Alexandro Caldas Pó Guarda Municipal
de Marabá conseguiu fugir de dentro do prédio da GM, na Folha 31, Nova Marabá. A
fuga aconteceu por volta das 23h30 da última quinta-feira (2)
Ele, juntamente com o colega, Rômulo
Passos Soares, respondem um processo por extorsão, seqüestro e homicídio em
processo que tramita na 3ª Vara Criminal de Marabá, à frente o juiz Alexandre
Hiroshi Arakaki.
A Polícia Civil, por meio de inquérito presidido pelo delegado Luís Otávio
Ernesto de Barros, identificou que ambos estão envolvidos na morte da usuária
de drogas Naiara Vieira Ribeiro, assassinada dia 13 de outubro de 2017, nas
proximidades do km 6, Nova Marabá.
Este crime é um daqueles, que tinha
tudo pra cair na vala comum, ou fazer parte da extensa lista de crimes
insolúveis de Marabá, porém os esforços do delegado Luís Otávio fizeram uma
diferença enorme a ponto de a investigação ter apontado para os dois guardas
municipais. Percebendo que o mundo dele iria desmoronar, o GM optou em fugir.
A fuga, aparentemente não foi uma das
mais bem elaboradas, uma vez que Alexandro Caldas, alegou que estava passando
mal e de forma “inopinada” fugiu pulando um muro.
Este é um daqueles casos que sobram interrogações.
Uma delas diz respeito à custódia, ou pernoite dos dois agentes da GM, uma vez
que oficialmente o Sistema Prisional do Pará não requereu, ou informou acerca
deste procedimento.
Tanto que o inspetor Roberto Lemos
informou ao militar, que no prédio da GM não havia cela de custódia. Dessa forma,
tanto os militares que faziam a escolta, quantos aos agentes prisionais,
permaneceram informalmente no prédio da Guarda Municipal.
O registro de ocorrência policial foi
feito pelo sargento Willames Pinto da Silva. A fuga está sendo investigada pelo
delegado municipal Vinicius Cardoso as Neves e acompanhada de perto pelo
promotor de Justiça Samuel Sobral Furtado.
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