Thais Santos
Rodrigues, acusada de ser co-autora do crime que teve como vítima o professor
Ederson Costa dos Santos, pode se entregar esta semana.
Desde o
crime, no dia 4 de agosto, que a equipe da Divisão de Homicídios de Marabá
(DHM) está fazendo buscas para tentar localizá-la. O namorado dela, o soldado
da Polícia Militar do Maranhão, Felipe Freire Sampaio Gouveia está preso desde
o dia 9 deste mês.
Segundo o
delegado titular da DHM, o soldado matou o professor. O crime aconteceu em
frente ao Sesi de Marabá e pra azar dos acusados, foi filmado por uma câmera de
um comercio.
A motivação
seria por conta de uma discussão após um pequeno acidente de trânsito, sendo
que o casal teria batido na traseira do carro do professor se negou em pagar o prejuízo
do casal.
Pelas imagens,
a Thais dos Santos, discute com o professor pelo menos três vezes. Já o acusado
de ter matado o professor, tenta retornar com a mulher para o carro por pelo
menos duas vezes, em vão.
As imagens
mostram o matador indo até o carro dele em três ocasiões, sendo que na última,
quando retorna, é visível o volume sob a camiseta dele, o que seria uma arma de
fogo, uma pistola.
O vídeo, que
foi divulgado pela Polícia, tem 5 minutos e 9 segundos, sendo que aos 4 minutos
e 44 segundos, o matador saca a arma e efetua dois tiros, num intervalo de dois
segundos.
Vale lembrar
que o professor Ederson Costa se manteve de braços cruzados, encostado no
carro, inclusive, quando foi atingido, já estava com uma das mãos na maçaneta
do veículo. Sequer teve alguma chance de defesa, tampouco, viu de onde vieram
os tiros.
Após o crime,
o matador se agachou sobre o corpo e apanhou alguns objetos. Em princípio se
imaginou que seriam as cápsulas da arma, mas a Polícia descobriu se tratar da
carteira porta cédulas e o celular do professor. Inclusive tais objetos não
foram localizados.
Este foi um
daqueles crimes que poderia entrar para o rol do esquecimento, mas alguns
detalhes ajudaram a Polícia. A câmera de segurança, informações da população, por
meio do disque denúncia, e, as cápsulas localizadas no palco do crime foram
fundamentais para a elucidação do crime.
Para a
Polícia, a acusada pode ter uma pena maior que o matador, uma vez, que
aparentemente não evitou o crime, pelo contrário, pode até ter estimulado o
matador atirar, uma vez que gesticulava como se estivesse ordenando o crime.
Por fim, a
vítima, por se tratar de um professor de um instituto federal, motivou um
empenho maior por parte da Polícia a ponto de praticamente ter elucidado esse
crime em tempo recorde.
Quando se
apresentar à Polícia, a acusada tem a oportunidade de contar a versão dela para
o crime. Agora, se ela seguir o mesmo roteiro do namorado, pode se manter em
silêncio e alegar que vai se pronunciar em juízo.
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