As fazendas do grupo Agro SB têm sido alvos de constantes
ataques por parte de integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem
Terra (MST). Há pelo menos uma década que tais ataques se sucedem.
Um deles aconteceu neste final de semana, em Marabá, ocasião
em que a fazenda Cedro, localizada na zona rural de Marabá, foi, mais uma vez
ocupada.
Os sem terra ocupam locais estratégicos da propriedade e
aparentemente evitam conflito com trabalhadores da AgroSB.
A empresa, que detém o maior projeto de criação de bovinos a
pasto no Pará nos cinco complexos de fazenda, no sul e sudeste. Nestas
propriedades são gerados pelos menos mil empregos diretos e outros vinte mil
indiretamente.
Nesta nova ocupação da Cedro, a Agro SB não se posicionou
oficialmente, para um dos colaboradores da empresa, que preferiu não se
identificar, negou que a empresa tivesse borrifado veneno nas plantações dos
sem terra.
Vale lembrar que a Cedro foi reintegrada à Agro SB no dia 27
de novembro do ano passado atendendo ordem do juiz titular da Vara Agrária
Regional, Amarildo José Mazutti.
A rigor, este magistrado, participou de uma reunião, semana
passada com o comandante do Comando de Missões Especiais (CME) onde, novamente
cobrou a implantação de uma unidade do CME o que deve acontecer ainda este ano.
É esta força policial quem auxilia a Vara Agrária Regional
no cumprimento das reintegrações de posse. Esta é uma antiga reivindicação de
pecuaristas e advogados que militam na área do direito agrário e que visa dar
celeridade no cumprimento das liminares.
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