Durante oitiva informal à Polícia Civil, especificamente a agentes do Núcleo de Inteligência da Polícia (NIP), o pecuarista Décio José Barros Nunes, o Delsão, negou as supostas ameaças de morte contra o juiz Jonatas dos Santos Andrade, bem como ao advogado Romoaldo José de Oliveira a um ex-funcionário dele, nome não fornecido para a imprensa.
Tais ameaças vieram à tona, na semana passada, ocasião em que o advogado Romoaldo de Oliveira relatou ao juiz ter ouvido uma conversa onde Delsão pretendia mandar matar os três citados nas reportagens.
Por conta da ampla repercussão que o caso tomou em nível estadual, os agentes do NIP se deslocaram de Belém para Marabá ainda na sexta-feira e no sábado foram até Rondon do Pará, onde ouviram o Delsão.
Para os agentes, Delsão contou que em momento algum comentou qualquer coisa neste sentido e que nunca lhe passou pela cabeça mandar matar alguém.
Negou que possua armas, ou que anda armado, bem como não usa e nem precisou andar acompanhado de seguranças e que leva uma vida de trabalho.
A mesma denúncia citada pelo juiz Jonatas Andrade está sendo investigada pela Polícia Federal. À frente dos casos os delegados Leonardo e Juliana. Ambos não comentam a respeito do caso.
Por fim, Delsão deve responder a Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) por conta de tais denúncias. Até lá, o juiz Jonatas Andrade anda com segurança pessoal, por tempo indeterminado.
Foi este juiz, que em fevereiro do ano passado, arrestou 18 veículos e 892 cabeças de gado do pecuarista Delsão por conta de uma dívida trabalhista da ordem de R$ 3,2 milhão.
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