sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Adolescente acusado de matar dentista apreendido em Marabá


Um dos acusados de ter matado o odóntologo Gilson José
Rosa 38 anos está custodiado no Centro de Internação do Adolescente Masculino (CIAM). A vítima foi morta com pelo menos quarenta golpes de arma branca, na madrugada da última segunda-feira (12).

O adolescente, que tem apenas 17 anos, em parceria com o comparsa João Batista Oliveira Júnior, o Caleb cometeram o crime que repercutiu bastante em Marabá.
ambos foram presos na manhã da última segunda-fiera (12) em Araguaína, quando tentavam vender o carro da vítima.
O adolescente foi transferido por policiais militares do Tocantins e chegou em Marabá ainda na noite da última quarta-feira (14).
O outro acusado, o Caleb deve ser transferido para Marabá no início da próxima semana, segundo informou o delegado José Humberto de Melo Júnior.
Ambos foram autuados por latrocínio pela delegada Denisitânia Cunha, titular da Delegacia de Araguaína-TO.
A prisão preventiva do Caleb foi decretada pelo juiz Marcelo Andrei Simão Santos, titular da 5a Vara Penal, enquanto a internação do adolcescente foi decretada pelo juiz Eduardo Antonio Martins Teixeira, da Vara da Infância e Adolescência.
Com estas duas medidas cautelares, os dois juizes poem por terra quaisquer argumentos, ou especulações de que os acusados poderiam ser soltos, conforme foi ventilado na imprensa local.
O Opinião, em sua edição anterior, relatou uma sequência de eventos que culminaram com a morte do odontólogo.
O adolescente é tão franzino que usa o manequim 36 e, segundo a delegada Denisitânia Cunha, foi ele quem deu o primeiro golpe da vítima e pretendia atingir a jugular.
"Ele errou o primeiro golpe, a vítima se debateu para tentar se defender e os dois continuaram golpeando a vítima, sendo que o menor efetuou os golpes, daí o motivo de a maioria dos golpes ter atingido o pescoço da vítima", narra a delegada.
Ainda de acordo com a policial, os dois acusados, mantinham uma relação homoafetiva com o acusado, tanto que conversaram no domingo pela manhã via rede social facebook. Nos diálogos, o adolescente disse que à noite iria dar um presente para a vítima, que seria a morte.
O crime reuniu todas as características de uma morte premeditada, tanto que os acusados levaram uma  tv com as imagens do circuito interno, além de um estetoscópio que o adolescente utilizou para checar se de fato a vítima havia morrido.
Quando o acusado desembarcar em Marabá, deve ser ouvido novamente pelo delegado José Huberto, que deve presidir o inquérito  e novamente autuar o acusado por latrocínio, bem como requisitar as perícias técnicas a fim de fechar o caso completamente.

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