quinta-feira, 24 de março de 2011

soldado pode ter envolvimento com quadrilha

Integrantes já estavam sendo monitorados há um bom tempo pela Inteligência da Polícia



Quadrilha presa na Folha 16



Investigação conduzida pela equipe de policiais da 21ª Seccional Urbana da Nova Marabá em parceira com o Núcleo de Inteligência da Polícia (NIP), nesta quarta-feira (23), na prisão de sete pessoas que podem integrar uma quadrilha de assaltantes.

Foram presos: Rosalina Vieira dos Santos, a Rosa, 28, Beatriz Carvalho da Silva, a Bia, 18, Maria José da Silva, 22, João Oliveira Pereira, Luciano Rodrigues da Silva, 19, José Dioneis Pinto de Sousa e o soldado da Polícia Militar, Israel Gomes de Farias, o Farias.

Os acusados foram autuados por porte ilegal de armas e formação de bando, ou quadrilha, segundo informou o delegado Alberto Henrique Teixeira de Barros, que coordenou as prisões.

Os acusados foram presos na Folha 16, Quadra 4, Lote 1, Nova Marabá. Nesta casa os policiais localizaram dois revólveres calibre 38 uma pistola 0.40 pertencente ao militar e alguns projéteis. (Ver Box).

O delegado Alberto Teixeira informou que o bando pretendia fazer um assalto em Nova Ipixuna, provavelmente a alguma agência bancária. “Não sabemos qual era, mas como havia a movimentação, optamos em fazer o cerco e prendê-los”, justifica.

Ainda de acordo com o delegado, o bando estava sendo monitorado e ontem à tarde os policiais resolveram dar o “bote” na casa e prenderam os acusados.

Quanto ao militar, o soldado Teixeira, recém formado e lotado na 26ª Zona de Policiamento, Alberto Teixeira acredita que o acusado pode integrar o bando. “Vamos investigar melhor para definir qual a participação dele no bando”, adianta.

À noite, o delegado disse que foi até a casa do soldado, no bairro São Félix e localizou um revólver calibre 38, munição e roupas camufladas, muito usadas em assaltos a banco na região, o que pode complicar ainda mais a vida do militar.

Para a reportagem o soldado Farias disse que não tem nada a ver com os acusados e que tinha até a casa apenas para levar uma conhecida dele.

Porém um policial militar informou que o soldado estava sendo investigado, tendo em vista que foi visto andando com pessoas suspeitas no bairro São Félix, onde mora.

As acusadas Bia e Maria José aceitaram conversar e disseram que não têm nada a ver com nenhuma atividade ilícita e que estavam na hora e local errados.

A prisão dos acusados despertou a atenção de diversos curiosos. Um considerável aparato policial foi mobilizado durante a prisão.

Esta foi a segunda prisão de policiais militares supostamente envolvidos com criminosos. Recentemente a Polícia Civil prendeu dois soldados que teriam prendido e liberado um acusado de tráfico na Folha 27, Nova Marabá.

Todos os militares devem se submeter a sindicância na corregedoria da Polícia Militar e caso seja comprovada participação deles, podem ser expulsos das fileiras da PM.


Coronel admite participação de soldado




Em entrevista a uma rádio de Marabá, na manhã desta quinta-feira, o coronel Raimundo Cardoso de Souza Júnior comentou que o soldado Israel Gomes de Farias, o Farias participava da quadrilha e dava suporte.
Confirmou ainda que o bando, de fato pretendia roubar uma agência bancária, provavelmente em Nova Ipixuna e para tanto estava se articulando, porém o grupo foi preso antes.
Informou ainda que o soldado Farias já foi transferido para o presídio Anastácio das Neves em Belém, cuja casa penal é destinada servidores públicos estaduais que se envolvem em crimes.
Quanto a permanência dele, ou não na Polícia Militar disse que deve ser decidida durante a sindicância.
No tocante a dois policiais que também foram presos envolvidos com um traficante da Folha 27, Nova Marabá, disse que estão afastados de suas atividades e respondem a sindicância.
Lamentou o envolvimento de policiais envolvidos com criminosos, uma vez que há um investimento muito grande na formação, porém alguns deles migram para o crime.
“Não é orientação nossa, não compactuamos com desvio de condutas e repudiamos tais atitudes”, rechaça o coronel.
“Seremos implacáveis e imparciais na apuração de tais envolvimentos de policiais com criminosos”, acrescenta.
Bloqueio – Raimundo Cardoso aproveitou para anunciar a Operação Bloqueio, que deve ser colocada em prática esta semana. A idéia é fechar Marabá e revistar todos os carros que entram na cidade.
Nos bairros de difícil acesso está sendo utilizada a Polícia Montada, notadamente em São Félix e Morada Nova, onde há muitas ruas onde as viaturas não entram.
Visando otimizar ainda mais o trabalho policial, o quartel da Polícia Militar, que atualmente está no bairro São Félix e deve ser remanejado para a margem da BR-155, em face ao crescimento dos bairros daquela área.
Para tanto está sendo costurado um convênio com uma imobiliária que deve ceder um terreno para a construção de um novo quartel.
Objetos apreendidos



