quarta-feira, 11 de julho de 2012

Dois tiros de pistola e pronto

Cena sangrenta em bar choca população

Cristóvão Paixão checa corpo do Paulinho

Piauí: "primeira vez que isso acontece no meu bar em 37 anos"

Valter Cristiano não aguentoua pressão

Paulinho pode ter morrido porque tinha novo amor




Dois tiros ecoaram ao meio e meia em um tradicional bar da avenida Castelo Branco, bairro Cidade Nova.
Em princípio, populares pensaram que fossem “bombinhas” juninas, mas na verdade era mais uma tragédia humana.
O segundo sargento do Exército Brasileiro (EB) Valter Cristiano de Carvalho 36 anos, que era lotado no Grupamento de Artilharia de Selva (GAC), matou o braçal Paulo Henriques de Sousa Santos, o Paulinho 21 anos. Ambos teriam um relacionamento homoafetivo.
O dono do bar confirmou que ambos se encontravam constantemente no bar há mais de um ano e em todas as ocasiões o militar pagava a conta e em seguida saiam juntos, sendo que Paulinho retornava e comemorava a saída com o parceiro.
Na manhã de ontem tudo parecia estranho. Ambos entraram no bar, tomaram três cervejas e por várias vezes o militar se levantava da cadeira, ia até a rua e retornava.
Em dado momento ambos discutiram e inconformado, Valter sacou uma pistola calibre 9 milímetros, de uso exclusivo do EB e deu um certeiro tiro na cabeça do Paulinho e em seguida colocou a pistola no ouvido e puxou o gatilho.
“Foram dois tiros muito rápidos, ouvi um, me abaixei atrás do balcão e em seguida mais um tiro e quando sai fora pra ver o que tinha acontecido ele (Valter) estava morto e o sangue escorrendo na calçada”, narra o comerciante.
Quanto à suposta relação homossexual de ambos, o comerciante confirmou e disse que geralmente se encontravam no bar e saiam constantemente.
No palco do crime apareceu uma adolescente de 15 anos que disse ser namorada do Paulinho. Ela disse que estava convivendo com ele há três meses e chorava copiosamente a morte dele.
Populares comentaram que a relação com a mulher teria sido o pivô da discussão entre o militar e o Paulinho e que evoluiu para o homicídio, seguido de suicídio.
Quanto a arma usada no crime, uma pistola calibre 9 milímetros de uso exclusive do EB deve ser investigada as razões pelas quais o militar estava usando fora das atividades do quartel já que estava de folga.
O responsável pelo acautelamento (cessão da arma) ao militar deve ser ouvido neste Inquérito Policial Militar (IPM) e pode inclusive sofrer algum tipo de sansão penal.
 



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