domingo, 20 de março de 2011

Declarada guerra contra o tráfico

A cúpula da Segurança Pública do Pará declarou guerra contra o tráfico de drogas no estado. A informação foi repassada pelo delegado Alberto Henrique Teixeira de Barros durante entrevista coletiva na manhã de ontem em Marabá.

Ele comentou as duas prisões que aconteceram nas últimas 48 horas em Jacundá, Maranhão e Parauapebas. Pelo menos 12 pessoas, acusadas de tráfico foram presas.

Em Jacundá e Parauapebas, a Polícia Civil montou uma grande operação policial. Até o fechamento desta edição os agentes da PC ainda estavam fazendo buscas em Parauapebas. Em Jacundá foram presas oito pessoas acusadas de tráfico.

“Sabemos que os traficantes se conhecem, realizam negócios, se entrelaçam, portanto estamos firmes nesse propósito para combater esse crime”, comenta.

Alberto Teixeira comentou que em toda a área de jurisdição da superintendência devem acontecer operações semelhantes às de Jacundá e Parauapebas.

Nestes dois municípios foram mobilizados aproximadamente cem policiais, entre militares e civis de diversas especializadas.

Bancos – Em relação às quadrilhas de roubo a banco, Alberto Teixeira informou que a Divisão de Roubo a Banco está na região efetuando os levantados a fim de identificar o bando que tentou roubar o Banco do Brasil de

Citou, porém que os policiais locais realizam investigações paralelas e que resultam em prisões de envolvidos em assaltos a banco.

As prisões mais recentes aconteceram no final de fevereiro, ocasião em que foram presos, Ailton Pereira Lima, o Bazooka, 22 e Alan de Souza Miranda 24 anos. O primeiro teria participado do assalto a banco em São Geraldo do Araguaia em janeiro deste ano.

Em se tratando dos homicídios ocorridos em Marabá, o delegado comentou que as duas equipes, especializadas estão se desdobrando para tentar esclarecer todos.


Crime de pistolagem é prioridade


Em se tratando de crimes com características de pistolagem, como provavelmente foi o caso da morte do ex-vereador Paulo Rosa da Silva Júnior, assassinado no dia 5 de março deste ano, informou que há uma equipe especializada de Belém acompanhando o caso.

Ontem à tarde, por telefone, o delegado geral adjunto, Rilmar Firmino de Souza confirmou que o caso está sendo investigado, porém informou que não tem nenhuma novidade a respeito do caso. “Estamos trabalhando e podem surgir novidades a qualquer momento”, adiantou.

Para quem não se lembra, Paulinho foi morto a tiros quando estava em um bar em Itupiranga. Duas pessoas numa moto cometeram esse crime.
Paulinho e o pai dele, Paulo Rosa da Silva, o Paulo Gordo, falecido, foram acusados de ter mandado matar o líder sem terra, Domingos Santos da Silva, o Domingão, assassinado no dia 8 de novembro de 2005, em Itupiranga.

À época, Domingão coordenava uma ocupação na fazenda Mineira e segundo a investigação conduzida pelo falecido delegado André Luiz Nunes Albuquerque, teria se desentendido com ambos e acabou sendo morto.

Por conta deste crime o NIP e o Denarc, de Goiânia, prenderam, no início de fevereiro de 2010, o acusado de ser pistoleiro, Francisco José de Queiroz, ou Edison Dorneles o “Goianinho” 62 e que há época confirmou que Paulinho e Paulo Gordo teriam lhe contratado para matar o Domingão cuja empreitada ganhou R$ 10 mil.



Ela é “doida” pelo tráfico




Ela tem atestado de esquizofrenia, mas tal enfermidade, segundo a Polícia Civil não a impedia de traficar.
Trata-se de Kênia dos Santos Silva, moradora da rua do Arame, Quadra 158, Lote 10, Bairro da Paz, conhecido por Invasão da Lucinha, núcleo Cidade Nova.

O investigador de Polícia, Nelson comentou que já estava montando campana às proximidades da casa, onde funcionária uma “boca” e acabou percebendo uma estranha movimentação na área.

Ao abordar um suspeito, que mais tarde foi identificado por Vagner de Sousa Soares com o qual foi localizado uma pedra de crack.

De posse desse usuário, o investigador foi até a casa e prendeu a mulher. Kênia Silva alegou que a droga não lhe pertence.

