Professor foi assassinado de joelhos; crime pode ter sido premeditado |
A morte chega ao meio
dia
Para o professor de matemática, José de Sousa
Andrade Filho 36, a morte chegou ao meio dia. Ele foi morto com três tiros, um
na nunca, outro em um dos braços e outro na cabeça.
Dois pistoleiros, numa moto, não identificada pela
Polícia chegaram na casa da vítima, na Folha 14, Quadra E, Lote 4, Nova Marabá
e anunciaram um assalto.
Os pistoleiros, em princípio, tentavam roubar a
moto do professor, como não conseguiram acabaram atirando nele três vezes. A
vítima ficou de joelhos quando foi alvejada.
José Filho chegava da escola Gaspar Viana, na Folha
16, Nova Marabá onde lecionava matemática.
Para vizinhos e amigos, o crime é um completo
mistério, uma vez que a vítima, aparentemente, não tinha nenhum envolvimento
com atos ilícitos. Parentes não comentam com a imprensa a morte do professor.
O caso está sendo investigado pelo delegado Rodrigo
Paggi, titular da Divisão de Homicídios de Marabá (DHM).
Ele não comentou as circunstâncias do crime,
contudo a reportagem levantou que de fato os dois pistoleiros anunciaram um
assalto e logo em seguida atiraram na vítima e não levaram a moto, o que de
certa forma intriga a Polícia.
Uma fonte da Polícia, contudo, não descarta a
possibilidade de se tratar de um crime de encomenda, uma vez que os ladrões
podem ter anunciado o assalto, para meramente ofuscar a verdadeira intenção
deles que seria matar o professor.
Porém, essa fonte deixa claro que tudo não passa de
conjectura, uma vez que somente uma investigação mais apurada deve apontar o
que de fato está por trás deste crime.
De sua parte o delegado Rodrigo Paggi se limitou em
dizer apenas que a investigação estava começando e que não poderia dar maiores
detalhes sobre o caso.
Sem dúvida alguma esse crime revela que uma dupla
da moto continua agindo em Marabá sem ser importunada. Com a morte do
professor, o IML de Marabá necropsiou, este ano 323 corpos.
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