quarta-feira, 5 de outubro de 2011

O Silêncio do Pagão


Da ausência de Deus

Deixem-me lhes contar.
A penúria financeira crônica me impediu de atualizar Quaradouro: acabaram-se os créditos do modem e faltaram os trocados para pagar a conta.
E isso, Deus seja louvado!, justamente no período em que Lúcifer (do latim, lucem ferre, o “portador da luz”), resolveu dar uma freada de arrumação nessa carroça mal administrada chamada Marabá, sesmaria de sua jurisdição, e derrubar o carumbé que ele permitiu fosse colocado lá em riba só para ver no que ia dar.
Pelo visto, soou estranho meu silêncio.
Até o sacana do Edinaldo Sousa me liga perguntando se eu recebera algum para ficar calado, e eu lhe disse que não, senão eu teria comprado um modem novo para continuar metendo a colher enferrujada no caldeirão de enxofre.
Agora, usando computador de serviço, fiz primeiro a ronda pelos blogues para me atualizar e olhem aí o tantão de informações.
Até voltou à tona o caso da vereadora irremovível Ismaelka que, parece, agora vai.
Pra onde, eu não sei, mas deve ir, por conta da chacoalhada do lucífero mandão.
O Maurino já foi. 
A despeito da celeridade processual do TRE-PA que, quando quer, chega a cem mil quilômetros por hora na confecção de liminares, o Maurino foi-se.
Um espanto! Tudo certo como dois e dois são cinco.
Aí, o senhor feudal que nos administra mete a mão no saco infindável de suas maldades e põe na prefeitura o responsável por um dos períodos mais negro da nossa história.
Agora estou pensando se ainda vai valer a pena tentar conseguir um modem novo.
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Da, misericors Deus: ut haec salutaris oblatio et a propriis nos reatibulus indesinenter expediat, et ab omnibus tueatur adversis.
(Concedei, ó Deus misericordioso, que esta oblação salutar nos livre, sem demora, da pena de nossas próprias culpas, e nos defenda contra todas as adversidades) 


Extraído do blog: Quaradouro

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