Golpistas continuam atacando correntistas

Dinheiro está escasso, portanto é sempre bom ficar esperto  

Todo cuidado é pouco quando o assunto é receber ajuda de terceiros numa fila de banco, pois o que pode ser uma boa ação pode se transformar numa grande dor de cabeça e prejuízo financeiro. 

E foi exatamente isto o que aconteceu com a dona de casa Iraci Lima de Sousa Oliveira. Ela tentou fazer uma transação bancária em um caixa eletrônico do Bradesco da Cidade Nova, mas não conseguiu. Um 'delicado' cidadão ofereceu ajuda, a mulher aceitou, porém acabou sendo enganada pelo benfeitor.

A mulher contou que o homem, bem vestido e prestativo, a ajudou, tirou o extrato bancário, onde a mulher tinha cerca de R$ 7 mil disponíveis.

Satisfeita, Iraci Oliveira, saiu do banco normalmente, contudo ao chegar em casa, no bairro São Miguel da Conquista, desconfiou que algo estava errado e ao conferir o cartão, percebeu que o documento havia sido trocado.

A outra surpresa da mulher foi saber que em menos de 48 horas após a troca do cartão, a conta dela estava praticamente zerada.

Constam na fatura do cartão, várias compras em diversos comércios desde casa agropecuária à loja de conveniência, todas no bairro Cidade Nova, além é claro de uma transferência eletrônica.

Chamou a atenção da dona de casa Iraci Oliveira o fato de o ‘esperto’ ter realizado várias compras com um cartão de terceiros, sem, contudo apresentar o RG. “Engraçado, a gente que é dona do cartão quando vai fazer uma compra eles pedem o RG e se não tivermos em mão não compramos, já o malandro tem toda a facilidade do mundo”, compara.

O caso ficou de ser registrado na Seccional Urbana da Cidade Nova à frente o delegado Álvaro Beltrão Ikeda, que ficou de abrir inquérito policial a fim de tentar identificar o ‘malandro’, para que no futuro ele responda penalmente pelo crime de estelionato.

Por outro lado o delegado alerta aos correntistas, que quando acessarem um terminal de caixa eletrônico, em hipótese alguma, pedir, ou aceitar ajuda de terceiros, tendo em vista que podem ser vítimas destes golpistas, que geralmente sentem o cheiro de um inocente e aplicam o golpe.

Quanto a um eventual reembolso, o policial disse que praticamente está descartado, pois os bancos não se responsabilizam por danos a correntistas quando estes são lesados em terminais eletrônicos. “Quem acessa estes terminais, presumivelmente sabem fazer as transações e caso não saiba nunca é bom aceitar ajudar de desconhecidos, pois estes podem ser mais um golpista”, alerta o policial.