sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Estelionatário aplicava golpe em Marabá




Joelbe da Silva esbanjava dinheiro de origem ilícita


Joelbe da Silva foi preso na tarde desta sexta-feira (25) por uma equipe de investigadores da 21ª Superintendência Regional, coordenada pelo delegado Alberto Henrique Teixeira de Barros.

Contra ele pesa a acusação de participar de uma quadrilha especializada em aplicar golpes em empresários de Marabá.

Ele se passava por um empresário do Mato Grosso e dono da empresa Indústria de Laticínios Marajoara, com sede no Mato Grosso.

Segundo a investigação policial, conduzida pelo delegado Rodrigo Paggi, o acusado ligava para as empresas e fazia uma cotação dos preços das mercadorias.

Em seguida, mantinha novo contato e pedia o número da conta da empresa, preferencialmente em uma agência do Banco Bradesco, onde se propunha em fazer o depósito, ou a transferência.

Numa empresa de revenda de pneus, no último dia 19, comprou 12 pneus e fez o depósito em um envelope. Confirmado o depósito pela direção da empresa a mercadoria foi entregue para uma terceira pessoa que estava em um posto de combustíveis da Folha 29, Nova Marabá.

Somente na segunda-feira (21) a direção desta empresa percebeu que tinha sido vítima de um golpe e denunciou o caso na Delegacia.

O mesmo aconteceu com a empresa de motosserras. Um vendedor informou que o acusado lhe comprou duas motosserras no valor de R$ 5 mil e que vendeu tais ferramentas por R$ 4 mil para o microempresário Luiz Costa, que também foi apresentado na 21ª Seccional Urbana da Nova Marabá.

Costa lembrou que comprou as motosserras, pois o acusado lhe apresentou as respectivas notas fiscais. “Não desconfiei de nada, pois as motosserras estavam com as notas fiscais", relata.

O empresário ficou de ser ouvido e participar do inquérito na condição de testemunha. As duas motosserras foram recuperadas pela Polícia de devem ser devolidas à empresa.

Joelbe da Silva, segundo o delegado Rodrigo Paggi ficou de ter autuado por formação de bando, ou quadrilha, vez que mais pessoas podem ter participado do golpe e estelionato.

Orientado pelo advogado Antonio Lopes Filho o acusado optou pelo silêncio. "Ele só vai se defender em juizo, mas em princípio não tem nada a ver com o caso", afiançou o advogado.

Porém, as testemunhas que venderam as respectivas mercadorias não têm nenhuma dúvida de que foi o acusado que retirou os produtos das lojas.

A Polícia acredita que o irmão dele, que está preso no Mato Grosso de prenome Jhony, que seria um perigoso assaltantes de banco, pode ser o articulador do esquema, tanto que o telefone celular do acusado havia várias ligações para um número de telefone daquele estado. "Com certeza ele (assaltante de banco) está envolvido no esquema", garantiu o delegado.



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