Presidiário executado no meio da rua
Pistoleiros voltaram a agir em Marabá. O alvo, desta vez foi o presidiário Josicleiton, ou Cleiton Gonçalves da Silva, morto a tiros na noite da última quinta-feira.
Ele foi alvejado com três tiros de pistola calibre 380, quando caminhava pela travessa Manaus, núcleo Cidade Nova. Um dos tiros atingiu a boca da vítima, chegando a arrancar um dos incisivos centrais, o “centroavante”. Outro disparo acertou a testa da vítima, provavelmente disparado à queima roupa.
A Divisão de Homicídios de Marabá, segundo o delegado Victor Costa Lima Leal, conseguiu levantar que duas pessoas, numa moto preta executaram o crime.
Era por volta das 21h30 quando Cleiton foi alvejado. Ele caminhava na travessa Manaus e caiu em frente ao um antigo motel.
Como em outros casos, ninguém se atreveu a dar maiores detalhes acerca deste crime. Evidentemente que as pessoas temem retaliação.
A respeito do crime, o delegado Victor Leal disse acreditar que se trate de algum acerto de contas, já que a vítima cumpria pena no Centro de Recuperação Agrícola Mariano Antunes (Crama) e fugiu no dia 18 de abril deste ano.
“Gavião” novamente engaiolado
O delegado da Divisão de Homicídios de Marabá, Victor Costa Lima Leal quando esteve no palco do crime de Josicleiton, ou Cleiton Gonçalves da Silva, morto a tiros na travessa Manaus, atendeu a um telefonema de uma pessoa que se dizia parceiro da vítima.
Victor Leal “deu corda” para o interlocutor e marcou encontro às proximidades da Feira Dionor Maranhão, no bairro Laranjeiras e conseguiu prender, Francisco Sousa Silva, o “Gavião”.
Quando foi abordado o acusado confessou ao delegado que ambos pretendiam roubar uma moto naquela mesma noite.
Ao ser interrogado, os policiais da Divisão de Homicídios, verificaram que o acusado foi beneficiado com a saída temporária alusiva à Páscoa em cumprimento a Lei de Execuções Penais (LEP).
A rigor, o presidiário foi um dos cinco detentos, que saiu da cadeia usando a tornozeleira eletrônica. Ele, porém, espertamente, deu um jeito de tirar o chip de localização para assim se esconder do Sistema Penal.
A estratégia, porém acabou não dando certo e ele acabou preso e ficou de ser novamente encaminhado ao Crama.
Vale lembrar, contudo, que o detento era um dos que mais reclamava a falta de direito, inclusive chegou a dizer que voltaria antes do prazo de retorno da saída temporária, que expira nesta quarta-feira, porém acabou preso.
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