terça-feira, 18 de dezembro de 2012

Lucídio Colinetti garante que é inocente


Lucidio (camisa branca) no portão do CRM; liberdade 




Quando saiu do Centro de Recuperação de Marabá (CRM), por volta das 15 horas de ontem o ex-secretário de obras de Marabá, Lucídio Colinetti se disse inocente e garantiu que todo o material aliterítico (piçarra) contratado pela Prefeitura foi aplicado nas ruas de Marabá.
Collinetti foi preso por ocasião da deflagração da operação Mar de Lama, em setembro deste ano, cuja investigação está sendo conduzida pelo Ministério Publico Estadual e que apura supostos desvios de piçarra num valor de pelo menos R$ 20 milhões.
Nesta mesma operação foi preso o empresário Mário Marcelo Fronczak, dono do MM Fronczak, empresa contratada para fornecer o material para a Prefeitura de Marabá.
Este empresário recebeu a pena de prisão domiciliar em pedido feito pelos advogados Gilberto Alves e Américo Leal, enquanto Lucídio Colinetti foi contemplado com a revogação da prisão preventiva, pedido feito pelos advogados Wandergleisson Fernandes e Arnaldo Ramos de Barros Júnior.
Ambas as decisões foram concedidas pelo juiz titular da 5ª Vara Penal de Marabá, Marcelo Andrei Simão Santos. Esta foi a última audiência deste ano nesta Vara. Fronzak deve ser ouvido no dia 25 de janeiro, enquanto Colinetti vai ser ouvido no dia 2 de fevereiro do próximo ano.
 Lucídio Colinetti comentou que está com a consciência tranqüila e com o sentimento de ter cumprido totalmente o contrato e aplicado todo o material comprado nas ruas de Marabá.
Informou que foram mais de cinqüenta obras realizadas durante o período em que ficou à frente da Sevop, durante a atual gestão, entre elas a duplicação da transamazônica que consumiu pelo menos 230 mil metros cúbicos de aterro.
Por sua vez os advogados Wandergleisson Fernandes e Arnaldo Júnior garantiram que vão provar em juízo a inocência de Lucídio Colinetti.
“Vamos provar que todo o material comprado foi aplicado corretamente, tanto que requeremos uma perícia em todas as ruas que estão citadas na denúncia”, completam.
Sobre a decisão, consideraram em tempo, uma vez que demonstra que o cliente deles colaborou com a Justiça e não se furtou de prestar nenhuma informação. “Em momento algum o nosso cliente se negou em colaborar, até porque não tem nada a ver com eventuais desmandos”, garantem.







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