vezes meu rio
Que lavou as minhas mágoas
Me traga no seu banzeiro
Um garimpeiro abonado ...

Vou ti fazer um convite
Pra conhecer o meu rio
Rio de alegria que vai bater nesse mar...
Rio de alegria que vai bater nesse mar...

Vamos descer no teu leito
Pra buscar a poesia
Traz na canoinha
O meu pão de cada dia
Traz na canoinha
O meu pão de cada dia ...

Como é lindo te ver refletindo o luar...
Vem matar minha sede
És irmão majestoso meu rio
Tua água é vida e me inspira a cantar ...
E quantas vezes meu rio ...

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Mais um duro golpe no combalido Rio Xingu



O belo Rio Xingu sofre com a ação devastadora do homem



Desta vez a “lança” vem através de um projeto de mineração de ouro que está sendo questionado pelo Ministério Público Federal vez que uma empresa canadense pretende explorar ouro no rio Xingu, porém realizou uma única audiência pública no município de Senador José Porfírio, ao passo que os impactos, atingem diretamente os moradores da zona rural.
O Ministério Público Federal em Altamira abriu procedimento para investigar o projeto Belo Sun Mining, que pretende instalar a maior mina de ouro do Brasil na Volta Grande do Xingu, ao lado do local diretamente impactado pela usina hidrelétrica de Belo Monte.

A procuradora da República Thais Santi questionou a realização de um empreendimento desse porte em uma área já fragilizada com a instalação da usina de Belo Monte, justamente a região que é afetada pelo desvio da vazão do Xingu para alimentar as turbinas da hidrelétrica.
“É muito preocupante que o projeto não faça nenhuma menção à sobreposição de impactos”, disse a procuradora.
Thais Santi também questiona a ausência de informações sobre impactos aos indígenas. “Simplesmente não há estudos sobre impactos nos indígenas da Volta Grande ou participação da Funai no licenciamento”, pontua.
O secretário paraense de meio ambiente, José Alberto Colares, foi questionando sobre os estudos do impacto do projeto nas comunidades indígenas da região da Volta Grande bem como a realização de uma única audiência na área urbana do município Senador José Porfírio também preocupa o MPF, já que o empreendimento impactará comunidades ribeirinhas e rurais com dificuldade de acesso às cidades.
A preocupação é partilhada pela Defensoria Pública do Estado do Pará e pelas comunidades atingidas, que enviaram documento ao MPF e à Sema solicitando mais audiências. “Para os membros desta Defensoria e também para os moradores da Ressaca, Ilha da Fazenda, Galo, Itatá e Ouro Verde, a audiência pública designada na área urbana de Senador José Porfírio não permitirá a participação da população residente na área de influência do projeto de mineração”, diz o documento, assinado pela defensora pública de Altamira, Andréia Macedo Barreto. A Secretaria Estadual de Meio Ambiente concordou em realizar pelo menos mais uma audiência pública.
O MPF também enviou ofício ao diretor do Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM), João Bosco Braga, requisitando informações sobre as licenças de exploração que a empresa Belo Sun Mining Corporation tenha na região do Xingu.
De acordo com o site da empresa, trata-sede um empreendimento com sede no Canadá e “portfolio” no Brasil.
“Belo Sun Mining está pesquisando ouro ao longo dos cinturões mais ricos em minério no Norte do Brasil, uma região com vasta riqueza mineral e uma indústria mineradora vibrante e moderna. O Brasil tem uma indústria de mineração de importância mundial com um potencial de exploração considerável. O Brasil também tem clima político favorável, comum código de mineração recentemente modernizado e, apesar destas condições geológicas, permanece largamente inexplorado”, diz o site da empresa na internet.

Ainda de acordo com o site, a companhia detém os direitos de pesquisa e lavra em uma área de 1.305 quilômetros quadrados que é conhecida pela mineração artesanal. É uma das preocupações do MPF, já que, de acordo com os moradores das ilhas da Volta Grande do Xingu, eles ainda detém os direitos de lavra na região.
De acordo com a Belo Sun Mining, o potencial de produção de ouro na Volta Grande do Xingu é de 4.684 quilos de ouro por ano. 

 

Condenado por tirar carro do pátio do DMTU

 
 

Sem dó e nem piedade, o juiz titular da 4ª vara Penal de Marabá, Emerson Benjamin Pereira de Carvalho, condenou a quatro anos e nove meses de prisão, Ailton da Silva Santos, o Baiano acusado de integrar uma quadrilha especializada em retirar por meio de fraude, carros apreendidos do pátio do DMTU de Marabá, sobretudo camionetes.

Este acusado foi condenado com base nos artigos 180 e 304 do Código Penal (CP) e está recolhido em uma das celas do Centro de Recuperação de Marabá. A sentença foi promulgada no início deste mês.

Ele foi preso no dia 25 de junho deste ano. Consigo os policiais civis comandados pelo delegado Alberto Henrique Teixeira de Barros, localizaram uma camionete Hilux que constava com registro furto e roubo em Itaberaí-GO.

Para conseguir a liberação do veículo do pátio do DMTU, o acusado falsificava assinaturas de delegados de Polícia Civil de Marabá. Em pelo menos dois casos foram falsificadas as assinaturas da delegada Adriana Sacramento Silva e do delegado Herbert Renan da Silva Souza, este lotado em Tucuruí.

Recentemente outras duas pessoas foram presas acusadas de participar do mesmo esquema. Uma delas Clitt Walker da Silva Ferreira foi até o CRM para visitar o amigo Baiano e acabou sendo preso, pois constava uma prisão preventiva contra ele.
 
De igual forma foi preso o vigilante Adriano Pacheco Santos, que tinha como função repassar informações a respeito dos carros que eram apreendidos no pátio e assim o bando se encarregava de falsificar documentos e assim conseguiam liberá-los para vendê-los em outros estados.

Tanto estes dois últimos acusados, quanto outros suspeitos devem ser presos e ter o mesmo fim, a condenação.

De sua parte os advogados Arnaldo Ramos Barros Júnior e Wandergleisson Fernandes alegam que o cliente deles, o Baiano, não poderia ser condenado duas vezes, sendo que ele, em outra ocasião já havia sido condenado pela suposta receptação de veículo roubado.

Honorários – Numa busca mais detida esta post verificou que o acusado com nome de artista, Clitt Walker responde a uma ação de cobrança de honorários na Comarca de Guaraí-TO.

O advogado Cesanio Rocha Ferreira lhe cobra R$ 14.242,34. Em Marabá a ação tramita na 1ª Vara Cível, sob os auspícios do juiz César Dias de França Lins. Se solto ele não pagou a dívida, imagine preso, tira um fino.