quarta-feira, 23 de março de 2011

PF aprende quase 70 quilos de cocaína

Em quatro operações realizadas este ano, a Polícia Federal de Marabá apreendeu exatos 76,932 gramas de pasta base de cocaína. Quatro “mulas”, pessoas que fazem o transporte da droga, foram presas acusadas de tráfico.
Esse é um trabalho desenvolvido em parceria com o Serviço de Inteligência da Polícia Federal em nível de Brasil.
Duas apreensões aconteceram de mulas que saíram do Mato Grosso, cujo estado é porta de entrada de cocaína, oriunda da Colômbia e que é distribuída no Norte e Nordeste brasileiro.
As outras apreensões se deram em um caminhão que trazia a pasta base dentro do Carter do veículo e a outra prisão, um suspeito conduzia a droga dentro de uma mala. O acusado foi apanhado numa barreira da BR 230, transamazônica e vinha de Itaituba.
A apreensão mais recente da PF de Marabá aconteceu na última sexta-feira (18), ocasião em que o paulistano José Ricardo Felipe da Costa 47 anos foi apanhado transportando 51,102 quilogramas de pasta base de cocaína. Ele mora na avenida Paraná, 593, Centro, Pontes de Lacerda-MT.
O acusado saiu daquela cidade na última teça-feira. A reportagem teve acesso ao depoimento dele com absoluta exclusividade e ele contou à Polícia Federal que foi contratado por uma pessoa que disse se chamar “Ceará” para transportar a droga até um posto de combustível de Ananindeua, Região Metropolitana de Belém.
Pelo serviço iria receber R$ 10 mil. Contou ainda que iria estacionar o carro, sendo que uma pessoa identificada por “Magrelo” iria apanhar o veículo. Disse que não conhece o verdadeiro dono da droga.
José da Costa negou que a acompanhante dele, Jéssica dos Santos Rocha, 19, residente na rua I, Quadra 22, Lote 13, bairro Veras, Pontes de Lacerda, soubesse o que ele estava transportando a droga.
À Polícia Federal, a mulher contou que foi convidada por José Ricardo a conhecer a praia de Salinas, antes, porém ele iria passar em Belém para apanhar um dinheiro e posteriormente iriam a essa praia.
Contou ainda que conheceu o acusado há cerca de dois meses, sendo que este costumava sair com ela e pagava as despesas.
Ela contou que o acusado andava num Astra, mas quando viajaram, estava num Fiesta, sendo que ele disse que tinha comprado o carro apenas para viajar.
Afirmou ainda que aceitou o convite apenas com o intuito de viajar e que não tinha a menor idéia de que José da Costa estaria transportando droga.
A droga estava camuflada dentro do carro, sendo uma parte no pneu estepe e outras nas partes internas do veículo. O acusado foi atuado por tráfico de drogas e já está recolhido no Centro de Recuperação Agrícola Mariano Antunes em Marabá (Crama).



Braçal absolvido em tribunal de júri




O braçal Cícero Alves da Silva foi absolvido ontem por maioria de votos em Tribunal do Júri presidido pelo juiz titular da 5ª Vara Penal, Celso Quim Filho. O julgamento aconteceu no auditório do Ministério Público Estadual (MPE).
Cícero da Silva estava sendo julgado sob acusação de ter matado a tiros, José Ilton Alves Macedo, crime ocorrido no dia 26 de março, por volta das 19 horas, no bairro Quilômetro Sete.
Prevaleceram os argumentos do advogado Erivaldo Santis, que adotou como tese a negativa de autoria, enquanto a acusação foi patrocinada pela promotoria Cremilda Aquino da Costa.
A decisão, porém não foi nenhuma surpresa para a promotora, tendo em vista que ela já tinha se antecipado à reportagem que o acusado tinha tudo pra ser inocentado, uma vez que não havia muitas provas contra ele.
“Pode ser mais um a ser inocentado, pois as pessoas que sabiam do caso não vieram depor”, antecipou. De fato, as testemunhas arroladas pela acusação não compareceram.
De outra parte, as quatro testemunhas da defesa compareceram e disseram que o acusado era inocente. Ao final, os jurados, quatro homens e três mulheres, inocentaram o acusado.
Cícero da Silva estava sendo julgado sob acusação de ter matado a tiros, José Ilton Alves Macedo, crime que aconteceu no dia 26 de março, por volta das 19 horas, no bairro Quilômetro Sete.
Por outro lado, lembrou Erivaldo Santis, que o braçal se manteve o tempo inteiro negando o crime. Afirmativa que foi corroborado pelas quatro testemunhas.
Para ele, as testemunhas de acusação não tinham credibilidade para enfrentar o tribunal de Júri. Uma delas era o braçal Luiz Gonzaga, que matou o filho dele Gelivaldo dos Santos Simões, que era usuário de drogas, fato ocorrido no dia 13 de novembro do ano passado, no Quilômetro Sete.
“Nesse caso não restou a menor dúvida que se fez justiça, pois as pessoas que o acusavam não têm credibilidade e nem compromisso com a verdade”, afirma.
Por outro, Erivaldo Santis lembra que nesse caso o Estado negligenciou. “A gente percebe que quando a vítima tem poucos recursos, o Estado dá pouca importância, pois se na época tivessem feito o exame de pólvora combusta no meu cliente se perceberia que ele seria inocente”, alfineta.
“Mas enfim, estou satisfeito, pois o meu cliente foi firme no depoimento, as testemunhas foram espontâneas e disseram a verdade e ao final se fez Justiça”, conclui.

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