sexta-feira, 28 de agosto de 2015

Pistolagem em alta em Marabá




Crimes com características de pistolagem acontecem neste mês de agosto em Marabá e estão sendo investigados pela Divisão de Homicídios de Marabá (DHM), contudo até então nenhum acusado foi identificado, ou preso.

Os esforços dos policiais esbarram na falta de informações oficiais de parentes das vítimas, ou até mesmo de eventuais testemunhas que possam auxiliar o trabalho policial.

Em Marabá os crimes de homicídios se multiplicam e somam pelo menos 117 casos que se acumulam na DHM este ano. Chama a atenção da Polícia os casos de triplos homicídios.

O mais recente caso aconteceu na noite da última quarta-feira (19), ocasião em que dois jovens foram mortos: Paulo Vítor Silva Teixeira 21 e Rone Quelves Souza Silva 18.

O crime aconteceu no bairro Araguaia e apesar de ter sido, relativamente cedo da noite, nenhuma testemunha identificou os matadores que estariam numa moto preta.

Se faltam informações, sobram especulações para os casos e geralmente descambam para duas hipóteses a de acerto de contas, ou o tráfico de drogas. De certo é que a DHM tem dificuldades para identificar o motivo do crime, identificar, localizar e prender os acusados.

Outro crime, teve como vítimas, mãe e filho a dona de casa Maria de Lourdes Galeno de Sousa, a “Barbuda” 46 e João Cândido Galeno de Oliveira, o “Joãozinho” 21 anos, ambos foram mortos a tiros na fazenda Alto Bonito, em Murumuru, zona rural de Marabá.

Pelo menos neste caso, a DHM tem uma forte linha de investigação que pode descambar para uma vingança por conta de uma rixa de família motivada por uma disputa de linhas de transportes alternativo entre Marabá e Jacundá.

Joãozinho foi alvejado com um único tiro na cabeça e provavelmente dormia quando foi alvejado, já a mãe dele foi morta em um pasto da fazenda quando já tinha atravessado a cerca dando a entender que estava tentando fugir. Ela foi atingida com tiros de espingarda cartucheira e provavelmente de um revólver calibre 38.

O curioso neste caso é que um caseiro, identificado por “Mastigado” teria desaparecido da casa misteriosamente tão logo aconteceu o duplo homicídio e, pelo menos por enquanto, figura como suspeito. Quando identificado, localizado pode ser preso.

Já o outro duplo homicídio, que aconteceu dia (14), ocasião em que foram assassinados os dois irmãos operários da construção civil Edinaldo e Josivaldo Santos Sandes de 41 e 43 anos, respectivamente a Polícia trabalha com a hipótese de ter sido mortes por engano.

Afinal, os dois irmãos, aparentemente não tinham envolvimento com o mundo do crime, tampouco se tratava de crime passional, assim restou a hipótese de o pistoleiro ter se engando quanto aos alvos.

Tanto que a delegada titular da DHM, Raissa Beleboni foi informada oficiosamente que o matador, assim que atirou nas vítimas e como se fosse checar o ‘serviço’, colocou as duas mãos na cabeça e teria dito: “Meu Deus, matei os homens errados”, teria dito para em seguida montar numa moto preta e sumir do palco do crime.

Identificados, ou não, de certo é que estes casos podem ficar totalmente impunes por absoluta falta de informações oficiais. Até porque se houve testemunhas oculares, até o momento nenhuma deles se atreveu, ou quis ser voluntária para prestar informações, por, evidentemente, temer represálias.



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