segunda-feira, 26 de março de 2012

Paulo Cicatriz estava escondido em Marabá desde o final do ano passado




Paulo Cicatriz preso por acaso

No final do ano passado uma equipe de investigadores considerada a elite da Polícia Civil do Goiás esteve em Marabá para tentar prender um perigoso assaltante de banco, porém apesar de ficarem quinze dias nada conseguiram.
Na semana passada, porém uma equipe de investigadores de Marabá, prenderam por acaso o acusado de ser assaltante, Antonio José da Silva, o Paulo Cicatriz 39 anos.

Ele foi capturado na casa do amigo dele Djanildo Alves da Silva o Dejane, no bairro Nossa Senhora Aparecida, conhecido por Invasão da Coca Cola.
A prisão, no linguajar policial é o que se pode chamar de “trombada”, uma vez que os policiais investigavam e caçavam acusados de envolvimento em roubos de caminhão e desmanche em Marabá.

O acusado confessou que é foragido de Goiás, onde cumpria pena por coautoria em um homicídio que sequer soube dizer quando aconteceu e quem foi a vítima.

Para tentar se livrar da Justiça o acusado usava vários documentos falsos. Quando foi preso se apresentou como sendo Domingos Alves Rodrigues, porém estava sendo procurado pelos nomes de Paulo Henrique da Silva Júnior e Pedro Paulo da Silva.
Tranquilamente o acusado disse que tinha conhecimento que estava sendo caçado pela Polícia e que tinha mandados de prisão, portanto sempre usava nomes falsos para tentar se livrar.

Os mandados de prisão contra ele são dos estados do Maranhão, Tocantins, Goiás e Bahia. Ele é apontado em vários assaltos a banco naqueles estados.

Quando estava sendo apresentado para a imprensa de Marabá ele foi reconhecido por um investigador de Polícia Civil como sendo um dos assaltantes que roubou o Banco do Brasil de São Domingos do Araguaia no dia 6 de junho do ano passado.
Naquela ocasião, seis assaltantes renderam os investigadores Averlândio Cabral e Vander Juniso Furtado, que estavam realizando blitz na cidade. Ambos foram desarmados pelos assaltantes.

Paulo Cicatriz negou que tivesse participado desse assalto, assim como não revelou onde estaria um “fuzil de estimação” que seria um AK-47 com o qual usava nos assaltos a banco.
Segundo o delegado Alberto Teixeira a investigação segue no sentido de tentar identificar se o acusado participou de algum assalto no Pará ultimamente, além do que foi mencionado pelo investigador em São Domingos do Araguaia.






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