Os acusados de matar o casal de extrativistas José Claudio Ribeiro da Silva e Maria do Espírito Santo podem ser julgados este ano. O casal foi assassinado no dia 24 de março deste ano.
Essa previsão bastante otimista é do promotor publico Ramon Furtado que deve atuar na acusação dos réus, caso venham a ser julgados em Tribunal do Júri.
Para o promotor, julgamentos demorados estão fora da realidade atual. “Não tem sentido, pois agora os processos tramitam com mais celeridade e apesar dos recursos, acredito que em menos de um ano após o crime deve acontecer o julgamento”, comenta.
O casal de extrativistas, José Claudio Ribeiro da Silva e Maria do Espírito Santo foram assassinados na vicinal Maçaranduba, em Nova Ipixuna, dia 24 de maio do ano passado.
Figura como acusados os irmãos José Rodrigues, 43 anos, e Lindon Jonhson Silva, 29 e o acusado de ser pistoleiro Roberto Lopes Teixeira, o “Neguinho”.
Neguinho e Lindonjhonson foram apontados como os autores do crime, enquanto José Rodrigues o mandante.
A Polícia conseguiu apontar em inquérito policial que o crime foi motivado por conta de uma disputa entre José Rodrigues e o casal de extrativistas tendo como alvo da contenda a compra de lotes rurais no Assentamento Praialta Piranheira em Nova Ipixuna.
José Claudio e Maria do Espírito se opuseram à venda e assentaram três famílias, dando início à contenda que teria terminado com a morte de ambos.
Na última segunda-feira, em audiência presidida pelo juiz Murilo Lemos Simão nove, das 14 testemunhas de acusação foram ouvidas. Boa parte destas pessoas disse ter conhecimento da contenda entre o casal e José Rodrigues.
Os acusados, a quando de suas respectivas prisões, negaram o crime. O mesmo deve acontecer a quando da oitiva deles. Os três estão presos no Centro de Recuperação Agrícola Mariano Antunes (Crama) desde outubro do ano passado e devem permanecer até o julgamento.
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