Curtume foi fechado em agosto e agora retoma atividades |
Em apenas dois meses, a JBS já concluiu 65% do plano de ações para diminuir os odores emitidos pelo seu curtume, instalado em Marabá.
Todas as ações de curto prazo, que estavam previstas para serem concluídas até o fim de outubro, foram antecipadas e já estavam implementadas até a primeira semana deste mês.
Além disso, as ações de médio prazo, previstas para serem concluídas até maio de 2012, já tiveram início e poderão também ter seus prazos antecipados. Para reduzir a emissão de odores do curtume de Marabá a JBS está investindo cerca de R$ 1 milhão.
Uma das medidas adotadas pelo curtume e que já tem apresentado resultados foi a criação de um canal de comunicação direto entre a sociedade e a companhia.
Pelo telefone (94) 8407-6313 as pessoas podem entrar em contato com os gerentes do curtume para fazer reclamações a respeito do cheiro. Além de registrar o dia e horário da ligação, os responsáveis fazem análise da direção do vento e se deslocam para o local informado para verificar in loco a denúncia.
“As medidas tomadas até o momento já representaram uma grande redução na emissão de odores. Temos notícias de pessoas da cidade, especialmente de áreas que poderiam ser mais atingidas, que nos últimos dois meses houve uma redução perceptível no mau cheiro que era sentido”, afirma Andressa Dela Torres, gerente de meio ambiente da Divisão Couros da JBS.
O plano de ação para reduzir os odores foi apresentando no início de agosto para a Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semma) e ao Conselho Municipal de Meio Ambiente (Comam).
Na ocasião, as duas entidades aprovaram as medidas apresentadas pela JBS, que na semana passada foram levadas ao conhecimento o Ministério Público.
Durante o encontro, a JBS se comprometeu em aumentar os esforços para antecipar de maio de 2012 para dezembro deste ano a conclusão do restante das medidas.
A JBS iniciou as atividades do curtume em Marabá em fevereiro de 2009 e sua instalação consumiu investimentos de R$ 21 milhões. Hoje, a unidade gera 1.000 empregos diretos e 3.000 indiretos e proporciona uma arrecadação anual de R$ 8 milhões para os cofres do estado do Pará. Em 2011, a companhia investiu, em média, mais de R$ 175 mil todos os meses na ampliação e melhorias da infraestrutura do curtume.
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