terça-feira, 14 de agosto de 2018

Foragida pode se entregar esta semana




Thais Santos Rodrigues, acusada de ser co-autora do crime que teve como vítima o professor Ederson Costa dos Santos, pode se entregar esta semana.

Desde o crime, no dia 4 de agosto, que a equipe da Divisão de Homicídios de Marabá (DHM) está fazendo buscas para tentar localizá-la. O namorado dela, o soldado da Polícia Militar do Maranhão, Felipe Freire Sampaio Gouveia está preso desde o dia 9 deste mês.

Segundo o delegado titular da DHM, o soldado matou o professor. O crime aconteceu em frente ao Sesi de Marabá e pra azar dos acusados, foi filmado por uma câmera de um comercio.

A motivação seria por conta de uma discussão após um pequeno acidente de trânsito, sendo que o casal teria batido na traseira do carro do professor se negou em pagar o prejuízo do casal.

Pelas imagens, a Thais dos Santos, discute com o professor pelo menos três vezes. Já o acusado de ter matado o professor, tenta retornar com a mulher para o carro por pelo menos duas vezes, em vão.

As imagens mostram o matador indo até o carro dele em três ocasiões, sendo que na última, quando retorna, é visível o volume sob a camiseta dele, o que seria uma arma de fogo, uma pistola.

O vídeo, que foi divulgado pela Polícia, tem 5 minutos e 9 segundos, sendo que aos 4 minutos e 44 segundos, o matador saca a arma e efetua dois tiros, num intervalo de dois segundos.

Vale lembrar que o professor Ederson Costa se manteve de braços cruzados, encostado no carro, inclusive, quando foi atingido, já estava com uma das mãos na maçaneta do veículo. Sequer teve alguma chance de defesa, tampouco, viu de onde vieram os tiros.

Após o crime, o matador se agachou sobre o corpo e apanhou alguns objetos. Em princípio se imaginou que seriam as cápsulas da arma, mas a Polícia descobriu se tratar da carteira porta cédulas e o celular do professor. Inclusive tais objetos não foram localizados.

Este foi um daqueles crimes que poderia entrar para o rol do esquecimento, mas alguns detalhes ajudaram a Polícia. A câmera de segurança, informações da população, por meio do disque denúncia, e, as cápsulas localizadas no palco do crime foram fundamentais para a elucidação do crime.

Para a Polícia, a acusada pode ter uma pena maior que o matador, uma vez, que aparentemente não evitou o crime, pelo contrário, pode até ter estimulado o matador atirar, uma vez que gesticulava como se estivesse ordenando o crime.

Por fim, a vítima, por se tratar de um professor de um instituto federal, motivou um empenho maior por parte da Polícia a ponto de praticamente ter elucidado esse crime em tempo recorde.

Quando se apresentar à Polícia, a acusada tem a oportunidade de contar a versão dela para o crime. Agora, se ela seguir o mesmo roteiro do namorado, pode se manter em silêncio e alegar que vai se pronunciar em juízo.


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