Disse ainda que é mais de oito filhos e que precisava retornar para a casa. “Tenho de criar meus filhos, não sou traficante”, disse informando que tomava remédios controlados.

O pai da acusada, José Linaldo Pereira da Silva confirmou a versão da mulher a apresentou dois laudos médicos que atestam a doença que um neto dele, de 18 anos, Jonhatan dos Santos Silva também sofre da mesma doença.

“Ela é doente”, afirma o pai, porém o delegado Alberto Henrique Teixeira de Barros deixou claro que para a Polícia Civil o que interessa é a materialidade do crime.

“Se ela é doente não me interessa, pra mim o que importa é o crime que cometeu”, afirma dizendo que outro acusado identificado por Cupu está sendo caçado e a qualquer momento pode ser preso.


Paulistano preso conduzindo cocaína




A droga estava camuflada em diversas partes de um Ford Fiesta, placa NSN-3694 e o acusado, José Ricardo Felipe da Costa 47 anos foi preso numa barreira montada pela Polícia Federal, na BR-155, antigo posto da Polícia Militar às proximidades da Vila Sororó.

Na verdade a prisão deu-se após meses de investigação pelo Serviço de Inteligência da Polícia Federal de Marabá que monitora a rota do tráfico.

O acusado recebeu os 50 quilos de cocaína na cidade Pontes Lacerda, no Mato Grosso. Uma mulher viajava com ele. Ela foi liberada após constatar que não tinha conhecimento e nem participação no crime

José Ricardo, que disse morar em Mbelé, alegou o desemprego para migrar para o tráfico de drogas. Afirmou ainda que tem problemas cardíacos e não conseguia mais arrumar emprego.

A operação policial foi coordenada pelos delegados Robert Nunes e Antonio Carlos Beaubrun Júnior. No domingo o policial estava trabalhando para dar continuidade às investigações envolvendo o tráfico de drogas.

“Aqui não pára”, resumiu o delegado informando que as investigações seguem para tentar identificar quem seria o patrão de José Ricardo.

Evidentemente que o acusado não revelou o nome do fornecedor e nem para quem iria entregar a droga, tampouco disse quanto iria ganhar pelo transporte, já que notadamente ele é uma “mula”, ou seja, pessoa contratada apenas para transportar a droga.



Divisão de homicídios prende traficante




Policiais civis da Divisão de Homicídios de Marabá, durante buscas na Nova Marabá, na madrugada da última sexta-feira se depararam com um grupo de suspeitos que estavam no bar “Se sobrar em bebo” na Folha 10, Nova Marabá e ao checarem a movimentação acabaram prendendo um deles que estaria traficando naquele bar.

Trata-se de Ramon da Silva Pedroza, o “Carioca”, 28 anos que disse morar na Folha 10, Quadra 30, Lote 15, Nova Marabá. Ele, segundo um dos investigadores, ao perceber a presença da Polícia, tentou se livrar de um pacote contendo drogas.

De acordo com o delegado Álvaro Beltrão Ikeda o acusado estaria “malocado” com outros suspeitos, porém somente ele foi autuado por tráfico de drogas. Com o acusado os policiais localizaram oito pedras de crack.

Para a imprensa o acusado negou o crime e disse que era trabalhador, tanto que distribuiu diversos currículos em Marabá e aguardava ser chamada para ocupar uma vaga no mercado de trabalho.

Porém de nada adiantaram os argumentos do acusado, tendo em vista foi preso e caso seja condenado por tráfico de drogas, deve permanecer uma boa temporada atrás das grades.

Quanto aos argumentos do acusado, um dos policiais que participaram da prisão, lembrou que é muito comum esse tipo de comportamento.



“Mururé” assassinado na porta de casa



Crime com características de pistolagem aconteceu na noite da última sexta-feira em Marabá (18). A vítima foi o presidente da Associação dos Freteiros do Quilômetro Seis, Nova Marabá (Asfekam), Pedrinho Gomes de Nazaré, o Mururé, 41 anos.

Ele foi morto com pelo menos sete tiros. O crime aconteceu por volta das 19 horas em frente da casa dele, na avenida das Torres, bairro Araguaia, conhecido por Invasão da Fanta, Nova Marabá.