3 revólveres calibre 38
1 pistola 0.40
1 carregador de pistola 0.40
6 celulares
1 projétil de pistola 0.40
2 projéteis de fuzil 7.62
10 projéteis calibre 38
2 pedras de crack
1 farda da Polícia Militar
1 brucutu
1 gol, branco, placa HUS-0511
1 moto CG-Titan 150, placa NSW-4076
Roupas camufladas




Juiz suspende aquisição de combustível


O juiz da Comarca de Rondon do Pará, Gabriel Costa Ribeiro, titular da Comarca de Rondon do Pará mandou suspender e paralisar, por meio de liminar, a decisão que anulou licitação para aquisição de combustíveis, lubrificantes e filtros no município de Rondon.

O magistrado vislumbrou indícios de fraude no processo licitatório com o objetivo de favorecer posto de combustível supostamente ligado ao marido da secretária de Saúde do município.

Ainda na decisão, proferida nesta terça-feira, 22, o juiz estabeleceu multa diária de R$ 267 mil, caso a prefeita Shirley Cristina de Barros Malcher descumpra as ordens.

O mandado de segurança foi impetrado pelo Posto e Hotel São Francisco que se sentiu prejudicado com a anulação do processo licitatório - que prevê contrato no valor de R$ 2.676.000,00 – do qual saiu vencedor. Durante o pregão presencial N° 001/2011, foi constatado que a empresa concorrente, J.E. Auto Posto LTDA, não apresentou documentação exigida no edital.

No entanto, sua proposta foi apresentada da mesma forma. Ainda assim, o Posto e Hotel São Francisco, havia saído vencedor por apresentar menor preço.

A empresa perdedora, por sua vez, entrou com recurso pedindo anulação do pregão, sendo que seu pedido teve parecer favorável proferido pelo assessor jurídico da prefeitura, sob a alegação de que a proposta da empresa não poderia ter sido aberta no dia do pregão, pois a mesma estava com documentação irregular.

Tal decisão gerou inconformidade na empresa vencedora, que sustentou no mandado de segurança, que a decisão de anular o pregão ia contra as normas do edital e que a anulação era "apenas o preparatório para realização de outra licitação, com o mesmo objeto, para que a empresa J.E. Auto Posto Ltda seja beneficiada, vencendo a licitação, realizando-se com ela o contrato administrativo de fornecimento de combustível e lubrificantes em detrimento da lisura do processo licitatório e do direito da ora Impetrante.”

Em sua decisão, o juiz afirmou que “há um, aparente, paradoxo entre o parecer inicialmente elaborado pela assessoria jurídica do Município, em que se verberou pela legalidade do edital, ao confrontá-lo com o segundo parecer da lavra do mesmo assessor jurídico do município, em que afirma a existência de nulidade por ter sido aberta a proposta escrita de empresa não habilitada, que também, prima facie, diverge do próprio edital, cuja minuta já havia sido previamente aprovada.

O Edital é lei do certame, devendo ser fidedignamente seguido, em nome da segurança jurídica e demais princípios que norteiam a administração pública, como se presume ser (ou ao menos deveria ser) do conhecimento de todos os envolvidos no procedimento licitatório, desde a elaboração até sua conclusão”.

Além disso, a impetrante afirmou nos autos, mediante a apresentação de documentos, que a decisão de anular o pregão tem como objetivo favorecer o marido da secretária de saúde do município, que seria o administrador do J.E. Auto Posto LTDA.
“Consta na petição inicial afirmações graves, dentre elas a de que a real intenção dos envolvidos é de se fraudar a licitação, em um simulacro de se reconhecer uma nulidade não existente, com a finalidade de favorecer posto pertencente “de fato” ao Marido da Exma. Sra. Secretária de Saúde, sra. Ângela, que inclusive administraria o estabelecimento, conforme cheques assinados por este em nome da pessoa jurídica”, afirma o juiz no despacho.

O magistrado estabeleceu prazo para as partes envolvidas se manifestarem sobre os fatos alegados nos autos pelo impetrante e determinou vistas ao Ministério Público. (Vanessa Vieira)



Prefeita nega fraude


Para a imprensa, a prefeita de Rondon do Pará Shirley Cristina de Barros Malcher negou que tivesse alguma fraude, ou vício no processo de licitação, mas obviamente vai respeitar a decisão judicial e abrir novo pregão, a fim de refazer o processo.
Afirmou ainda que a administração dela prima pela moralidade, impessoalidade, legalidade e que manteve todos os servidores da Comissão de Licitação são da administração anterior que foram mantidos.
“Não tenho nada a esconder e devemos refazer o processo sem problema algum a fim de que a falha possa ser corrigida e vença quem oferecer o menor preço”, resumiu.


Pegou umas bengaladas e foi preso




O fotógrafo José Ribamar Sobrinho foi uma das vítimas de furto na manhã de terça-feira. Ele estava em um estúdio no prédio do Serviço de Atendimento ao Cidadão (Saci), na Folha 32, Nova Marabá onde trabalha diariamente e teve um celular e a carteira contendo documentos furtados.

