terça-feira, 21 de maio de 2013

Estoques, facas e celulares no CRM



Revista é rotina na carceragem, mas detentos se livram das drogas
Artefatos seriam usados em rebelião 


Os "caveiras" do GTO não "refrescam" com detentos durante revista


 
Agentes prisionais do Centro de Recuperação de Marabá (CRM) localizaram diversos objetos ilícitos que estavam escondidos dentro das celas desta casa penal.
A revista aconteceu na manhã desta segunda-feira (20) e foi coordenada pelo diretor do CRM, Siney Alves Simões e contou com o apoio de pelo menos vinte militares do Grupo Tático Operacional (GTO), coordenador pelos cabos V. Fernandes e Abimael.
Após quase duas horas de revista os agentes prisionais localizaram seis telefones celulares, cinco baterias, uma colher, quatro estoques, cinco facas, uma colher e um cachimbo para usar crack.
Falando em crack, os militares e agentes prisionais localizaram apenas os vestígios da droga, mas o diretor Siney Simões não descarta que a droga continua entrando nesta casa penal por meio de parentes, ou mulheres dos detentos, que introduzem o entorpecente nas partes íntimas.
Ele contou que tomou conhecimento de um esquema envolvendo detentos do regime semiaberto que arremessavam drogas por cima do telhado para detentos que estavam no regime fechado.
Por conta desta descoberta recente, praticamente todos os detentos foram transferidos para o Crama e só permaneceram àqueles de estrita confiança.
Para Siney Simões, os parentes, ou mulheres de presos, podem estar introduzindo droga nas partes íntimas e dentro da cadeia liberam as droga. “Por força de lei não podemos tocar nas pessoas e somente num caso de muita desconfiança o suspeito é encaminhado até o Hospital Municipal para ser submetido a exame”, conta.
De outra parte ele lembra que caso algum parente, ou mulher de detento seja apanhado transportando droga pode ser preso em flagrante e autuado por tráfico de drogas com base na lei antidrogas.
 

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