Três pessoas são
assassinadas na Vila Cajazeiras, em Itupiranga, em plena tarde do último
domingo (11). Uma delas, o conhecido comerciante do ramo varejista, João Alves
da Costa, 60, além dos caseiros Reginaldo Ribeiro Souza e José Aparecido
Moreira Alves, 50 anos.
O crime teve como palco
uma propriedade do Costa, como era conhecido. Em princípio, o delegado Toni
Rinaldo ouviu algumas testemunhas, fez algumas diligências, entretanto o caso
foi avocado para o delegado Ivan Pinto, um dos titulares da Divisão de
Homicídios de Marabá (DHM) por ordem do titular do Departamento de Policia do
Interior (DPI), Sílvio Maués.
Em princípio o caso está
sendo tratado como latrocínio, uma vez alguns objetos de valor foram furtados
como uma camionete modelo 4000, motosserra, gás de cozinha, além de uma
considerável quantia em dinheiro, que seria fruto da venda de porcos, uma das
principais atividades do comerciante.
Para o delegado Ivan
Pinto, latrocínio é a hipótese mais provável, sendo que mais de uma pessoa pode
ter cometido o crime, tendo em vista que as vítimas estavam amordaçadas e com
as mãos amarradas.
Após o crime, os
assassinados, provavelmente fugiram na camionete, levando os objetos e seguiram
para estrada vicinal que dá acesso à Vila Mariquinha. Por conta destas
informações preliminares, o delegado Ivan Pinto pede o apoio da população no
sentido de colaborar com a investigação.
“Caso alguém tenha alguma
informação pode entrar em contato com a DHM, ou por meio do Disque Denúncia
para que este caso seja elucidado o mais breve possível”, comenta o policial
informando que o caso é pouco provável se tratar de homicídio e sim latrocínio.
Em se tratando de
qualificação, há uma sensível diferença, uma vez que em se tratando de
homicídio, os acusados, se presos, podem ser julgados via Tribunal do Júri, no
que em tese podem escapar de uma eventual sansão penal, pois este julgamento é
feito por sete pessoas escolhidas pela Justiça no que em tese não têm
conhecimento jurídico.
Já a qualificação de
latrocínio, os réus são julgados por um juiz togado, que é plenamente capaz
para tomar uma decisão com base nas provas apresentadas ao magistrado e
fatalmente os acusados têm grandes chances de ser condenados.
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