terça-feira, 6 de setembro de 2016

DRCO investiga roubo à prossegur



Edinaldo Sousa - Reforço policial chegou em Marabá no final da tarde de segunda-feira (5) e tem como missão investigar o assalto à transportadora de valores Prosegur que tem sido alvo constante dos assaltantes de banco em nível nacional.

Em Marabá a quadrilha especializada em roubar banco, chegou na madrugada de segunda-feira, por volta de 1h40 e permaneceu por cerca de uma hora e dez minutos detonando o prédio e roubando uma vultuosa quantia em dinheiro.

A Delegacia de Repressão ao Crime Organizado (DRCO) tem como missão tentar identificar os integrantes deste perigoso e bem articulado bando armado e quem sabe tentar prendê-los. A investigação, por enquanto, compete aos delegados Tiago Barreto da Rocha Belieny e Evandro Moreira da Rocha Araújo. Eles informaram que devem permanecer na cidade por tempo indeterminado, ou até que consigam um resultado positivo quanto à prisão do bando.

Especula-se que mais de dez assaltantes, fortemente armados como fuzis e metralhadores, invadiram Marabá, atravessaram dois caminhões em cima da ponte do rio Itacaiúnas, sitiando e isolando metade da cidade, se deslocara em comboio até o prédio da Prossegur, localizado na avenida Itacaiúnas, entre as ruas rio Vermelho e rio Preto de onde roubaram o dinheiro.

O prédio foi reduzido a um amontoado de escombros. Casas vizinhas ao imóvel, também foram afetados, bem como a escola Francisco de Sousa Ramos e o prédio da Sespa. Durante mais de uma hora, os assaltantes atiraram para todos os lados para evitar qualquer aproximação de moradores a fim de que não filmassem a ação deles.

Fugiram em camionetes, sentido rodovia Transamazônica em direção ao município de Itupiranga e ainda no perímetro urbano de Marabá se depararam com uma guarnição do Grupo Tático Operacional (GTO), comandada pelo sargento Gilson Bezerra. Houve breve troca tiros, sendo que a soldado Débora foi atingida de raspão. Ela foi operada e aparentemente não corre risco de morte.

Os ladrões fugiram em uma potente lancha, cujo dono a Polícia não divulgou o nome, pelo rio Tocantins, em direção ao município de Nova Ipixuna. De lá, seguiram por estradas vicinais, até o município de Bom Jesus do Tocantins. Neste município, seguiram pela BR-222 e de lá pela estrada vicinal “Carne de Sol”, que dá acesso ao estado do Maranhão.  

Toda esta rota de fuga foi levantada pelo DRCO que acredita se tratar de um bando misto, sendo integrantes do Maranhão, Pará, Tocantins e até mesmo de São Paulo, uma vez que uma quadrilha atacou em Campinas como o mesmo modus operandis, porém não conseguiram roubar valores da Prossegur.

“Acreditamos que o bando é de outros estados, pois a maneira como atacaram aqui no Pará é a mesma”, acentua Thiago Araújo, que disse acreditar que num curto intervalo de tempo o bando deve ser preso. “Não podemos adiantar, mas temo algumas pistas”, conclui.

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