quarta-feira, 1 de agosto de 2018

Homicida segue foragido


  
O acusado de ser homicida Matheus dos Santos Silva segue foragido da Justiça, uma vez que ele foi identificado pela Polícia com sendo uma dos autores do assassinato do ex-jogador de futebol amador de Marabá, João Batista de Oliveira, o “João Babaca”, morto, dia 23 de maio deste ano.
Neste caso, outros três acusados foram identificados e presos. São, a saber: Felipe Sousa Lima, o “Topa tudo”, Jardel Alves Barbosa, o “Jardel do Lava jato”, Carlos Felipe Sobrinho Paz, o “Felipinho”.
Uma quinta pessoa foi identificada, Alcimar Ribeiro Sousa de Oliveira, o ”Caubói”, entretanto ele conseguiu provar que não teve nenhuma participação neste caso. Em princípio ele ter emprestado o carro dele para os homicidas, porém conseguiu provar que o veículo foi roubado. Desta forma “Caubói” permaneceu no caso na condição de testemunha.
Já os outros quatro acusados, todos, segundo informações do delegado Ivan Pinto, tiveram participação direta, ou indireta no homicídio, tanto, que a Justiça decretou os mandados de prisões preventivas.
Matheus Silva segue foragido, mas há a possibilidade dele se entregar para a Polícia ainda esta semana. Todavia, caso alguém tenha alguma informação a respeito do paradeiro dele pode entrar em contato com a Polícia através do Disque Denuncia 3312-3350, ou 181. A identidade é mantida em sigilo.


Matadores erram o alvo


A morte do ex-jogador de futebol, João Batista Oliveira causou grande repercussão em Marabá, uma vez, que aparentemente ele não tinha inimigos, desafetos, ou estivesse sendo ameaçado de morte.
Em verdade, os acusados, aparentemente, tinham como alvo, o genro da vítima, Haylby Vida Nascimento, casado com uma filha da vítima, Sabrina Pinto Oliveira. Ela, inclusive foi baleada, mas aparentemente não corre risco de morte.
Tudo começou por volta das 13h, ocasião em que dois homens, num carro modelo Corsa, que seria do Alcimar Ribeiro Sousa de Oliveira, o ”Caubói”, chegaram à casa da vítima, na rua Espírito Santo, bairro Laranjeiras.
Ambos desceram do veiculo, sendo que o “Topa tudo”, bateu no portão da casa e se identificou pelo apelido “Kabal”, que é sócio do Haylby Nascimento em uma loja de informática.
A filha do João Batista, a Sabrina Pinto abriu o portão, mas percebeu que algo estava errado e tentou fechar o portão, mas era tarde.
Neste ínterim, o pai dela, o “João Babaca”, tentou defendê-la e ambos foram baleados. Ele morreu horas após o baleamento, ela segue viva.

Boato ensejou crime


O crime, segundo o inquérito policial e do advogado que defende os interesses do acusado Jardel do Lava jato, foi motivado por um suposto comentário, ou boato em mesa de bar.
Este comentário, até então, sem embasamento algum, seria que o Haylby Nascimento, tinha pelo menos R$ 50 mil em barras de ouro guardados na casa dele.
Esse comentário teria sido compartilhado pelo “Jardel do Lava jato” para os outros acusados, e estes, orquestrado o crime, sendo que a intenção seria roubar o ouro, mas acabaram matando o sogro do alvo.
A rigor, segundo o advogado Erivaldo Santis, há uma única citação do nome do cliente dele como sendo o autor da informação a respeito do suposto ouro.
“Em todo o processo de 190 páginas, o nome do meu cliente foi citado uma única vez e por um acusado, então, a nosso ver não tem como se sustentar uma acusação com base em boato”, ratifica informando que ainda esta semana deve requerer a revogação da prisão preventiva.
“Ele é microempresário, tem residência fixa, bons antecedentes, sem contar com o fato que ele não tem a menor intenção de se ausentar da Comarca, então, acredito que o juiz deve conceder a petição”, conclui. (E.S.)


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