quinta-feira, 2 de julho de 2015

Juiz confirma promoção



O juiz Alexandre Hiroshi Arakaki, 42, lotado na Comarca de Itaituba demonstrou desconforto com um folder apócrifo, distribuído em Itupiranga, onde o nome dele é citado de forma pejorativa e que o coloca como se estivesse atuado naquele município para atender a interesses de um grupo político.

Este mesmo folder, ou panfleto cita que o magistrado teria sido transferido de Itupiranga, em Maio deste ano, a mando, ou por intervenção de outro grupo político que faz oposição ao atual prefeito, o que para o magistrado não passa de um grande boato e mentira.

O magistrado, em linha direta com a reportagem, informou que não foi transferido de Itupiranga por conta de qualquer intervenção política e sim por conta de uma promoção.

Ele, assim como diversos outros juízes do Estado do Pará, se inscreveu para a promoção em setembro do ano passado até que em maio deste ano recebeu a portaria de número 46 assinada pelo presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Pará, Constantino Augusto Guerreiro.

O documento é claro: o juiz foi guindado à 2ª Entrância por merecimento e atualmente é titular da 2ª Vara Civil Empresarial de Itaituba, portanto não se trata de nenhuma intervenção política.

Ademais o juiz rebateu e repeliu todo e qualquer comentário relacionado à pessoa dele, bem como à atuação dele durante os quase três anos em que ficou em Itupiranga e acredita que tenha incomodado alguns políticos.

Para ele, os comentários do folder apócrifo reflete toda a falta de caráter do autor, que covardemente se esconde atrás do anonimato para tentar macular a imagem dele.

“Isso tipo de postura é prática comum em Itupiranga e sempre acontece antes de uma eleição, e pode ter certeza que este mesmo grupo politico vai usar esse material durante a campanha como se a minha saída da cidade tivesse alguma intervenção deles, quando na verdade fui promovido”, relata.

“Deduzo que o folder é retaliação por conta da nossa atuação, pra se ter uma idéia há 30, ou 40 ações por improbidade que instauramos, inclusive esta dos vereadores que foram presos recentemente”, alinhava.

Por fim, o magistrado explicou que não existe pena de transferência de Comarca, caso o juiz cometa algum um crime e seja condenado, com uma sentença transitada e julgada, pode ser exonerado, ou aposentado compulsoriamente.

Quanto à eventual tomada de medida judicial em relação ao folder, o juiz Alexandre Arakaki, em princípio disse que não precisaria dar resposta aos anônimos, mas pode rever a decisão e quem sabe pedir uma investigação a respeito do caso. 

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