A
Polícia Civil do Estado do Pará, por intermédio das Delegacias de Conflitos
Agrários de Marabá, Santarém e Redenção, deflagrou a operação Operação “Longa Manus”
que teve como objetivo combater a atuação de milicianos que agem nas regiões
sul e sudeste do Pará.
Durante
a investigação policial, a Polícia identificou que os acusados atuavam em fazendas, sobretudo prestando segurança particular, além de ameaçar e
expulsar sem terra que estavam acampados próximos da fazenda Santa Clara, zona
rural de Marabá, mas com acesso pelo município de Parauapebas.
Esta
propriedade foi alvo de duas reintegrações de posse, uma em junho e outra em
setembro do ano passado. Após os despejos, cinco milicianos foram presos, além
de ter sido apreendido vasto arsenal bélico, bem como explosivos.
Durante
a operação, a Polícia requereu, e a Justiça concedeu, três mandados de prisões
preventivas e seis mandados de busca e apreensão. A juíza titular da 2ª Vara
Criminal de Marabá, Renata Guerreiro Milhomem.
Entre
os presos, figura o pecuarista José Iran dos Santos Lucena, que inclusive
circulava numa camionete blindada, o filho dele, Mateus da Silva Lucena e
Hamilton Silva Ribeiro. Os policiais cumpriram as medidas cautelares de forma
simultânea em Marabá, Parauapebas e Itupiranga.
Segundo
o delegado titular da Deca de Marabá, Waney França Alexandre, diversas armas,
munições e explosivos foram apreendidos. Todo o material bélico ainda está
sendo catalogado. Os
acusados respondem processos por formação de bando, ou quadrilha, posse e porte
ilegal de armas e ameaça.
Considerando
a periculosidade dos acusados, o Grupo de Pronto Emprego (GPE), porém durante a
operação não houve nenhum incidente.
Outros
envolvidos no esquema de milícia podem ser presos a qualquer momento, entre
eles, Ernanes Lira Penha, Gean Nascimento de Souza,
Jonas Gomes Trindade, Luciano Guimaraes Tebar,
Wanderson Cardoso e Fernando Ferreira
de Oliveira.
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