segunda-feira, 13 de abril de 2015

Acusado de matar advogado julgado




O juiz titular da 3ª Vara Penal de Marabá Murilo Lemos Simão preside o julgamento do instrutor de artesanato Rodrigo Carvalho da Silva, um dos acusados de ter matado o advogado George Antonio Machado, assassinado no dia 3 de abril do ano passado quando estava em um churrasquinho popular da Folha 10, Nova Marabá.

Diferentemente do réu Rodrigo da Silva o acusado Wagner Vieira Matos recorreu da sentença de pronúncia prolatada no dia 10 de março no que forçou o desmembramento do processo, sendo que ele deve ser julgado em data posterior. 

Contudo, o magistrado acolheu os argumentos da promotora Hygéia Valente de Souza Magalhães e pronunciou um dos acusados, bem como proferiu a seguinte sentença: “Não há nulidade a ser sanada nem é necessária qualquer diligência para esclarecer fatos, razões pelas quais declaro o processo preparado para julgamento”, relatou para em seguida determinar o dia 13 de abril o julgamento do réu Rodrigo da Silva.

Segundo a denúncia, ele, juntamente com o amigo, Wagner Vieira Matos chegaram ao “Espetinho da Regina”, ordenaram que todos entrassem na casa e em seguida o Rodrigo da Silva atirou três vezes no advogado que foi encurralado em um beco sem saída.

Rodrigo e Vagner fugiram em uma moto. Ao que consta na denúncia, teria sido o Vagner Matos quem planejou o crime matar a vítima (que era advogado) por vingança, pois a vítima recebeu dinheiro para fazer um serviço advocatício, mas ela não prestou o serviço.

Em suas alegações finais, a acusado negou frontalmente ter orquestrado a morte do advogado e postulou a impronúncia, no que o magistrado acolheu o pedido até que seja julgado o recurso. 

O advogado Eduardo Rodrigues Amorin foi habilitado no processo para defender o acusado, já a acusação fica a cargo da promotora Hygéia Valente de Souza Magalhães.

A promotora deve contar com a ajuda de peso de dois causídicos especialistas em tribunal do júri, os advogados Arnaldo Ramos e Wandergleisson Fernandes, que em três anos os advogados realizaram 42 julgamentos sem uma única derrota.

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