Latrocidas agem na madrugada
Os criminosos estão agindo à vontade em Marabá, matam onde e quem bem entendem. Os crimes acontecem sob os olhos embaçados das autoridades. Na madrugada desta terça-feira a vítima foi o idoso Raimundo Alves da Costa 54 anos.
A vítima pertence a uma tradicional família de comerciantes de Marabá e foi morta na casa dela, na rua Cruzeiro do Sul com a travessa Planalto, bairro Novo Planalto.
Ele foi morto a golpes de arma branca. Pelo menos 13 golpes atingiram ao corpo dele, que ficou caído em cima de um tapete no quarto da casa dele.
Os homicidas, provavelmente duas pessoas furtaram da casa dele, uma televisão e um botijão de gás. Na porta dos fundos da casa havia marcas de pés. Provavelmente o homicida arrombou a porta.
A casa está em construção e, os portões inexistem o que facilitou o acesso dos homicidas. Em um dos corredores havia marcas de pegadas, dando a entender que havia duas pessoas no quintal.
A vítima, na noite anterior, comentou que havia recebido uma pensão de mil reais, fruto de uma partilha de bens da família a que tinha direito.
Inclusive um dos irmãos dele construía a casa onde ele morava. Vizinhos da vítima disseram que os matadores podem ser pessoas ligadas à vítima.
Raimundo Costa, apesar de ser pai de seis filhos, morava sozinho na casa e costuma ingerir bebida alcoólica diariamente, tanto que a casa era bastante movimentada.
Investigadores da Divisão de Homicídios estiveram no palco do crime, porém o caso foi remetido para a Delegacia Distrital da Cidade Nova, tento em vista que se trata de latrocínio, sendo que o delegado Vinicius Cardoso das Neves deve se encarregar de investigar para tentar descobrir os autores.
Esse seria um caso aparentemente fácil da Polícia elucidar, pois a vítima na noite anterior, bebeu com os prováveis algozes. Um filho de Raimundo Costa, de apenas dez anos confessou a amigos do pai dele que poderia identificar os matadores.
Além do mais, o dono do bar poderia dizer quem estava no bar naquela noite e quais seriam as pessoas que bebiam com Raimundo Costa, mas tudo ficou no campo das conjecturas, pois o trabalho policial se resumiu em efetuar os primeiros levantamentos e dizer o óbvio: o crime foi latrocínio, ou seja os ladrões mataram para roubar e que seria de competência do delegado plantonista da Cidade Nova, que nesta terça-feira saiu no que os policiais chamam de "folgão" tempo em que ficam cinco dias descançando. À família resta chorar e lamentar o crime que pode ser mais um a entrar para o rol dos insolúveis, graças à inércia da Polícia.
terça-feira, 21 de dezembro de 2010
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