O acusado do furto Celso Dias de Jesus foi preso minutos após esse furto e graças à perspicácia do fotógrafo que desconfiou do comportamento do acusado.

Segundo o fotógrafo J. Sobrinho, o acusado chegou pela manhã no estúdio dele e perguntou por três vezes os preços das fotografias, o que acabou despertando a curiosidade dele.

J. Sobrinho contou que precisou sair do estúdio por um breve instante e quando retornou percebeu que a carteira e o telefone celular haviam desaparecido.

Desconfiado do suspeito, o fotógrafo disse que desceu rapidamente as escadas do Saci a conseguiu ver o acusado que estava no meio da rua.
“Ele me disse que alguém tinha lhe entregue a carteira e o celular, mas na verdade foi ele quem furtou”, comentou J. Sobrinho.

Conduzido à 21ª Seccional Urbana da Nova Marabá o acusado aproveitou de um tumulto e fugiu da delegacia.

Insatisfeito com a fuga o fotógrafo fez novas buscas e conseguiu prender, pela segunda vez, o acusado que perambulava pela Folha 16, Nova Marabá.

Nesta nova prisão houve novo tumulto, tendo alguns populares acudiram ao fotógrafo e desta vez o Grupo Tático Operacional (GTO) foi acionado para conduzir o acusado até a delegacia onde foi autuado por furto.




Presente de aniversário foi uma facada




Irmão esfaqueia irmão durante comemoração de aniversário. O crime aconteceu na noite desta terça-feira (22) na Vila Brejo do Meio, Zona Rural de Marabá.

A vítima, Odinei Barbosa da Silva, 33, estava comemorando o aniversário na casa dele, quando o acusado, o irmão dele, Marcos Barbosa da Silva, 24, desferiu um golpe de arma branca que lhe atingiu a axila direita.

A agressão, segundo o delegado Rodrigo Paggi foi precedida de uma discussão entre ambos.

O acusado cobrou uma dívida de R4 20,00, sendo que Odinei da Silva não gostou da cobrança e partiu para as vias de fato.

Ofendido, Marcos da Silva foi até a cozinha da casa, apanhou uma faca, com a qual desferiu o golpe no irmão.

Após a agressão a Polícia Militar do Brejo do Meio foi acionada e o sargento Raimundo e o soldado Manoel prenderam o acusado.

Ele foi autuado por lesão corporal grave e por se tratar de um crime de menor potencial ofensivo deve responder em liberdade.



Preso portando pistola em casa



Denúncia anônima resultou numa operação relâmpago coordenada pelo delegado Alberto Henrique Teixeira de Barros e resultou na prisão de um suspeito que estava portando uma pistola calibre 6.35.

De acordo com o delegado Rodrigo Paggi, plantonista desta terça-feira, na casa do acusado, na Marabá Pioneira os investigadores localizaram a arma.

Por conta desse crime o acusado foi preso e autuado por posse ilegal de armas. Moisés Sabóia foi posto em liberdade no final da tarde após pagamento de fiança no valor de R$ 900,00.

Vale lembrar que a denúncia foi feita através do sistema 181 e assim o delegado Alberto Teixeira requereu mandado de busca e apreensão expedido pelo juiz titular da 4ª Vara Penal de Marabá, Emerson Benjamin.






Seixo sumiu




Ei! Tira um fino, moradores da travessa Goiás, próximo ao Conjunto Itacaiúnas, núcleo Cidade Nova, estão apanhando seixo, material de construção que seria usado na colocação de bueiros, hein, também pudera o material foi colocado lá há dias e os operários não voltaram lá para dar continuidade ao trabalho, então os moradores estão dando outra destinação ao seixo, tira um fino.


Insegurança total no KM-3



Uma moradora do bairro Quilômetro 3, denunciou que os moradores estão sitiados.
Vários arrombamentos acontecem sistematicamente. Falta policiamento ostensivo. “Está demais, muitas residências foram arrombadas”, denúncia a mulher que preferiu se manter no anonimato


Concursado


Não queria entrar na discussão envolvendo a saída, ou permanência do treinador do Águia de Marabá, João “Bocudo” Galvão, mas me senti tentado.
Por onde ando em Marabá ouço dizer que ele é “concursado”, portanto ganhou estabilidade e não pode sair do comando do time, hein tira um fino.


Frigorífico exala mau cheiro



Não é de hoje que moradores à jusante do Frigorífico Bertin reclamam do mau cheiro exalado pelas chaminés.
E, reclamar não adianta, pois em diversas ocasiões a imprensa de Marabá colocou luz ao fato que até agora não houve nenhuma mobilização por parte da empresa para tentar minimizar o problema.
Agora, toma corpo um movimento de moradores atingidos pelo mau cheiro que pode ensejar uma Ação Civil Pública no Ministério Público Estadual (MPE).
A idéia dos moradores é denunciar a empresa aos organismos internacionais de meio ambiente e fazer com que chegue até os clientes do Bertin, que assim ficam sabendo que consomem carne de uma empresa potencialmente poluidora e que despreza a comunidade local.

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