Tudo começou no dia 7 de maio deste ano, ocasião em que policiais
militares lotados no município de Piçarra prenderam o motorista e comerciante,
Gilcélio Nunes Feitosa. Ele transportava, além de secos e molhados, munições de
diversos calibres.
A descoberta, poderia ser mais um daqueles casos em que a Polícia
prende, autua por posse ilegal de munição, o acusado paga fiança, responde em
liberdade, e no final do processo paga uma pena pecuniária a alguma instituição
sem fins lucrativos.
Poderia, exceto pelo dispêndio e esforço da equipe do
delegado Edesio Ribeiro dos Santos, que iniciou uma investigação policial que
resultou na deflagração da operação “Paiol” e que contou com o apoio da delgada
superintende regional, Simone Freitas Felinto e na prisão de outras três
pessoas.
São os empresários Roberto Hebert Costa de Morais e Benildo Costa
Nascimento, presos nesta quinta-feira em Araguaiana, no estado do Tocantins e o
comerciante Silvânio Martins Pereira, este preso flagrante em Piçarra, após a
Polícia cumprir mandados e busca, prisão e apreensão.
As medidas cautelares foram expedidas pelo juiz titular da
Comarca de São Geraldo do Araguaia, Antonio José dos Santos, que entendeu haver
indícios contra os acusados. Eles devem ser transferidos para a Central de
Triagem de Marabá na próxima semana.
A
Polícia Civil contabiliza quantidade de munições apreendida durante a operação.
Aparentemente são cerca de seis mil projéteis e cartuchos, de calibres 12, 16,
20, 22, 28, 32 e 36. A munição, seria vendida em comércios do sul e sudeste do
Pará. Os presos ficaram de ser autuados por porte ilegal de munição e
associação criminosa.
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