sexta-feira, 18 de maio de 2018

Aeroporto completa 40 anos de operação



Há quatro décadas o aeroporto de Marabá “João Correa da Rocha” contribui com o desenvolvimento regional, afinal, atende diversos municípios do sul e sudeste do Pará.
É bem verdade que há quatro anos o movimento, ou fluxo de passageiros era bem maior. Girava em torno de 28 mil passageiros por mês e pelo menos 12 empresas operavam.
Atualmente, a quantidade de passageiros gira em torno de 23 mil passageiros por mês sendo que apenas seis empresas exploram esta rota. Praticamente todos os vôos acontecem na madrugada numa espécie de adequação dos horários e conexões.
Do ponto de vista estrutural, o aeroporto de Marabá, segundo o superintendente da Infraero de Marabá Wigson Diego Saturnino Santos 34 anos está numa condição relativamente boa.
Nos últimos cinco anos o aeroporto passou por considerável reforma e ampliação visando melhorar o atendimento à população.

História – Neste período, 12 executivos se encarregaram de administrar o aeroporto. Tudo começou com a nomeação, por meio de decreto da Força Aérea Brasileira (FAB) exarado no dia 20 de maio de 1978.

Nos dois primeiros anos, a FAB assumiu o controle, porém a administração foi repassada à Infraero sob forte influência militar.

Tanto, que por décadas, os superintendentes foram frutos de indicações políticas, ou militares.
Por reconhecimento e meritocracia Wigson Santos iniciou a carreira na Infraero como Profissional de Serviços Portuário (PSA), um dos cargos mais baixos na empresa. A partir de 2011 galgou outros cargos até o atual cargo de superintendente.

Em se tratando do atual nome, uma homenagem ao jornalista João Corrêa da Rocha, in memorian, foi uma indicação do também falecido senador Nilson Pinto (PSDB-PA). O Diário Oficial da União publicou a lei nº 12 220 de 12 de abril de 2010.

Para quem não sabe, a homenagem é mais do que justa: o empresário e jornalista João Correa da Rocha, em seu periódico Notícias de Marabá, empreendeu, na década de 1970, uma campanha corajosa na qual defendeu a ampliação do Aeroporto de Marabá, para que este viesse a fazer frente às necessidades da população e do empresariado de transporte aéreo regular.

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