segunda-feira, 30 de maio de 2011

Delegado descarta ligação entre crimes




 

Durante entrevista coletiva na tarde de ontem, em Marabá, o delegado adjunto do Estado do Pará, Rilmar Firmino de Souza, negou que haja qualquer ligação entre a morte do colono Eremilton Pereira dos Santos, e o casal de ambientalistas José Claudio Ribeiro da Silva, e Maria do Espírito Santo da Silva.

Segundo o delegado, é leviano informar que o colono, cujo corpo foi localizado no sábado à tarde, tenha tido contato com dois motoqueiros e que, supostamente, seriam os pistoleiros que mataram os ambientalistas. “Temos outra linha de investigação, infelizmente não podemos adiantar, pois qualquer coisa que dissermos pode prejudicar nosso trabalho”, comentou.

Uma certeza o delegado disse que tem: “Vamos esclarecer os dois casos”, sentencia, ressaltando que em ambos os casos as investigações estão bastante adiantadas.

Tráfico - De outra parte, o delegado da Polícia Federal (PF), Marcelo de Souza Seiler, comentou que também apura os dois casos e, em se tratando da morte do colono Eremilton dos Santos, pode ter alguma ligação com o tráfico de drogas.

Seiler informou, inclusive, que esteve no local onde o corpo foi encontrado, na terra pertencente ao colono João Pereira de Sousa, quando conseguiu levantar essa hipótese. “A área é infestada de traficantes”, sentencia.

Eremilton dos Santos, segundo o delegado, costumava freqüentar aquela região onde consumia droga e ingeria bebida alcoólica. “Mas vale lembrar que é apenas uma hipótese. Somente a investigação vai definir o que de fato aconteceu”, comentou.

Quanto ao homicídio contra o casal de ambientalistas, Seiler disse que as investigações estão bem avançadas e que já ouviu em entrevista pelo menos 50 pessoas, e já colheu 12 depoimentos.

Indagado sobre a possibilidade de ter o envolvimento de algum madeireiro, ou fazendeiro daquela região, Seiler, tal qual Rilmar Firmino, foi lacônico. “Não podemos dizer qual linha de investigação está sendo seguida, pois trabalhamos em várias frentes a fim de identificar o que de fato aconteceu nesse caso”, conclui. 

Rilmar Firmino: "Não podemos dizer quais linhas estamos inveistigando ...
mas podem certeza: vamos esclarecer os dois casos"



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