sábado, 18 de fevereiro de 2012

Pedreiro assassinado por causa de um peixe

Um dos crimes que causou o maior rebuliço aconteceu na madrugada desta quinta-feira (16) no assentamento União, zona rural de Marabá, mas com acesso pelo município de Parauapebas.
A vítima seria um sem terra, porém se constatou se tratar do pedreiro Lourival Pereira Luz, 34 anos. Ele foi morto com um tiro na face.
Esse crime, segundo fonte segura, teria sido motivado por causa de um peixe. O acusado, também pedreiro seria dono de um peixe e recomendou que a vítima não comesse o peixe.
Por volta de uma hora da madrugada, porem, Lourival Luz, após uma noitada de bebedeira, desconsiderou  tal recomendação, dando início a uma contenda.
O acusado que também teria ingerido bebido alcoólica se armou com uma espingarda e efetuou um tiro na vítima.
Deca – Como as primeiras informações desse caso apontavam para a possibilidade de o crime ter alguma ligação com o campo, uma equipe da Delegacia de Conflitos Agrários (Deca), chefiada pelo delegado Victor Costa Lima Leal, se deslocou até o assentamento.
O delegado, porém constatou que nada tinha a ver com conflito agrário. Ele, porém efetuou os levantamentos preliminares e deve repassar o caso à Divisão de Homicídios de Marabá (DHM), à frente a delegada Bruna Paolucci Taralo.
Baleados – No município de Brejo Grande do Araguaia, a Delegacia de Conflitos Agrários de Marabá constatou que houve uma troca de tiros, na madrugada de quinta-feira, na fazenda Três Poderes.
Um sem terra identificado por Luís Claudio foi baleado em uma das pernas. O delegado Victor Leal apurou que nesta fazenda há dois grupos que disputam a terra e teria havido um desentendimento.
Em Marabá, na fazenda Pioneira um trabalhador desta propriedade fora baleado no final da semana passada.
Um grupo de posseiros armados há alguns meses ataca a fazenda, mata gado e expulsam trabalhadores, segundo informou o delegado Victor Leal.
Nesta mesma propriedade houve uma grande operação, que contou inclusive com o Grupamento Aéreo da Polícia Militar.
Naquela ocasião nenhum posseiro foi preso. Um inquérito tramita na Deca que pode resultar em pedidos de prisões preventivas do bando armado. 

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