Segundo as poucas informações desse caso, o pistoleiro chegou a pé e efetuou os disparos a curta distância. Um dos tiros atingiu a testa do acusado, provavelmente pode ter sido o tiro de misericórdia.

Quem poderia prestar alguma informação a respeito do caso seria a mulher da vítima, nome não fornecido para a reportagem, porém a mulher não se continha de tanta dor.

Com medo, a mulher pediu a amigos que tirassem de casa, tendo em vista que estava com medo de dormir na casa, uma vez que os pistoleiros poderiam voltar e matá-la.

A reportagem levantou outra versão, dando conta que duas pessoas chegaram de carro, estacionaram o veículo próximo da casa da vítima e um dos matadores desceu e efetuou os tiros.

Pedrinho era um dos pioneiros do bairro da Fanta e presidia Asfekam há mais de cinco anos, inclusive morava numa humilde casa que ocupa numa quadra inteira do bairro.

À Polícia resta tentar identificar o que está por trás desse homicídio, se alguma coisa a ver com a entidade que dirigia, ou quaisquer outros envolvimentos com a disputa de lotes na invasão da Fanta.


Tentou comprar mulher alheia e acabou morto



Após uma discussão envolvendo uma proposta indecente o braçal Romário Sirqueira da Silva 21 acabou assassinado a facadas. O acusado é o também braçal Robson Ferreira da Silva 36 anos.

O homicídio aconteceu na última sexta-feira (18), por volta das 18h30, em um bar na Folha 20, Quadra 15, Lote 27, Nova Marabá. O acusado confessou o crime e disse que a vítima teria lhe dado uma tapa na cara após este ter recusado vender a mulher dele.

Robson da Silva contou que bebia com a mulher dele e uma amiga, sendo que a vítima, Romário da Silva propôs comprar a mulher dele por R$ 100,00.

“Estávamos bebendo e ele disse que queria comprar a minha mulher, não aceitei a proposta e ele me deu uma tapa na cara, então fui até a minha casa, peguei a faca, voltei e matei ele”, diz.

O acusado estava visivelmente embriagado e disse que está tranqüilo quanto ao caso. “Pago a minha cadeia tranqüilo”, comentou.

Ele foi preso logo em seguida ao crime. Segundo o sargento Barbosa, assim que foi informado do homicídio, fez algumas buscas na Nova Marabá e foi até a casa do acusado, na Folha 28, Quadra 42, Lote 18.

Nesta casa o militar disse ter localizado uma faca de cozinha com a qual o acusado matou a vítima e em seguida um cerco policial foi montado e envolveu os sargentos, Delmiro e Mendes, além do soldado Luciberg, que resultou na prisão do acusado.

“Ele estava pedalando uma bicicleta quando nós o prendemos”, resume o militar dizendo que o acusado lhe confessou o crime e também contou a versão da proposta indecente, seguida da agressão física.

O acusado foi atuado por homicídio simples pelo delegado Victor Costa Lima Leal, titular da Divisão de Homicídios de Marabá.



“Buchudo” vai direto para o Crama



Assaltante perigoso fora de circulação. Investigadores da 21ª Seccional Urbana, sob a coordenação dos delegados, Alberto Henrique Teixeira de Barros e Bruna Paolucci Taralo prenderam ontem à noite o acusado de ser assaltante e homicida, Atos Rodrigues da Silva, 18 anos, morador da rua Minas Gerais, 91, bairro Laranjeiras, núcleo Cidade Nova.

Segundo a delegada Bruna Paolucci, há várias denúncias de roubos por parte do acusado. Na verdade, Buchudo é um velho conhecido da Polícia e da Promotoria da Infância e Juventude, tendo em vista que por diversas vezes ele sofreu medida sócio educativa.

A delegada conta que o acusado cumpria estas medidas no Centro de Internação do Adolescente Masculino (CIAM), de onde fugiu várias vezes. A fuga mais recente aconteceu logo após o carnaval.

Buchudo, inclusive havia sido apreendido no sábado de carnaval, porém fugiu do CIAM no domingo e durante este tempo, segundo a delegada, estaria cometendo vários roubos.

O roubo mais recente, que o próprio acusado admite, aconteceu nesta sexta-feira, ocasião em que roubou um celular de uma menor de dezessete anos, motivo pelo qual acabou sendo autuado em flagrante por roubo qualificado.

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