terça-feira, 4 de dezembro de 2012

Testemunha reconhece pistoleiro e mandante


Zé Bob diz que Jairan Feitosa mandou matar o amigo Amadeu






Antonio Wilson Dourado Miranda, o “Zé Bob” 29 anos, testemunha ocular de um crime que aconteceu no último dia 26 de novembro na rua 5 com a São João, bairro Vale do Itacaiúnas, cuja vítima foi o amigo dele Raimundo Amadeu Araújo 54 anos, denunciou na imprensa que conhece os pistoleiros e a mandante deste crime.
Trata-se de Claudio Adão Martins Souza e o amigo dela Carlos Alves. O primeiro teria sido o autor dos disparos, enquanto o segundo o condutor de uma moto preta.
O crime aconteceu por volta das 19h30 daquele dia e “Zé Bob” disse ter reconhecido os dois acusados pela voz do Cláudio e pela compleição física de ambos.
Quanto ao mandante, seria a líder sindical Jairan Feitosa Santos, tendo como pano de fundo uma disputa pelo controle do acampamento 23 de novembro e a direção da Associação Pro Reforma Agrária da Transamazônica da qual Jairan é presidente.
O pistoleiro, segundo Zé Bob, conversou com a vítima: “Boa noite Amadeu, quanto tempo que te procuro agora te encontrei” e em seguida efetuou nove tiros de pistola calibre 380 na vítima que não teve a menor chance de se defender.
“Não tenho dúvida alguma, apesar do Amadeu estar liderando a ocupação na Canaã (beira do rio Itacaiúnas em Marabá) ele foi morto a mando da Jairan e quem matou foi o Claudio”, reafirma.
Calúnia – A líder sindical Jairan Feitosa dos Santos, residente na rua Gabriel Pimenta, Quadra 30, bairro Liberdade, núcleo Cidade Nova registrou ocorrência diante da escrivã Romana Corrêa Natividade, a última segunda-feira e disse que não tem nada a ver com o crime que vitimou Raimundo Amadeu.
Entre outras coisas contou que ela, o marido bem como o amigo Carlos, estão sendo alvo de calúnia e difamação.
Confirmou que o Antonio Wilson Dourado Miranda participou da Associação Pró Reforma Agrária da Transamazônica, onde ele atualmente preside e que era primeiro fiscal e que este saiu de livre e espontânea vontade e foi participar da Associação Jardim Filadélfia, onde Raimundo Amadeu era presidente.
Contudo ela não entra no mérito da morte do lide sindical e nem faz nenhuma menção de quem poderia ter mandado matar Raimundo Amadeu, ou por qual motivo ele foi morto.
De sua parte o crime está sendo investigado pela Delegacia de Conflitos Agrários de Marabá (Deca) à frente o delegado Victor Costa Lima Leal.
Em linha direta com a reportagem ele confirmou que há essa denúncia envolvendo uma suposta disputa interna entre os dois líderes sindicais e que há outras linhas de investigação que por medida de segurança ele preferiu não informar a fim de não prejudicar o trabalho policial.
“Qualquer coisa que eu disser pode compromete RO trabalho policial, mas pode ter certeza que estamos trabalhando”, comentou laconicamente o policial.







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