Roberto Ferreira Lima, perigoso assaltante de banco |
Marcelo Gomes da Silva, traficante |
Flávio França da Silva, arrombador |
Os três detentos fugiram na noite de sábado, quando retornavam do Hospital Municipal de Marabá (HMM). A fuga aconteceu quando os detentos estão à altura do quilômetro 14, na BR-230 em direção ao Centro de Recuperação Agrícola Mariano Antunes (Crama).
De sua parte, Alberto Teixeira contou que o detento Roberto Ferreira Lima Júnior apontou uma arma de fogo e rendeu os três agentes e em seguida fugiram.
Alberto Teixeira investigou as circunstâncias da fuga e não tem dúvida, que os quatro agentes têm envolvimento, direto, ou indireto, tanto que determinou que um flagrante fosse por facilitação de fuga.
Protocolos – Alberto Teixeira em entrevista ao rádio repórter Elvan do Vale, detalhou uma série de protocolos de segurança que devem ser seguidos a fim de evitar fugas.
Pontualmente, ele citou que em momento algum os detentos devem ir dentro da viatura, junto com os agentes prisionais e sim na carceragem da viatura.
Outro ponto, narra o delegado, os detentos saíram do Crama, por volta das 17h30 sem a escolta policial. “Jamais deveriam sair sem a escolta policial”, afirma.
Quando os detentos estivessem sendo atendidos no HMM cada um dos agentes prisionais deveria acompanhar o preso, o que não teria ocorrido.
Por fim o delegado questiona como uma arma de fogo foi introduzida dentro da viatura, assim como uma chave de algemas. Foi com essa arma que Roberto Júnior rendeu os agentes e realizou a fuga.
Alberto Teixeira informou que os agentes prisionais disseram ter recebido ordens do vice-diretor do Crama, José do Espírito Santo Barbosa para realizarem a condução dos presos até o HMM.
Fugiram os detentos: Roberto Ferreira Lima Júnior, Flavio França da Silva e Marcelo Maciel Gomes da Silva.
Por conta dessa fuga os agentes prisionais foram presos em flagrante: Roberto Claudio Leão Caldas, Jocimar Pereira da Silva, Cleiton Nunes do Nascimento além do sargento da Polícia Militar e vice-diretor do Crama, José do Espírito Santo Barbosa.
Todos foram autuados em flagrante, sendo que a juíza Daniele Karen homologou o flagrante e arbitrou fiança no valor de cinco salários para cada um deles e devem responder ao processo em liberdade.
Vice-diretor estava de
folga quando ajudou agentes
“Fui até lá, verifiquei que os presos tinham sido medicados e o enfermeiro Gean me informou que o detento Roberto tinha tomado medicamentos fortes e estaria ‘grog’, portanto autorizei que fosse algemado pé e mão e fora da carceragem da viatura, pois poderia passar mal dentro do carro”,comenta.
Ainda de acordo com Barbosa, assim que colocou os três detentos na viatura foi embora, sendo que a fuga lhe foi relatada pelos agentes, que informaram ter sido rendidos pelo detento Roberto.
Por fim, informou Barbosa, a escolta não era de sua responsabilidade e foi até o HMM com o intuito de colaborar já que não estava de serviço naquele dia.
Quanto a prisão dele, acredita ter sido por conta da patente militar. “Infelizmente prender policial dá mais ibope do que prender bandido, pois relatei tudo o que falei na imprensa ao delegado (Alberto Teixeira), não tenho nenhuma responsabilidade nessa fuga, pois não iria jogar a minha carreira de 22 anos de Polícia no lixo”, conclui.
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