segunda-feira, 3 de junho de 2013

Professora, amante e pistoleiro julgados




Previsto para acontecer no mês de agosto deste ano em Canaã dos Carajás, o julgamento da professora Eliane Maria Rosa de Souza, 37, do amante dela, Givaldo Sousa Sá, 46 e do acusado de ser pistoleiro Antonio Ribeiro de Mendonça, o “Antonio Juquira”.
Os dois últimos são apontados como sendo os matadores do funcionário público Severino Constantino Neto, o “Neto Despachante”, assassinado no dia 2 de maio do ano passado, quando trafegava numa moto C-100 pela avenida Weyne Cavalcante, em Canaã dos Carajás, no sudeste do Pará.

O juiz Lauro Fontes Júnior deve presidir este, que até então, pode ser o de maior repercussão e importância daquela Comarca. Os advogados de Marabá, Arnaldo Ramos de Barros Júnior e Wandergleisson Fernandes patrocinam a defesa da professora, apontada como sendo a mandante do crime.
Motivos não faltaram para que a mulher mandasse matar o ex-marido, pois “Neto Despachante”, mesmo estando separado dela há pelo menos três anos antes do crime, a vítima exercia pleno controle sobre a mulher e não admitia que esta se relacionasse com outro homem.
À época do crime, “Neto Despachante”, segundo os autos do processo, mantinha um relacionamento extraconjugal com uma pessoa de prenome Lúcia e teria outra amante de prenome Laura.
O curioso neste caso é que assim que foi ventilada a morte dele, as três mulheres choraram em cima do corpo da vítima.
À época do crime a equipe do delegado José Euclides Aquino, com o apoio do então delegado Alberto Henrique Teixeira de Barros, prendeu os dois acusados que estavam fugindo em direção ao município de Tucumã.
Os policiais levantaram que Givaldo Sá, amante de Eliane de Sousa, teria contratado o “Antonio Juquira” para matar o “Neto Despachante”, inclusive teria sido o Givaldo quem dirigiu o carro para que o pistoleiro executasse a vítima.
Ambos foram presos no dia seguinte ao crime e confessaram que mataram a vítima a mando de Eliane de Souza, sendo que estava foi presa quando estava no velório do ex-marido e à época confessou o crime.
Mesmo com todas estas evidências que incriminam a professora Eliane de Souza, os dois advogados, Arnaldo Ramos e Wandergleisson Fernandes dizem que a mulher é inocente e pretendem defender a tese de negativa de autoria.
A respeito da confissão, dizem que na época a mulher foi pressionada e estava sob forte emoção e terminou confirmando uma versão dada por Givaldo Sá, mas para os advogados, Eliane de Souza não tem nada a ver com o crime, embora vivesse constantemente ameaçada de morte pela vítima.
“Ela é uma pessoa de bem, professora, profissional capacitada e que vivia constantemente ameaçada, mas não mandou matar ninguém e vamos provar isso em juízo”, sustentam.
 

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