quarta-feira, 20 de abril de 2016

Pedófilos e estupradores presos




Hernandes alegou inocência e desconhece acusação

Rogério alegou que não conhecia adolescente

Delegada Ana Paula, camisa rosa, coordenou prisões de tarados




Na manhã desta terça-feira, a sociedade marabaense foi sacudida por conta da prisão de três acusados de pedofilia e estupro de vulnerável. As prisões foram coordenadas pela delegada titular da Divisão de Atendimento ao Adolescente (Data), Ana Paula Matos Trigo. 

Um dos presos é bastante conhecido na seara desportista, trata-se de Ubiratan de Carvalho Ramos. Os outros dois acusados presos, por enquanto há apenas os prenomes, Hernandes de Rogério. 

As prisões foram concedidas pelos juízes das Comarcas Criminais de Marabá. Por envolver adolescentes, que são as vítimas, os casos seguem em segredo de Justiça, motivo pelo qual não foi possível obter maiores detalhes acerca dos crimes.

Sabe-se, porém muito vagamente, que os acusados estupraram duas crianças, sendo que no caso do desportista, uma destas crianças, acompanhada da mãe, lhe denunciou há cerca de dois meses.

Após esta denúncia, a delegada Ana Paula Matos Trigo, peticionou o pedido de prisão preventiva no que foi concedido de forma incontinenti e nesta terça-feira os mandados foram cumpridos.

Os outros dois acusados presos em Morada Nova, Hernandes e Rogério, a reportagem apurou que houve um esquema de pedofilia, seguido de aliciamento.

A criança sofreu sucessivos abusos sexuais. A mãe também denunciou os acusados, que também foram presos preventivamente.

Em todos os endereços a Polícia Civil cumpriu mandados de busca e apreensão. O material apreendido deve ser periciado e deve robustecer o inquérito policial.

Equipes de peritos do Centro de Perícias Cientifica de Marabá, à frente o perito Elias Nogueira, estiveram nos três endereços acompanhando a Polícia e realizados as perícias técnicas para depois constarem no processo.

Todos os acusados não resistiram às prisões, mas negaram o crime e disseram que não tinham conhecimento das acusações quando lhes foi lido os mandados de prisões preventivas.

No caso do desportista Bira Ramos, esta é a segunda vez que ele é preso num intervalo de seis anos. No dia 14 de agosto de 2009 ele foi preso acusado de estuprar um adolescente.

Naquela ocasião em permaneceu preso até o dia 31 de novembro, ocasião em que o juiz substituto da 4ª Vara Penal, Murilo Lemos Simão, revogou a prisão preventiva do desportista dele por considerar que nem a mãe e nem a criança compareceram à audiência. 

Em tese ele foi solto por conta do excesso de prazo na instrução processual. À época ele foi processado por atentado violento ao pudor, presunção de violência, na forma continuada, agora está sendo processado por estupro de vulnerável.

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