quinta-feira, 4 de julho de 2013

Militares lutam pela aprovação da PEC 300


Militares ocupam ruas de Marabá e cobram direitos




Visando aumentar o nível de qualidade de vida os policiais militares e bombeiros lutam há pelo menos uma década pela aprovação da PEC 300, projeto de Arnaldo Farias de Sá (PTB-SP), que se aprovado, equipara os salários em nível nacional e tem como piso o mínimo de R$ 3,5 mil aos praças e R$ 7 mil para oficiais. 

Hoje o piso salarial de um praça, no Pará, é de R$ 2,1 e o oficial R$ 4,2 mil. Este salário é considerado um dos mais defasados em nível nacional.

A PEC 300 tramita desde (...) e foi aprovada pelo Congresso à unanimidade em primeira votação em 2011 e agora os militares lutam para a aprovação em segunda votação e, finalmente seguirá para sanção da presidente Dilma Roussef para que os militares possam receber melhores salários.

Manifestação – Tentando convencer a sociedade e autoridades em geral, os militares, de folga, realizaram, nesta quarta-feira em Marabá, uma manifestação pacífica.

Os militares, liderados pela Associação de Cabos e Soldados, se concentraram em frente ao Corpo de Bombeiros de Marabá de onde saíram em caminhada pela rodovia Transamazônica em direção à Câmara de Vereadores onde encerram os protestos.

Rodrigo Lima, presidente da Associação pediu desculpas pelos eventuais transtornos causados à sociedade, mas disse compreender, que se a PEC for aprovada, primeiramente ganham os militares, mas na ponta a comunidade será a grande beneficiada.

“O policial trabalhando estressado não rende, mas caso as coisas andem de forma tranquila, o militar em paz consigo e com a família, com certeza a prestação de serviço dele melhora”, salienta o policial.

O militar lembrou que a manifestação não se tratou de nenhuma greve, mas tão somente um “grito à sociedade e autoridades para se solidarizarem com a categoria”, comentou.

Por fim ele disse que mesmo por conta dos eventuais transtornos à sociedade, classificou como positiva a manifestação, que aconteceu em nível nacional. “continuamos vigilantes e esperançosos que a PEC 300 volte à pauta do Congresso, já que foi aprovada por unanimidade em primeira votação e desta forma o militar receber um salário digno e altura da prestação de serviço à sociedade”, observa.
Pauta – Ao final do protesto os policiais militares e bombeiros, entregaram uma extensa pauta na câmara de vereadores.
Praticamente todos os parlamentares se solidarizaram com a causa e se comprometeram em manter contato com deputados federais a fim de acelerar a votação da pec-300.

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